26 de novembro de 2023

Missa com canto gregoriano no Mosteiro de São Bento acontece neste domingo

uma mescla da arte, cultura e religião 


Além da ênfase religiosa, as missas com canto gregoriano do secular mosteiro católico, são uma das principais atrações artísticas e culturais da cidade do Rio de Janeiro.


Fundado em 1590 por monges vindos da Bahia, o Mosteiro Beneditino do Rio de Janeiro foi construído a pedido dos próprios habitantes da recém-fundada cidade de São Sebastião. Em pleno centro da grande metrópole, conserva-se como um lugar de silêncio e oração. A visita é restrita à Igreja Nossa Senhora de Montserrat, anexa ao Mosteiro. Detalhes como o portão em ferro art nouveau e os altares em jacarandá cobertos por ouro são impressionantes. A riqueza de detalhes no interior da igreja é fascinante. As talhas douradas folheadas a ouro 18 quilates levaram décadas para serem concluídas. O esplendoroso altar-mor, com seus dois impressionantes lampadários de prata, tem ao centro a imagem da titular da Igreja Abacial, Nossa Senhora do Monserrate, ladeada por São Bento e Santa Escolástica. Ao longo de toda a nave, estão distribuídas oito capelas laterais. Seus retábulos têm um delicado trabalho de talha e uma profusão de detalhes que podem consumir horas de apreciação, que se estendem ainda mais quando os olhos se voltam para o teto, onde pinturas contam a história de São Bento. No segundo andar, restrito aos monges, está instalado um precioso órgão datado de 1773, com aproximadamente 3.800 tubos, que é tocado apenas por dois monges organistas e eventuais convidados. O Mosteiro de São Bento é um dos principais monumentos de arte colonial do Rio e do país.


A missa acontece aos domingos, às 10h.

 

Mosteiro de São Bento

Rua Dom Gerardo, 68, centro, Rio de Janeiro. Aos domingos missa com cantos gregorianos sempre às 10 horas.

 

27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff
26 de maio de 2025
A programação da Casa Light está a todo vapor e reserva grandes surpresas para a última semana de maio. Já na próxima terça-feira, 27 de maio, o palco recebe Chico Chico, cantor e compositor que nos conduz por uma jornada musical suave e intensa. Acompanhado pelo pianista Pedro Fonseca e pelo contrabaixista Guto Wirtti, ele apresenta um repertório exclusivo com sucessos da carreira, faixas inéditas e releituras de grandes compositores. Filho de Cássia Eller, Chico imprime sensibilidade e autenticidade em cada interpretação, criando uma atmosfera de pura conexão com o público. Na quinta-feira, 29 de maio, é a vez de Hamilton de Holanda, um dos maiores nomes do bandolim brasileiro. Com técnica apurada e paixão pela música, Hamilton mistura choro, jazz e MPB em uma performance marcante. Com mais de duas décadas de carreira, dois Grammy Latino e reconhecimento internacional, ele transforma o palco em uma verdadeira celebração da música brasileira. Ambos os shows estão com ingressos a R$ 10, têm curadoria de Rafaello Ramundo e acontecem em um espaço exclusivo para apenas 150 pessoas, criando uma experiência única de proximidade com os artistas. Em comemoração aos 120 anos da Light, o festival reforça seu compromisso com a cultura e o acesso democrático à arte de qualidade. Serviço Festival Casa Light Teatro Laura Alvim – Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema, Rio de Janeiro • Chico Chico – 27 de maio (terça-feira) • Hamilton de Holanda – 29 de maio (quinta-feira) Ingressos: R$ 10,00 Vendas abertas no site da Funarj