15 de março de 2024

Niteroiense lança antologia poética sobre empoderamento feminino

Em comemoração ao mês da Mulher, o Teatro Popular Oscar Niemeyer, no Centro de Niterói, vai receber no sábado, 16 de março, às 19h, o lançamento da Antologia Poética: Empodera, mulher!. O livro, publicado pela Vira-Tempo Editora, fala sobre empoderamento feminino e a busca pela igualdade entre os gêneros, buscando maior e melhor participação das mulheres na sociedade. O evento contará com sessão de autógrafos e show acústico.
 
A obra, organizada pela escritora Amanda Almeida, fala sobre o empoderamento das mulheres e conta com textos de 65 escritoras, "Entendemos que a igualdade de direitos perpassa a sociedade em todas as esferas, incluindo a familiar, empregatícia, acadêmica, literária e outras", frisou.
 
E a niteroiense ainda escreveu a 'orelha' da coletânea, onde frisa que 'historicamente, as mulheres enfrentaram barreiras significativas ao tentar entrar e se destacar no campo literário. Menos oportunidades, estereótipos de gênero, discriminação, são alguns dos entraves enfrentados até hoje. Trouxemos, pois, nesta antologia, mulheres autoras de versos empoderados, já que acreditamos que a escrita feminina em si constitui um ato de empoderamento', ponderou. 


Amanda Almeida é servidora pública, professora, escritora, educadora social, cidadã fluminense e natural de Niterói. Ocupa a cadeira nº 43 da Academia Fluminense de Letras (AFL). Faz doutorado em Educação na Universidade Federal Fluminense (UFF), é mestre em Estudos de Literatura/ UFF, psicóloga em formação pela UERJ entre outros cursos. Tem diversos livros publicados. 
 
Serviço
 
Lançamento da Antologia Poética: Empodera, mulher! - Orgnizada por Amanda Almeida 
Data: Sábado, 16 de março de 2024 
Horário: 19h 
Classificação indicativa: Livre 
Evento gratuito  
Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer 
End: Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/n, Centro - Niterói

 

25 de dezembro de 2025
A Sala Nelson Pereira dos Santos, no Reserva Cultural, em São Domingos, vai ser palco da estreia da nova turnê da cantora sul-coreana Yerin: “Chapter Y in South America”. A apresentação em Niterói, no dia 30/01, marca o início de uma série de shows da ex-integrante do grupo de K-pop GFRIEND na América do Sul. Não é a primeira vez que o equipamento da Prefeitura de Niterói recebe artistas sul-coreanos. Em junho, o grupo de K-pop NTX realizou um encontro gratuito com os fãs no local. Segundo o diretor da sala, João do Corujão, isto revela a vocação da cidade para eventos internacionais e diálogos de trocas culturais de intercâmbio. “Temos acompanhado nas redes sociais a mobilização do público para conseguir assistir à cantora Yerin. Para nós, da Sala Nelson Pereira dos Santos, é uma honra, porque como diz o prefeito Rodrigo Neves, que construiu esta sala, ela nasceu vocacionada para ser multiuso. Temos aqui um pouco de tudo: espetáculos, congressos, seminários, bate-papo e exibição de filmes. É uma sala vocacionada para a pluralidade e diversidade de arte e cultura”, afirmou João do Corujão. Conhecida por canções como “Awake” e “Wayv”, Yerin chega ao continente inaugurando uma fase em que busca retomar o contato direto com o público, e o Brasil ocupa lugar central nesse percurso. “Estou super animada, especialmente pela energia incrível dos fãs brasileiros. Mal posso esperar para ver vocês em Niterói”, afirmou Yerin. Essa é a primeira vez da cantora no Brasil. Após a passagem por Niterói, a artista segue para São Paulo, no dia 31/01; Porto Alegre, no dia 02/02; Buenos Aires (Argentina), no dia 04/02; e Santiago (Chile), no dia 06/02. Os shows têm proposta intimista e são focados no reencontro com os fãs. Serviço: Data: 30/01/2026 (sexta-feira), a partir das 19h. Local: Sala Nelson Pereira dos Santos - Av. Visconde do Rio Branco, 880 — São Domingos, Niterói – RJ Classificação: 16 anos Ingressos: https://articket.com.br/e/5163/yerin-chapter-y-in-rio-de-janeiro
23 de dezembro de 2025
Com uma visão diferenciada sobre o próprio território, 20 jovens da Maré, na Zona Norte do Rio, registraram, pelas lentes das câmeras, o cotidiano do Complexo de Favelas em oficinas promovidas pela ONG Luta Pela Paz. O resultado das atividades integra a exposição “Olhares Negros”, que conta com minidoors distribuídos pelas ruas do conjunto de favelas até o dia 24 de dezembro. A iniciativa busca democratizar o acesso à arte. A população pode encontrá-las em ruas como a Principal, São Jorge, Joaquim Nabuco, do Campo, Maçaranduba e Teixeira Ribeiro, onde fica a sede da Luta Pela Paz. Para Samantha Oliveira, uma das artistas da mostra, a exposição contribui para mudar a imagem estigmatizada da favela. “É um lugar onde também existe a exposição de obras artísticas, existe o levante de pessoas a fim de trazer cultura e arte para comunidade e de incentivar a esperança dos jovens do território”. A mostra valoriza as narrativas e as perspectivas da juventude negra por meio da fotografia, promovendo a expressão artística, o reconhecimento de identidades e o resgate da memória coletiva da comunidade e da trajetória da ONG. “Para mim, é extremamente importante participar da exposição com um autorretrato representando outras mulheres negras e trans como eu, e fortalecendo esse vínculo que a ONG Luta Pela Paz tem com as pessoas à margem da sociedade, as quais não têm sequer uma perspectiva de viver da arte, de fazer arte, de ser reconhecida através das suas obras”, comenta Samantha Oliveira, uma das integrantes do projeto. A jovem, de 25 anos, natural do do Maranhão, veio para o Rio por causa da transfobia que vivia e da vontade de ocupar novos espaços. Foi ainda no Nordeste que conheceu a ONG, por meio da televisão. Em sua vida, a fotografia sempre teve um lugar especial e, por isso, decidiu participar do projeto Olhares Negros. As fotografias foram registradas durante as atividades do projeto. Para Gustavo “Gugah”, um dos alunos, o aprendizado transformou a vida da equipe e criou uma família. “Entrei para o projeto Olhares Negros como um Gustavo e estou saindo como outro. Esse processo de três meses mudou todos nós, tanto alunos quanto os professores. Foi muito bonito, rico de conhecimento e histórico. Quando olhamos para trás, temos orgulho de nos ver, nos sentimos emocionados. É muito lindo.” Ao longo de mais de 36h de aulas, os participantes foram estimulados a desenvolver a criatividade e a ampliar visões de futuro.