6 de setembro de 2025

Sala José Cândido recebe mostra fotográfica de Antônio Balloussier

A Sala José Cândido de carvalho recebe a parir da terça-feira, 19 de julho, a exposição "Entre Corpos e Fluxos", de Antônio Balloussier. A mostra fica em cartaz até 17 de oputubro.



A experiência do contato com fragmentos de um mundo "Entre corpos e fluxos", reunidas pelo fotógrafo Antônio Balloussier, não parece propor sentidos e nem mesmo oferecer respostas. Talvez possam ser tratados como lembranças de um instante passado, uma marca da finitude humana. Na compreensão do artista, "cada fotografia é um sopro, um desvio, uma dobra do tempo. Rostos e silhuetas que não contam uma história única, mas se espalham em mil direções possíveis".



Sobre o acaso e o enigma do motivo em fotografar o que encontra pela frente, Antônio explica ainda que "há corpos que se deixam capturar. E há os que escorrem. Esses são os que nos interessam: corpos porosos, em trânsito, imagens que não se deixam fixar". Ao sair de trabalhos experimentais em audiovisual e passar a explorar a fotografia, um tipo de registro de um momento qualquer, reconhece ainda que 'aqui, não há identidade sólida, nem contorno fechado. Só fluxo. Desejo. Devir. Linhas que atravessam a carne e seguem adiante, fazendo do corpo não um retrato, mas uma passagem".



As imagens presentes na exposição libertam, oferecendo o saber e o sabor da luz refletida de corpos, coisas e espaços da vida. Os deslocamentos gerados na interação com as fotos podem até, com sorte, nos ensinar a andar com os pés fora do chão, como canta o poeta.


Serviço



Exposição: "Entre Corpos e Fluxos", de Antônio Balloussier

Curadoria: Desirée Monjardim

Assistente de curadoria: Lina Ponzi

Abertura: 19 de agosto de 2025, às 18h

Visitação: Até 17 de outubro de 2025-2ª a 6ª, das 9h às 17h



Local: Sala José Cândido de Carvalho

Rua Presidente Pedreira, 98. Ingá, Niterói



27 de outubro de 2025
Como parte da programação do 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe, na terça-feira, 28 de outubro, o texto "Mandrágora", original de Nicolau Maquiavel, que conta a história do jovem Calímaco, que se apaixona por Lucrécia, esposa de um homem rico e tolo. Com a ajuda de um intermediário esperto, o jovem se passa por médico e convence o marido a usar uma "poção de mandrágora" em Lucrécia, com a desculpa de aumentar sua fertilidade, mas com o aviso de que o primeiro homem que tiver relações com ela após ingerir a poção morrerá. Lucrécia, então, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e, no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue do marido, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar sua casa. Serviço 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói - Mandrágora Datas: Terça-feira, 28 de outubro de 2025 Horário: 19h30 Duração: 45min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita (sem ingresso) | O teatro abre 30 minutos antes do início do espetáculo Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Avenida Visconde do Rio Branco, nº 880, Niterói
27 de outubro de 2025
Sucesso de público, o Manga Festival é um dos destaques da agenda em Paraty. A segunda edição vai acontecer na sede do Instituto Manga, em Paraty, no Rio de Janeiro, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é o destaque do evento. Na abertura da exposição, o festival irá mobilizar outras expressões artísticas da cultura tradicional e contemporânea presentes na localidade. A programação é gratuita, e aberta ao público de todas as idades. O Manga Festival faz parte do programa de desenvolvimento regenerativo do território, criado pelo Instituto Manga, como explica a gestora executiva da entidade, Mírian Machado. “O evento pretende destacar e celebrar as expressões de uma cultura constituída através do encontro de moradores de Paraty. A mostra fotográfica reúne imagens que refletem as raízes, os saberes e a vida cotidiana dos bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira – representações da cultura tradicional, caiçara e contemporânea do nosso território. Colaborar com a preservação dessa riqueza esclarece as forças moventes desse estudo, além da realização desse objeto de estudo, também chamado festival”, ressalta Mìrian. Dentre as atrações da 2ª edição do Manga Festival, a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é a mais aguardada pelo público, e será revelada no dia 1º de novembro, às 10h. A exposição vai apresentar fotos selecionadas por meio de convocatória pública que representam os bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira. O Instituto Manga, entidade responsável pela iniciativa, buscou mapear, por meio de imagens, expressões da cultura tradicional presentes nessas localidades. A mostra vai ocupar os muros e as fachadas da rua em que a sede da entidade fica situada. Um dos objetivos da exposição é colaborar com a preservação da memória coletiva, sua ancestralidade e importância. A programação tem início, no dia 30 de outubro, com um desfile dos integrantes da Escola Municipal Parque da Mangueira pelas ruas do bairro. Durante o trajeto, os participantes vão contando a história do local. Nesse mesmo dia, será realizado o “Tombamento Afetivo” do pé de manga, árvore símbolo do lugar e referência ao nome do bairro. No dia seguinte, 31 de outubro, acontece uma homenagem ao Mestre Cirandeiro. Haverá participações de cirandeiros e grupos de ciranda de Paraty. O ponto de encontro será na Praça da Paz, com cortejo até a Rua Prefeito Benedito Domingos Gama. Já no último dia, em 1º de novembro, acontece a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui”. Em seguida, é a vez da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá ministrar uma oficina de barreamento de uma casa (maquete) de estique. Oficinas de pipa e de rima também estão na agenda do evento. O encerramento acontece com uma ciranda e rima coletiva com os participantes da oficina.