13 de julho de 2025

“MAC de Colorir: uma (não) exposição entre linhas e cores”

O que férias escolares, livros de colorir e museu têm em comum? Tudo! A partir do dia 12 de julho até 24 de agosto, o MAC Niterói propõe uma experiência inédita na Varanda: “MAC de Colorir: uma (não) exposição entre linhas e cores”. 


Nesta exposição você é público, artista e também crítico de arte, por que não? Uma grande ilustração para ser pintada coletivamente na parede, versões menores para você pintar individualmente e folhas em branco para você criar o que sua imaginação mandar. E todas as suas obras podem ficar expostas no museu, já pensou?


No fim, um espaço para aprender mais sobre arte e provocar reflexões, além de uma parede para você fazer a foto e postar sua arte no museu.


De terça a domingo, das 10h às 18h (entrada até 17h30). Ingressos a venda no local, pagamento em dinheiro: R$16 a inteira e R$8 a meia. Pessoas nascidas ou que moram em Niterói, estudantes da rede pública e quem chega de bicicleta no museu não paga. Ah, e às quartas-feiras a entrada é gratuita para todo mundo.



13 de julho de 2025
Mostra “Filmes Cubanos Restaurados” – A partir do dia 22 de julho, a CAIXA Cultural do Rio de Janeiro embarca em uma viagem no tempo, na qual filmes do cinema cubano, que passaram por uma restauração histórica, serão exibidos gratuitamente. Com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, sob curadoria de Silvia Oroz e Gregory Baltz, a mostra “Filmes Cubanos Restaurados” exibe ao público carioca uma seleção de obras icônicas do cinema cubano, agora com uma maior qualidade de imagem e som. Como convidadas especiais Mirtha Ibarra (atriz de cinema, teatro e televisão) e Lola Calviño (Ex-vice diretora da EICTV e Vice-diretora da Cinemateca de Cuba), duas expoentes do cinema cubano. Até o dia 3 de agosto serão exibidos 15 filmes, divididos entre 8 longas-metragens e 7 curtas. Será uma oportunidade única de celebrar a memória cinematográfica de Cuba e seu impacto cultural duradouro no continente latino-americano. Vale ressaltar que sob a direção de Luciano Castillo, a Cinemateca de Cuba vem realizando um importante trabalho de restauração e difusão dos grandes clássicos cubanos. A mostra preparou uma programação diversificada, reunindo especialistas para debater o cinema cubano e a preservação audiovisual. O público poderá participar de um bate-papo com Mirtha Ibarra sobre o clássico “Morango e Chocolate” (Fresa y Chocolate), além de uma conversa com Lola Calviño sobre o trabalho da Cinemateca Cubana na restauração de filmes. Haverá também debates com Silvia Oroz, Mirtha Ibarra e Lola Calviño, explorando a história do cinema cubano, enquanto Fábio Vellozo e Hernani Heffner, da Cinemateca do MAM-RJ, discutirão os desafios da preservação audiovisual na América Latina. Como destaque, Afrânio Mendes Catani ministrará uma masterclass sobre a obra do renomado cineasta Tomás Gutiérrez Alea. Para garantir acessibilidade, o evento contará com sessões adaptadas, incluindo legendas descritivas. Essa iniciativa oferece uma valiosa oportunidade para aprofundar o conhecimento sobre a produção cinematográfica cubana e sua importância cultural. A ideia de produzir a mostra surgiu em 2024, em uma conversa entre os curadores em uma viagem por Cuba, México, Argentina. “Estou dirigindo um documentário sobre a vida e a obra de Silvia Oroz, que tem uma importância ímpar dentro do cinema latino-americano. Em Cuba, durante uma das entrevistas que realizamos com Luciano Castillo, diretor da Cinemateca de Cuba – em meio a essa conversa sobre a trajetória cinematográfica do país, e enquanto lembrávamos com entusiasmo de comediantes como Piñeiro y Garrido -, Luciano mencionou que alguns filmes cubanos estavam sendo restaurados. Foi nesse contexto que surgiu, espontaneamente, a ideia de realizar uma mostra dedicada aos filmes cubanos restaurados”, conta o realizador Gregory Baltz. (Nota: Silvia vive no Brasil desde 1979, quando fugiu da ditadura argentina). Dentre os filmes que estão na programação, há de destacar “Morango e Chocolate” (Fresa y Chocolate, 1995) de Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío, que foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional. Outro clássico de Tomas Gutiérrez Alea que será programado é Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo, 1968), exibido em cópia restaurada no Festival de Cannes, em 2016, reafirmando a relevância do cinema cubano no cenário internacional. Também vale uma lupa para “La Muerte de un Burocrata” (A Morte de um Burocrata), restaurado pelo Academy of Motion Picture Arts and Sciences (Archives). O filme passou em 2019 no Venice Classics uma sessão de clássicos restaurados no festival de Veneza. A lista se completa com os longas-metragens “Giselle” (Giselle) – 1965, “Lucía” (Lucía) – 1968, “Uma Luta Cubana Contra os Demônios” (Una Pelea Cubana contra los Demonios) – 1971, “De Certa Maneira” (De Cierta Manera) – 1974, “A Última Ceia” (La Ultima Cena) – 1976, e os curtas-metragens “Irei a Santiago” (Ire a Santiago) – 1964, “Fábrica de Tabaco” (Excursion a Vueltabajo) – 1965, “Ilha do Tesouro” (Isla del Tesoro) – 1969, “Poder Local, Poder Popular” (Poder Local, Poder Popular) – 1970, “Guanabacoa, a Crônica da Minha Família” (Guanabacoa, Cronica de Mi Familia) – 1966, “E Temos Sabor” (Y Tenemos Sabor) – 1967 e “Atenção Pré-natal” (Atención Prenatal) – 1972.  Serviço: Mostra “Filmes Cubanos Restaurados” De 22 de julho a 3 de agosto de 2025 CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Unidade Passeio Rua do Passeio, 38 – Centro, Rio de Janeiro/RJ Acesso para pessoas com deficiência Entrada Gratuita
13 de julho de 2025
A partir de 12 de julho, o Museu de Arte do Rio inaugura a exposição “Telma Saraiva e a fascinação do mundo”, dedicada à trajetória da artista cearense que marcou a história da fotopintura no Brasil. Atuando desde os anos 1940 no município de Crato, no Cariri, Telma Saraiva comandou o Foto Saraiva — único estúdio fotográfico gerido por uma mulher na região — e criou uma estética própria ao colorir retratos com tintas, entre minúcia técnica e imaginação artística. A curadoria é assinada por Bitu Cassundé, Amanda Bonan e Marcelo Campos. As fotopinturas produzidas por Telma revelam uma atenção minuciosa aos gestos, vestimentas e expressões de seus clientes, geralmente representados com teatralidade, em composições que evocam a aura glamourosa do cinema – principalmente o hollywoodiano dos anos 1950. Ao mesmo tempo, seus autorretratos exploram a performance da identidade: ela se transforma diante da câmera, assumindo papéis e desafiando as convenções de representação vigentes em seu tempo. “A exposição apresenta o fabuloso mundo da fotógrafa cearense Telma Saraiva, e as diferentes estratégias que ela utiliza na reinvenção do seu mundo, por meio da fotografia e do cinema. É através da linguagem da fotopintura, que ela subverte sua imagem transformando-a em diferentes personagens, inspirados nas divas do cinema. Além do conjunto de autorretratos desenvolvidos a partir dos anos de 1940, a mostra evidencia a sofisticação dos álbuns de retrato com registros dos filhos e seu trabalho incansável no estúdio de fotografia na cidade do Crato, Ceará. Na mostra Telma Saraiva e a Fascinação do Mundo, o público conhecerá o seu protagonismo feminino e a sua relevância nas estratégias relacionadas a imagem, ficção e performatividade, a partir do Cariri cearense”, destaca o curador convidado Bitu Cassundé. Exposição “Telma Saraiva e a fascinação do mundo” • Abertura: 12 de julho de 2025, a partir das 11 horas, com conversa de galeria com os curadores. • Local: Museu de Arte do Rio/ MAR • Endereço: Praça Mauá, 5 – Rio de Janeiro • Entrada gratuita para abertura