11 de maio de 2022

Canal "Heróis da Poltrona" avalia o novo Doutor Estranho

"Heróis da Poltrona"

                   

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Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e a sagacidade da Marvel


Alô, meus heróis!


 Diante do inevitável desgaste no gênero de filmes de super heróis, é interessante perceber que a Marvel apostou em novos elementos para esse filme, a começar pela direção do consagrado Sam Raimi neste segundo filme da franquia do mago mais poderoso da Marvel. Em um filme onde o diálogo entre elementos dos gêneros de aventura e terror é constante, percebemos fluidez no roteiro (embora este não seja muito elaborado), cenas visualmente deslumbrantes e uma atuação sólida e notável, especialmente de Benedict Cumberbatch e Elizabeth Olsen.

 Em um filme de duas horas e cinco minutos que poderia durar tranquilamente mais uns vinte minutos pelo interessante enredo, Raimi consegue introduzir a lógica do elaborado multiverso da Marvel de forma simples e coerente. Destaque para o carisma da América Chavez, personagem vivida por Xochitl Gomez que terá papel chave no futuro do MCU, para trilha sonora composta pelo brilhante Danny Elfaman (Beetlejuice, Batman de 89, Homem aranha de 2002) e para a ampliação do universo místico da Marvel, embora sem aprofundamento da sua mitologia. Chton, um dos deuses ancestrais, fonte originária do livro Darkhold usado pela Feiticeira Escarlate, é meramente citado, assim como outros elementos dos quadrinhos. Muita coisa fica na camada superficial, mas é um sacrifício que acaba servindo positivamente ao ritmo do filme e ao seu real foco, a resposta à seguinte pergunta: Até que ponto você chegaria para escapar de uma realidade triste e construir uma alternativa boa para a sua vida, ainda que sacrificante para a vida de outros?

 Olsen e Cumberbatch contracenam muito bem, tendo pelo menos duas cenas de diálogo incríveis. O próprio Cumberbatch contracenando com ele mesmo nos traz momentos interessantes e até divertidos e só revelam o grande talento dele. Mas certamente um dos destaques desse filme é a evolução da personagem Wanda Maximoff, desta vez consolidada como Feiticeira Escarlate, uma das mais poderosas e perigosas personagens da Marvel. Nos quadrinhos ela já derrotou sozinha a equipe completa dos Vingadores e neste filme a extensão do seu poder (ampliado pelo Darkhold) e determinação para curar suas dores é comovente. Especialmente para quem acompanhou as perdas dela em Guerras Infinitas e Wandavision. O arco da Feiticeira Escarlate a torna uma heroína interessante, mas também uma das melhores vilãs do MCU.

 Sam Raimi completa esta obra com excelentes enquadramentos, boa configuração técnica, fotografia bem feita, um bom deslumbre visual. E de quebra, muita autoreferência, especialmente ao clássico EvilDead (Uma noite alucinante), seja nas ótimas cenas do Estranho Zumbi, nas cenas da Feiticeira Escarlate ou mesmo nas engraçadas cenas do icônico ator Bruce Campbell, protagonista no filme dos anos 80. A experiência do filme só vai ser frustrante para quem vive de expectativas das teorias da conspiração da internet que ficam inventando mil e uma participações nos filmes da Marvel e acreditam que todo novo filme será como Vingadores: Ultimato, o que é impossível. Para nós, é uma alegria ler nos créditos do filme que “Doutor Estranho retornará”. Esperamos que seja em breve.


Raphael de Assis

 Confira abaixo o vídeo do canal Heróis da Poltrona, dessa semana, na íntegra:

Nota do filme (de 1 a 5 almofadas) pela avaliação do Heróis da Poltrona foi 4,5 almofadas

29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff