24 de fevereiro de 2024

Orquestra Violões do Forte de Copacabana e Shalom abre sua temporada de concertos mensais

 

Com apresentação de obras chinesas, performances de dança e Kung Fu, concerto da orquestra formada por 25 jovens do Rio de Janeiro celebra também o Ano Novo Chinês

 

Neste próximo dia 24 de fevereiro, sábado, às 18h, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana e Shalom fará seu primeiro concerto do ano no Forte de Copacabana, abrindo sua tradicional série de concertos mensais no espaço, um dos pontos turísticos cariocas mais visitados. Além da abertura da temporada, a apresentação marca também a celebração do Festival da Primavera, também conhecido como Ano Novo Chinês. Para marcar a data, a orquestra executará quatro obras chinesas em seu repertório, todas com arranjos especialmente produzidos para o projeto. No mesmo dia, o evento contará com a participação de integrantes da Companhia RioMont de Dança Tradicional Chinesa e uma performance de Kung Fu. A Cia RioMont tem o patrocínio da CNPC Brasil.

 

Além dos violões, a Violões do Forte de Copacabana e Shalom reúne instrumentos como clarineta, flauta transversa, saxofone, trompete, trombone, teclado, percussão e bateria. Os jovens são convidados a apresentar músicas do repertório tradicional da MPB, muito conhecido pelo público, assim como músicas belíssimas de grandes nomes da nossa música, porém não tão conhecidas pelo grande público. 

 

O projeto é idealizado pelo Instituto Rudá, por meio da Lei Rouanet - Lei de Incentivo à Cultura e conta como mantenedores o Grupo Shalom e a CNOOC – PETROLEUM BRASIL. Já o patrocínio é da ONS-Sistema Nacional do Sistema Elétrico e da TIJOÁ Energia. O projeto conta ainda com o apoio cultural da FHE-POUPEX e da Associação de Arte e Cultura RioMont.

 

Orquestra Violões do Forte de Copacabana e Shalom 

 

Criada pelo Instituto Rudá, organização especializada em gestão de orquestras, e com idealização da produtora e empresária Márcia Melchior, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana é formada por 25 jovens que possuem de 13 a 21 anos, alunos da rede pública de ensino. Os componentes ensaiam uma vez por semana no Forte de Copacabana e ainda contam com ensino de apoio, como aulas de inglês. A Orquestra também é parceira da Orquestra Shalom, que a acompanha há 12 anos.

 

“O objetivo da Orquestra é capacitar os jovens para que eles cheguem a ingressar em orquestras profissionais, em orquestras das Forças Armadas, e que tenham um caminho profissionalizante, graças à música. Felizmente, ao longo dos anos, diversos estudantes da Orquestra ingressaram em projetos musicais e culturais, na academia, alguns chegando mesmo ao doutorado. Essa é a nossa maior missão”, diz Márcia Melchior.

 

Tendo realizado diversas apresentações neste tempo, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana vem cumprindo o papel de incentivar novos talentos, e de difundir a cultura musical, fazendo dessa arte um instrumento de inclusão social e formação profissional. Acreditando na modificação do indivíduo através da arte, o Instituto empreendeu ações educativas envolvendo jovens em situação de carência econômica e social, fazendo da música um elemento formador de comportamento. Além dos conhecimentos próprios à execução do instrumento escolhido, a música proporciona aos jovens amadurecimento, profissionalização e maior solidariedade entre os componentes da Orquestra.

 

SERVIÇO:

 

Orquestra Violões do Forte de Copacabana e Shalom 

Data: 24 de fevereiro, sábado

Horário: 18h

Local: Alameda do Forte de Copacabana - Praça Cel. Eugênio Franco, 1, Posto 6.

60 minutos. Grátis. Livre.

 

13 de junho de 2025
A Fundação de Arte de Niterói apresentou o projeto Memória Niterói, que tem como objetivo coletar e documentar a memória oral de personalidades e acontecimentos importantes na cultura niteroiense, abrindo caminho para novas gerações. Com direção de Alexandre Porto, o Memória Niterói é uma série leve e divertida, uma contação de histórias. Vamos receber artistas, produtores, gestores, historiadores e jornalistas, seus projetos e parceiros, seus desafios, conquistas e suores. Inspirado no 'Depoimentos para a Posteridade' do Museu da Imagem e do Som, o Memória Niterói quer homenagear niteroienses de nascimento e adoção, que de alguma forma contribuem para a construção do cenário artístico-cultural da Cidade Sorriso. Na primeira edição, ícones como os músicos Chico Batera, Ronaldo Bandolim e Paulinho Guitarra, se juntam à professora e historiadora Ismênia Martins e ao fotógrafo e jornalista Carlos Ruas. Eles contam fatos que viveram ao longo de décadas, consolidando Niterói como um polo de cultura e arte reconhecido nacional e internacionalmente. Fazer e promover arte é sempre um desafio num país com tantas carências socioeconômicas, mas Niterói sempre foi um celeiro e ainda hoje é uma das cidades que mais investe no setor. E isso é um motivo de orgulho. Preservar essa memória é um desafio e um legado que a Prefeitura Municipal e a FAN pretendem deixar para a sociedade. Os personagens Nascido em Madureira, em 1943, Francisco José Tavares de Souza ou Chico Batera é uma lenda da MPB. Baterista, percussionista e compositor, já tocou com alguns dos maiores artistas do mundo, como Sérgio Mendes, Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Rosinha de Valença, Jorge Ben, Ella Fitzgerald, Cat Stevens, Frank Sinatra, Joni Mitchell, Elis Regina, Gal Costa, The Doors, Arthur Maia e Djavan. Com uma trajetória invejável e uma carreira internacional, este niteroiense por adoção tem 7 discos gravados, um livro de memórias e ainda muitas histórias para contar. Um dos maiores bandolinistas do Brasil, o petropolitano Ronaldo do Bandolim já tocou com grandes nomes da nossa música nacional, como Marisa Monte, Chico Buarque, Raphael Rabello, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Jamelão, Ivan Lins, Ney Matogrosso, Cartola e Dino 7 Cordas. Radicado desde muito novo em Niterói, integrou o lendário Época de Ouro, conjunto criado por Jacob do Bandolim, e liderou os grupos Orquídea, Trio Madeira Brasil e Choro na Ribeira. Com o Época de Ouro chegou ao Free Jazz Festival, em 1985, e participando do projeto Brasil Musical, no mesmo ano. Nascido em 1954, o niteroiense Paulo Ricardo Rodrigues Alves, o Paulinho Guitarra, é um guitarrista conhecido pela época que tocou com a banda 'Vitória Régia', conjunto que acompanhava o cantor Tim Maia. Considerado o criador da guitarra funk brasileira, tocou com ainda com Cassiano, Hyldon, Carlos Dafé, Sandra de Sá, Gerson King Combo, Banda Black Rio, Celso Blues Boy, Cazuza e Marina Lima, além de integrar a banda niteroiense Alynaskyna. Lançou 5 álbuns solo, sendo o primeiro gravado em 1991 pelo selo Niterói Discos e os outros três pela "Very Cool Music", selo que ele mesmo criou. Professora Emérita da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde se graduou em História em 1967, a professora Ismênia Martins é doutora pela USP e tem pós-doutorado pela École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS), de Paris. Com atuação destacada e reconhecida nacionalmente no meio acadêmico, foi presidente da Fundação de Atividades Culturais de Niterói (FAC), atual FAN, de 1978 a 1980. Em sua gestão criou a Coordenação de Documentação e Pesquisa, atual DDP e comandou a compra do acervo fotográfico de Manoel da Paixão Coutinho da Fonseca, o Fonsequinha. Carioca da Lapa, com infância passada em Portugal, terra de seus pais, Carlos Ruas chegou a Niterói no início dos anos 1950 para exercer o ofício de fotógrafo num estúdio em Santa Rosa. Fotografou a cidade, suas paisagens e personagens, as festas nos clubes e os concursos de miss.
13 de junho de 2025
A Sala Quirino Campofiorito, do Centro Cultural Carlos Magno, recebe seu público para abertura, no sábado, 14 de junho, a partir das 09h, para a abertura da mostra "Boa lembrança...", mostra de Luiz Carlos de Carvalho, que conta com a curadoria de Luiz Sérgio de Oliveira. "Luiz Barba" volta como artista para o centro cultural que dirigiu em duas diferentes temporadas. À maneira do pintor, o gesto, por Luiz Sérgio de Oliveira Quantas vidas cabem em uma vida vivida? Quantas vidas somos capazes de viver? Quantas vezes pode um artista se reinventar, superando cápsulas que imobilizam sua obra e drenam a energia criativa desse artista? Independentemente da pertinência contida nessas indagações, elas logram respostas singulares na obra pictórica e nas reflexões de Luiz Carlos de Carvalho. Isso porque esse artista, nascido em Niterói, se deixa engajar, de modo intenso, com aquilo que seus desejos de pintura apontam, afirmando-se, acima de tudo, como pintor. Em diferentes suportes - tela, papel, corpo, os muros da cidade, com diferentes dispositivos que mediam a relação do pintor com as superfícies nas quais deita sua criatividade (pincéis, bastões, espátulas, réguas...), Luiz Carlos de Carvalho sabe onde sua pintura quer chegar. Articulando rigor e acaso, observação e juízo no fluxo da criação, o pintor pinta, à sua maneira, a geometria, a linha, o gesto, com eles criando um arabesco que assume sua marca, a marca de um pintor irrequieto. As cores que habitam essas pinturas raramente são aquelas que se oferecem íntegras nos tubos. Cores sofisticadas emergem de intrincadas baralhadas. Raramente essas cores rebuscadas são deitadas na superfície, seja ela qual for, obliterando as marcas do pintor. Ao contrário, essas superfícies são atacadas com traços e gestos que ostentam os vestígios do ato de pintar, seja em traços pequenos e curtos, ou em gestos largos e generosos, que reafirmam a singularidade da pintura e da criação. Esses mesmos traços que carreiam, entre contenções e sobriedades cromáticas, certo acento e afinidades com a tradição da geometria, expõem igualmente sua singularidade nas escrituras (muros, paredes, papéis, telas e corpos), antes que sua expansão em gestos largos invista contra a alvura da superfície do papel. Ao adentrarmos por esses emaranhados de linhas, gestos e geometria, é possível encontrar o pintor Luiz Carlos de Carvalho absorto pela tarefa nada simples de trazer para a pintura sua visão de mundo, em uma complexidade que não comporta simplificações. Para enfrentar esses desafios, Luiz Carlos de Carvalho não vacila e simplesmente pinta, com rigor e absoluta dedicação, deixando que a criação flua das pontas de seus dedos em direção à superfície a ser enfrentada e transformada pela pintura, entendida não como um ponto de chegada, mas como uma ponte para o mundo onde a vida é vivida. Sobre o artista: Luiz Carlos de Carvalho (Luiz Barba) nasce em Niterói em 1952. No ano de 1973, inicia seus estudos em Artes Visuais no MAM RJ; de 1978 a 1981, frequenta os cursos da Oficina de Gravura do Museu do Ingá, Niterói. Inicia a sua trajetória artística participando da XII Bienal de São Paulo em São Paulo (1973), Salão de Verão, MAM RJ (1975). Suas principais exposições individuais são: Gravuras e Desenhos, Galeria Funarte Macunaíma, RJ; Céu sobre Terra (pinturas), Museu do Ingá, RJ; Pinturas, Espaço Cultural Conselheiro Paschoal Cittadino RJ; Luiz Le Barba – à Gauche, Museu do Ingá, RJ. Desde então participa de diversas exposições coletivas de gravura no Brasil e exterior. As principais participações em mostras coletivas: 1979, LIS'79 -Lisbon International Exibition of Drawing, Portugal; III Salão Carioca de Arte, Palácio da Cultura, RJ; 1981; 3ª. Mostra de Desenho Brasileiro, PR (Convite especial de participação); 4ª. Mostra Anual de Gravura da Cidade de Curitiba, Curitiba (Indicação e prêmio) PR; 4º. Salão Nacional de Artes Plásticas, FUNARTE, RJ; 1982 ARTEDER'82: Mostra Internacional de Artes Gráficas, Bilbao, Espanha; 1983 Mail Art, Franklin Furnace, New York EUA; 2015 Dix au Cube à Paris, França; Intercâmbio Street Art Belleville / Niterói, Paris, França; 2019 Artistic in Residence Otawara, City Arts and Culture Research Institute, Otawara, Japão; 2020 SHOES BOX, Otawara City Arts and Culture Research Institute, Otawara, Japão; 2021 “Bate-Bola Epi Carnavalesca”, O lugar Arte Contemporânea Fábrica Bhering, RJ; 2022 SHOES BOX, Otawara City Arts and Culture Research Institute, Japão; Imaginário Periférico 20 Anos, Centro Cultural Capiberibe 27, RJ; Por Enquanto: Os Primeiros Quarenta Anos, Galeria de Arte Contemporânea UFF, Niterói R. À maneira do pintor, gesto – 50 Anos de Carreira, Museu do Ingá 2023. Serviço Exposição 'Boa Lembrança' Abertura: Sábado, 14 de junho, das 9h às 14h Visitação: De 14 de junho a 14 de julho de 2025 Horários: Horários: De segunda a sexta, das 10h às 17h; Sábado e domingo, das 09 às 14h; Classificação: Livre Local: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno - Sala Quirino Campofiorito End: Campo de São Bento, entrada pela rua Lopes Trovão