27 de outubro de 2023

Silvero Interpreta Belchior no Teatro Rival

O aclamado espetáculo “Silvero Interpreta Belchior” volta ao Rio de Janeiro para duas únicas apresentações nos dias 27 e 28 de outubro, no Teatro Rival. O multiartista Silvero Pereira, cearense como o compositor homenageado, usa toda sua força interpretativa, adquirida e lapidada durante os anos dedicados ao teatro, para emocionar a plateia e despertar nela uma outra maneira de se ouvir a obra de Belchior, que tem poesia poderosa e é atemporal, atravessando gerações.

Entre momentos divertidos, emocionantes e de introspecção, o roteiro conta com 15 músicas conhecidas do grande público, como “Sujeito de sorte”, “Como nossos pais”, “Alucinação”, “Medo de avião”, “A palo seco” e “Paralelas”. Silvero Pereira define assim o espetáculo: "este é um show cortante como faca, um corte profundo na alma. Aqui não estão canções suaves, corretas, mas, sim, palavras que ecoam feito navalhas. As canções são interpretadas por um conterrâneo de Belchior, um cearense de Mombaça, um menino latino-americano vindo do interior, um sujeito de sorte que driblou a fome e a sede por meio da arte. Apenas um ator, um cantor que dramatiza os versos e os atualiza em provocações do nosso tempo no intuito de ‘amar e mudar as coisas’, como cantou Belchior”. 



Sexta e Sábado às 19h30

27 a 28 de Outubro

TEATRO RIVAL - Rua Álvaro Alvim ,33 - Subsolo, Rio de Janeiro

 

22 de maio de 2025
O filme "O Agente Secreto" estreou no último domingo, 18 de maio, no 78º Festival de filmes de Cannes, foi aplaudido por 13 minutos e está concorrendo ao Palma de Ouro, principal prêmio do evento. O longa é dirigido e roteirizado por Kleber Mendonça Filho, co-diretor de Bacurau e outros sucessos, e protagonizado por Wagner Moura. Para a apresentação no festival, a delegação brasileira incluiu atores, membros da equipe técnica e autoridades do MinC, como a ministra Margareth Menezes, reforçando a importância do apoio estatal à cultura e ao cinema nacional. A produção contou com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), vinculado à Agência Nacional do Cinema (Ancine), com apoio do Ministério da Cultura (MinC). O FSA integra a chamada Lei do Audiovisual, um importante mecanismo de fomento que tem viabilizado grandes produções nacionais com reconhecimento internacional. Por meio desse incentivo, filmes de grande sucesso como Central do Brasil e O Auto da Compadecida também ganharam destaque e rodaram o mundo. Além disso, “O Agente Secreto” conta também com uma coprodução internacional envolvendo Brasil, Alemanha, França e Holanda e recebeu apoio de instituições culturais desses países. O FSA existe para fortalecer todo o setor de cinema e produção audiovisual no Brasil, desde a criação dos roteiros até a exibição dos filmes. O dinheiro usado para financiar os projetos vem de contribuições feitas por empresas do próprio mercado, como produtoras, emissoras de TV e operadoras de telecomunicações, como CONDECICE e FISTEL, por exemplo. Essas contribuições são obrigatórias por lei e ajudam a manter viva a produção cultural no país. “De forma resumida, a Lei do Audiovisual é uma forma de o governo apoiar a produção de filmes, séries e outros conteúdos no Brasil. As empresas que pagam impostos podem direcionar parte desse valor para projetos culturais, em vez de repassar tudo para o governo. Esse apoio ajuda a tirar do papel ideias que, de outra forma, talvez nunca fossem realizadas”, conta Vanessa Pires, CEO da Brada, maior e mais completa startup para buscar investimento de incentivo em impacto positivo. Além de permitir que ideias saiam do papel, os recursos da lei incentivam a profissionalização do setor, geram empregos, movimentam a economia criativa e fortalecem a imagem institucional das empresas que apoiam a cultura. “Os incentivos fiscais funcionam como um verdadeiro motor para o cinema brasileiro. É importante contar com parceiros mediadores que orientem empresas e produtores a entenderem como aproveitarem essas oportunidades, que vão muito além do financiamento e fortalecem a imagem institucional. Para o governo, é uma forma de apoiar não só a economia, mas a cultura e a identidade do país”, conclui Vanessa.
Por Mauricio Jose 22 de maio de 2025
A fotógrafa Giuliana Pacini apresenta, na exposição 'Ruínas e Lembranças: histórias da cidade de Niterói', um percurso sensível por espaços urbanos em estado de abandono. A mostra fica em cartaz no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, de 8 de maio a 8 de junho de 2025. Com curadoria de Alessandra Pacini, a exposição apresenta 35 imagens que costuram tempo, memória e perda, revelando cicatrizes quase apagadas da cidade sob o olhar delicado e político da artista. Giuliana compreende a fotografia como forma de expressão afetiva e crítica. Sem identificar os lugares retratados, a artista convida o público a reconhecer a cidade com seus próprios afetos e memórias. Suas imagens não restauram estruturas, mas reparam - no duplo sentido da palavra: olham atentamente e acolhem o que resiste. Nelas, o tempo não apaga, revela. 'Ruínas e Lembranças' propõe outra narrativa sobre Niterói, distante do discurso moderno e monumental. Uma cidade viva, marcada por ausências, onde a natureza reclama o que é seu e o abandono se transforma em vestígio, luto e beleza.  Serviço Exposição de fotos 'Ruínas e Lembranças: histórias da cidade de Niterói', de Giuliana Pacini Datas: De 08 de maio a 08 de junho de 2025 Horários de visitação: De terça a domingo, das 10 às 17h Entrada gratuita Classificação indicativa: Livre Local: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno - Galeria Quirino Campofiorito Campo de São Bento, entrada pelo Portão 2 - Lopes Trovão