16 de agosto de 2023

Rashid leva a turnê do disco Movimento Rápido dos Olhos ao Circo Voador

Em Movimento Rápido dos Olhos, Rashid entrega um novo formato de consumo para o público (ouça aqui). O quarto trabalho de estúdio é definido pelo artista como um álbum-áudio-filme e intercala as músicas com animação em quadrinhos ao longo de 15 faixas. Estas constroem uma jornada de mudanças regida pela evolução pessoal e pelos questionamentos às regras. Agora, no dia 22 de setembro (sexta-feira), o rapper leva esta experiência pela primeira vez para o palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro, e conduz, diretamente, o espectador pela imersão na saga do protagonista Samurai. Na ocasião, Rashid recebe a rapper Drik Barbosa para fazer o show de abertura. Os ingressos estão disponíveis (acesse aqui).


O disco apresenta uma nova faceta de Rashid, não só musicalmente, reforçando suas influências fora do rap, como também o artista multifacetado responsável por entregar uma nova experiência de consumo, sem estar preso a fórmulas e sem perder a sua marca nas rimas afiadas e necessárias. “Movimento Rápido dos Olhos é cinema para os ouvidos”, explica o cantor.


O repertório, além das novas canções, também contempla os principais sucessos da carreira do cantor paulistano como “Pipa Voada”, parceria com Emicida e Lukinhas, que conferiu o primeiro Disco de Diamante à trajetória do rapper; e “Bilhete 2.0”, colaboração com o carioca Luccas Carlos que rendeu ao artista um certificado de Platina Duplo.


Serviço:

Rashid @ Circo Voador, RJ
Data:
 22 de setembro (sexta-feira)
Horário:
21h00
Local:
Circo Voador
Endereço:
 R. dos Arcos, s/n - Centro, Rio de Janeiro
Ingressos:
Eventim



Valores:
1º Lote: R$ 60 (meia ou solidária) / R$ 120 (inteira)
2º Lote: R$ 70 (meia ou solidária) / R$ 140 (inteira)
3º Lote: R$ 80 (meia ou solidária) / R$ 160 (inteira)


28 de julho de 2025
Niterói volta a receber o projeto Pedal Cultural, iniciativa que combina cicloturismo, cultura, conhecimento e sustentabilidade. Realizado pela Niterói Experience, com apoio da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal das Culturas, o projeto retorna com uma novidade: agora são dois roteiros guiados e gratuitos, abertos ao público a partir dos 12 anos. As inscrições são feitas online. “Esse projeto junta duas paixões do niteroiense: ciclismo e cultura. O Pedal Cultural inclui toda a família em uma atividade saudável, sustentável e que apresenta à nossa população parte da sua própria história. Hoje, Niterói conta com 86 km de malha cicloviária, e o NitBike é um sucesso com o público. Iniciativas como o Pedal Cultural expandem os horizontes de como a cidade pode ser vivida e ressignificam caminhos que são vistos apenas como passagem. Convido todos a participarem das próximas edições!”, afirmou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O primeiro passeio, o Roteiro Ecológico, será realizado em 3 de agosto, às 9h, na Região Oceânica. O foco será a sensibilização para as questões ambientais urbanas e a valorização dos ecossistemas locais. Durante o percurso, os ciclistas visitarão o Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis e o Centro Eco Cultural Sueli Pontes. Guiado por um biólogo, o trajeto inclui observação da fauna e da flora, reflexões sobre os impactos da ação humana e apresentação de estratégias de preservação ambiental. “O bem-estar, a saúde e a ocupação criativa dos espaços da cidade também fazem parte do que entendemos como cultura do bem-viver. Esse projeto mostra que o direito à cultura pode estar presente no cotidiano, promovendo pertencimento, consciência ambiental e qualidade de vida”, destaca o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. Já o segundo passeio, o Roteiro Histórico-Cultural, acontecerá em 10 de agosto, a partir das 9h, com percurso pelos bairros do Centro, Ingá, São Domingos e Boa Viagem. Com paradas em pontos de relevância histórica, arquitetônica e cultural, a proposta é transformar o trajeto em uma linha do tempo viva, despertando o sentimento de pertencimento e valorizando o patrimônio material e imaterial da cidade. Ao longo do caminho, os participantes também poderão conhecer museus e centros culturais. No dia 17 de agosto, será realizado novamente o Roteiro Região Oceânica (Ecocultural) e no dia 24, o passeio pelo Centro (Histórico-cultural). Com quilometragens acessíveis – 5 km no percurso histórico e 11 km no ecológico – o projeto é indicado para todos os níveis de ciclistas, desde iniciantes até profissionais. As atividades acontecerão quatro domingos por mês, com calendário em definição. Para participar, não é necessário se inscrever previamente. No entanto, aqueles que desejarem receber a camisa oficial do projeto devem preencher o formulário disponível em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSej1FtcpOTdXiW45dFhTVDzx66Rm_UuyZlua6a0lI6xS5fn2A/viewform SERVIÇO: Pedal Cultural – Edição 2025 Quando: a partir de 03 de agosto Classificação etária: a partir de 12 anos Nível de esforço: iniciante Participação: gratuita e aberta ao público Camisa oficial: mediante preenchimento do formulário divulgado nas redes sociais da Secretaria Municipal das Culturas (SMC) Dia 03/08/2025 - Roteiro Região Oceânica (Ecocultural) Dia 10/08/2025 - Roteiro Centro (Histórico-cultural) Dia 17/08/2025 - Roteiro Região Oceânica (Ecocultural) Dia 24/08/2025 - Roteiro Centro (Histórico-cultural)
28 de julho de 2025
Uma galeria de retratos de autorretratos de artistas mulheres, todas emblemáticas à história da arte no Ocidente, América Latina, Leste Europeu, Oriente Médio e Brasil. Este é o mote de “Não Sou Teus Olhos”, individual que a artista Beth Ferrante apresenta no dia 6 de agosto, na Galeria Candido Mendes, com curadoria de Denise Araripe. Trata-se de uma contraofensiva à misoginia da história oficial da arte enquanto forma aguda da história da cultura ou das sociedades, marcada por programática supressão das contribuições femininas. Em pequenos e médios formatos, os retratos reunidos sugerem certa inconclusão antipreciosista, entregam bustos frontais, de escala direta – sob relação aproximada com o sujeito da experiência, e individualizações gestuais e cromáticas flexibilizando os campos visuais. Não obstante, o contexto adverso envolvendo as biografias em jogo (cujos tempos históricos desiguais retêm como único traço comum o sinal negativo do lugar social da artista mulher), há nessas representações de autorrepresentações a explícita ação de Ferrante de subjetivar subjetividades alheias, não importando acréscimos que as levem a uma crise. “O pressuposto é um enfrentamento e um revisionismo crítico que exceda o caráter elogioso da citação – uma das chaves da apropriação características da pós-Modernidade. Daí a ideia de assumir flagrantes desvios das obras-referências, em lugar de mimetizá-las. Destaco o aparecimento dos textos feministas atuais em retratos das impressionistas Eva Gonzalès e Berthe Morisot, a presença da cor conceitual e antinaturalista no isolado ‘Djanira’, do azulado tabagismo ‘anti-status quo’ e os fragmentos de falas conscientes da cineasta argentina Maria Luiza Bemberg, da artista visual guatemalteca Margarita Azurdia, da multidisciplinar mexicana Maria Eugênia Chellet e da mineira Teresinha Soares, pioneira da performance e do debate de gênero. Todas elas integrantes de movimentos por direitos civis das mulheres, reivindicando igualdade política, social e jurídica”, diz Ferrante. “Não proponho transformar o passado, mas escutá-lo criticamente”. Saiba mais sobre Beth Ferrante Beth Ferrante é artista visual, com graduação em História (UCAM/Rio, 2008) e Especialização em História da Arte e da Arquitetura no Brasil (PUC-Rio, 2010). A partir de 2003, no Rio de Janeiro, faz formação em arte contemporânea com José Maria Dias da Cruz, João Magalhães, Luiz Ernesto e Daniel Lannes, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage; com Charles Watson no ateliê-residência ‘Dynamics Encounters’; na Escola sem Sítio, com Cadu, Efraim Almeida e Marcelo Campos. Atualmente integra o grupo de trabalho da oficina ‘Antiformas da Intervenção’ na EAV-Parque Lage – sob a orientação de David Cury, com foco em conceitualidade e experimentalidade. Sua pesquisa em pintura propõe conceitualmente uma ‘Galeria de Retratos de Autorretratos de artistas mulheres suboficializadas pela História da Arte, tendo como linhagem o Neoexpressionismo dos anos 1980 e, como questão de frente, uma (re)ação neofeminista. Participou das exposições coletivas Progetto Imago Mundi (Fondazione Giorgio Cini, Veneza, 2016); Do Tempo ao Tempo que Desaparece (Galeria Modernistas, Rio, 2016); Complementares (Galeria do Café Baroni, Rio, 2016); Projeto Farol ‘Poesia do Dia a Dia’ (Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio, 2017; Carpintaria para Todos (Galeria Fortes D’Aloia Gabriel, 2017; Flutuantes (Paço Imperial, Rio, 2018); Invasões Poétiks (Caixa Preta, Rio, 2018); A Melancolia da Paisagem (Galeria Sem Título, Fortaleza, 2019); Salão Ubatuba de Arte Contemporanea, (Ubatuba, 2019); Territórios Insustentáveis (Galeria do Consulado Argentino, Rio, 2022); Assoma (EAV-Parque Lage, Rio, 2023); Notícias à Boca Miúda de um Mundo sem Rumo (Galeria Paulo Branquinho, Rio, 2023); Sismais Sinais (EAV-Parque Lage, Rio, 2023); Onde Certezas Corrompem (EAV- Parque Lage, Rio, 2024; Sob o Teto do Tempo (Casa do artista Gerson Pinheiro, Rio, 2024); Tempo, Tempo, Tempo (Galeria Pop-Up, Rio, 2024); A Arte que nos une (Galeria do Consulado Argentino, Rio, 2004); Giro Abissal (Galeria do Consulado Argentino, Rio, 2004); Caminho de Devaneios (Centro Cultural dos Correios, Rio, 2024); Mata Mata (EAV-Parque Lage, Rio, 2024). Serviço “Não Sou Teus Olhos” - exposição individual de Beth Ferrante Curadoria: Denise Araripe Abertura: dia 6 de agosto, quarta-feira, das 17h às 21h Visitação: até 28 de agosto de 2025 Local: Galeria Candido Mendes Endereço: Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema Funcionamento: de segunda a sexta, das 14h às 19h; aos sábados, das 14h às 18h Contatos: beth.ferrante@gmail.com/@bethferrantevisualarts Entrada gratuita