16 de maio de 2022

Estação da Leopoldina, abandonada há anos, será revitalizada

O destino do terminal tem sido alvo de imbróglios na Justiça desde 2013. Um acordo assinado entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Supervia promete revitalizar a Estação Ferroviária da Leopoldina, no Centro do Rio. Os trabalhos de restauro vão incluir reparos nos pisos, revestimentos, laje e instalações elétricas. A informação foi dada pelo jornal O Globo.


Pelo trato, a concessionária que administra o serviço de trens no Rio ficará responsável pela reforma das quatro plataformas por onde circulavam os trens e a gare, nome do pátio da área de embarque dos passageiros. Já o prédio de quatro andares na Rua Francisco Bicalho, é de responsabilidade conjunta da União e do Estado do Rio, que prometeu construir um Mercado Público. O projeto, contudo, ainda não saiu do papel.


A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que uma empresa foi contratada para realização do projeto necessário às obras futuras e que “foram estabelecidos entendimentos e providências administrativas no sentido dar início à efetiva restauração do prédio, além da busca por entendimento com ente federativo local”.

Pelo acordo entre a SuperVia e o MPF, os pisos e revestimentos centenários das plataformas serão recuperados, assim como a rede de iluminação e o sistema de águas pluviais. Já na gare, além das revitalizações, as telhas e o forro interno da cobertura vão ser substituídos, e os dois banheiros públicos existentes passarão por reforma. Também será instalado um sistema de proteção contra descargas atmosféricas.


No interior da estação, será instalado, no prazo de até um ano após a conclusão da reforma, um centro cultural com investimento mínimo previsto de R$ 500 mil. As intervenções deverão seguir o projeto executivo que foi apresentado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


O MPF tenta a recuperação do espaço desde 2013. Em 2021, o juiz Paulo André Espirito Santo, da 20ª Vara Federal do Rio, declarou, após vistorias, que o cenário da estação era “deplorável” e “digno de dar vergonha”, com janelas quebradas, pichações, fissuras e restos de telas.


O prédio é de dezembro de 1926. Foi projetado pelo arquiteto inglês Robert Prentice e é tombado pelos institutos do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inepac). E foi fechado em 2001 para passageiros, remanejados, então, para a Estação Central do Brasil. 

25 de setembro de 2025
O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, espaço educativo e cultural da Light em Rio Claro, será palco de um grande encontro cultural no sábado, 27 de setembro. O evento ‘Forró do Padroeiro’, gratuito e aberto ao público, começa às 16h e promete unir música, literatura, artes plásticas e contemplação do céu em uma programação diversificada. Programação • 16h – Café de boas-vindas • 16h30 – Abertura da exposição “Cores da Memória”, de Mariane Alves • 17h – Lançamento do livro “Tecidos de Memórias”, de Teresinha da Rocha Pereira, com apresentação de Saulo Soares • 18h – Declamação de literatura de cordel, com Mariane Alves • 18h15 – Show com o grupo Forró Rasta Sandália • 19h – Observação do céu com leitura de poemas • 19h30 – Show com o grupo Forró Rasta Sandália • 20h – Encerramento
25 de setembro de 2025
A Segunda Guerra Mundial é um dos capítulos da história mais bem documentados, com milhares de filmagens, mas sempre há algo a descobrir. Ainda mais com a perspectiva especial, como a apresentada em “Memórias da Segunda Guerra Mundial”, documentário inédito que estreia, com exclusividade, no Curta!, que traz raros registros caseiros do confronto e da vida cotidiana em meio ao caos! A produção integra a programação especial no canal e no streaming CurtaOn - Clube de Documentários que marca os 80 anos do fim da Segunda Guerra. O filme é produzido pela ZED e tem direção de Stéphane Miquel. As memórias esquecidas de vídeos caseiros são resgatadas no documentário a partir dos arquivos de cinegrafistas amadores na Normandia. O cotidiano na costa francesa é registrado antes e durante a Guerra, marcando um contraste claro entre os períodos. A partir dos olhos de cineastas como Robert Dasché, Pierre Le Bihan e Fernand Bignon, e das lentes de suas câmeras 8mm, somos apresentados aos sorrisos e a vida pacata da Normandia, tomada por banhistas no verão. Logo, as filmagens seriam mais discretas, capturando a tensão e aflição às vésperas do conflito que mudaria a vida dos cidadãos locais e de toda a Europa. “A guerra está de volta, porque um louco quis assim”, afirma um dos anúncios militares filmados colados na parede. O documentário mistura crônicas familiares à história com as raras imagens e contam, em silêncio, o desenrolar da guerra. O confronto não mudou apenas o passatempo dos cinegrafistas amadores que, a partir da ocupação nazista, foram proibidos de filmar, mas de toda a localidade. Cerca de 250 mil homens da região foram mobilizados para o conflito e quase 20 mil civis morreram. “Vamos vencer, pois somos mais fortes”, conclamava um cartaz. As gravações, agora clandestinas, mostram como o cenário e a vida mudaram. Da fresta de suas janelas, com coragem para registrar a história e denúncia da violência, os cinegrafistas revelam como pessoas comuns vivenciaram e sobreviveram à guerra e como elas conseguiam recriar momentos de felicidade em meio ao caos, escombros e olhares de medo. As filmagens incluem cenas do Dia D, que iria libertar a Normandia e a França dos nazistas. Eles gravam a esperança com a chegada dos Aliados e, à sua maneira, celebram e homenageiam memórias felizes. “Memórias da Segunda Guerra Mundial” é uma produção da ZED. O filme também pode ser visto no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A estreia é no dia temático Sextas de História e Sociedade, 26 de setembro, às 23h.