16 de abril de 2025

Jones A. de Almeida lança romance na Sala Carlos Couto em Niterói

A Sala Carlos Couto recebe na quarta-feira, 17 de abril, às 18h, Jones A. de Almeida para a Noite de Autógrafos do seu mais recente livro, o romance "O Enigma do último homem".


Na Ilha, onde "os mortais lamentam os mortais", um médico e filósofo compartilha suas reflexões sobre a arte do encontro. A dor, a alegria ("nossa maior vingança") e a busca por uma vida "bela, boa e justa", são temas entrelaçados no seu mais recente livro "O Enigma do Último Homem" (Editora Appris).


A obra, a olhos insuspeitos, revela uma narrativa dramática, fiel à tradição do "romance infinito", iniciada por Miguel de Cervantes. Com a imaginação no poder, o autor descreve, no contexto da periferia do Rio de Janeiro, a universalidade das experiências humanas.


Serviço


Noite de Autógrafos: "O Enigma do último homem", de Jones A. de Almeida

Data: Quarta-feira, 17 de abril de 2025

Horário: 18h

Classificação indicativa: Livre

Evento gratuito

Sala Carlos Couto - anexa ao Theatro Municipal de Niterói

End: Rua XV de Novembro, 35, Centro - Niterói

25 de dezembro de 2025
A Sala Nelson Pereira dos Santos, no Reserva Cultural, em São Domingos, vai ser palco da estreia da nova turnê da cantora sul-coreana Yerin: “Chapter Y in South America”. A apresentação em Niterói, no dia 30/01, marca o início de uma série de shows da ex-integrante do grupo de K-pop GFRIEND na América do Sul. Não é a primeira vez que o equipamento da Prefeitura de Niterói recebe artistas sul-coreanos. Em junho, o grupo de K-pop NTX realizou um encontro gratuito com os fãs no local. Segundo o diretor da sala, João do Corujão, isto revela a vocação da cidade para eventos internacionais e diálogos de trocas culturais de intercâmbio. “Temos acompanhado nas redes sociais a mobilização do público para conseguir assistir à cantora Yerin. Para nós, da Sala Nelson Pereira dos Santos, é uma honra, porque como diz o prefeito Rodrigo Neves, que construiu esta sala, ela nasceu vocacionada para ser multiuso. Temos aqui um pouco de tudo: espetáculos, congressos, seminários, bate-papo e exibição de filmes. É uma sala vocacionada para a pluralidade e diversidade de arte e cultura”, afirmou João do Corujão. Conhecida por canções como “Awake” e “Wayv”, Yerin chega ao continente inaugurando uma fase em que busca retomar o contato direto com o público, e o Brasil ocupa lugar central nesse percurso. “Estou super animada, especialmente pela energia incrível dos fãs brasileiros. Mal posso esperar para ver vocês em Niterói”, afirmou Yerin. Essa é a primeira vez da cantora no Brasil. Após a passagem por Niterói, a artista segue para São Paulo, no dia 31/01; Porto Alegre, no dia 02/02; Buenos Aires (Argentina), no dia 04/02; e Santiago (Chile), no dia 06/02. Os shows têm proposta intimista e são focados no reencontro com os fãs. Serviço: Data: 30/01/2026 (sexta-feira), a partir das 19h. Local: Sala Nelson Pereira dos Santos - Av. Visconde do Rio Branco, 880 — São Domingos, Niterói – RJ Classificação: 16 anos Ingressos: https://articket.com.br/e/5163/yerin-chapter-y-in-rio-de-janeiro
23 de dezembro de 2025
Com uma visão diferenciada sobre o próprio território, 20 jovens da Maré, na Zona Norte do Rio, registraram, pelas lentes das câmeras, o cotidiano do Complexo de Favelas em oficinas promovidas pela ONG Luta Pela Paz. O resultado das atividades integra a exposição “Olhares Negros”, que conta com minidoors distribuídos pelas ruas do conjunto de favelas até o dia 24 de dezembro. A iniciativa busca democratizar o acesso à arte. A população pode encontrá-las em ruas como a Principal, São Jorge, Joaquim Nabuco, do Campo, Maçaranduba e Teixeira Ribeiro, onde fica a sede da Luta Pela Paz. Para Samantha Oliveira, uma das artistas da mostra, a exposição contribui para mudar a imagem estigmatizada da favela. “É um lugar onde também existe a exposição de obras artísticas, existe o levante de pessoas a fim de trazer cultura e arte para comunidade e de incentivar a esperança dos jovens do território”. A mostra valoriza as narrativas e as perspectivas da juventude negra por meio da fotografia, promovendo a expressão artística, o reconhecimento de identidades e o resgate da memória coletiva da comunidade e da trajetória da ONG. “Para mim, é extremamente importante participar da exposição com um autorretrato representando outras mulheres negras e trans como eu, e fortalecendo esse vínculo que a ONG Luta Pela Paz tem com as pessoas à margem da sociedade, as quais não têm sequer uma perspectiva de viver da arte, de fazer arte, de ser reconhecida através das suas obras”, comenta Samantha Oliveira, uma das integrantes do projeto. A jovem, de 25 anos, natural do do Maranhão, veio para o Rio por causa da transfobia que vivia e da vontade de ocupar novos espaços. Foi ainda no Nordeste que conheceu a ONG, por meio da televisão. Em sua vida, a fotografia sempre teve um lugar especial e, por isso, decidiu participar do projeto Olhares Negros. As fotografias foram registradas durante as atividades do projeto. Para Gustavo “Gugah”, um dos alunos, o aprendizado transformou a vida da equipe e criou uma família. “Entrei para o projeto Olhares Negros como um Gustavo e estou saindo como outro. Esse processo de três meses mudou todos nós, tanto alunos quanto os professores. Foi muito bonito, rico de conhecimento e histórico. Quando olhamos para trás, temos orgulho de nos ver, nos sentimos emocionados. É muito lindo.” Ao longo de mais de 36h de aulas, os participantes foram estimulados a desenvolver a criatividade e a ampliar visões de futuro.