3 de junho de 2025

Devido ao sucesso, a comédia “Cala a Boca e Me Beija”chega aos fins de semana do Teatro Vannucci

Devido ao grande sucesso desde sua estreia, a comédia romântica “Cala a Boca e Me Beija”, estrelada por Vannessa Gerbelli e Charles Myara, passa a ser apresentada aos sábados e domingos, às 20h, no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea, em curta temporada até 29 de junho. 


Com direção de Ernesto Piccolo e texto inédito de Bia Montez e Fátima Valença, a peça retrata os encontros, desencontros, aventuras e desventuras do cameraman Ronaldo (Charles Myara) e da maquiadora Socorro (Vannessa Gerbelli) para salvar seu casamento. Para completar, em meio à crise na relação, recebem uma visita para lá de inusitada que, de uma forma atrapalhada e hilariante, dá uma nova perspectiva e apimenta a vida do casal. É uma comédia que fala sobre as virtudes e as mazelas de um relacionamento a dois, sobre como não é nada fácil lidar com o dia a dia em uma relação, mas que, com um pouco de leveza e imaginação, tudo pode ser resolvido. 


- A intenção era falar de uma relação amorosa, onde a criatividade é a saída para resolver conflitos e decepções. E assim manter a relação viva. Como os dois personagens trabalham com arte, no audiovisual, criatividade é o que não falta – conta uma das autoras, Bia Montez. 


Já o diretor Ernesto Piccolo aposta que o público se enxergará em meio às gargalhadas causadas pelas artimanhas e confusões em que o casal de personagens vai se enfiar. 


- Espero que o público se identifique com as “fantasias” que nós adultos criamos e experimentamos para mantermos a chama do desejo acesa, para um relacionamento longo, saudável e cheio de aventuras – estima Piccolo. 


A ideia do projeto surgiu em 2018, quando o ator Charles Myara teve o primeiro contato com o texto de uma forma inusitada. 


- Foi quando procurei a Fátima Valença por conta de uma peça infantil que queria montar junto com o Sávio Moll. Ela então me falou sobre um texto que tinha escrito em 2012 e eu achei bem interessante, pois fala de coisas de casal que todo mundo vê, que todo mundo se vê ali um pouquinho – recorda Myara. 


Já Vannessa Gerbelli comemora a oportunidade de voltar a fazer comédia e de ser dirigida pela primeira vez por Ernesto Piccolo, nome consagrado do teatro brasileiro. 


- Há muito tempo, eu tenho o desejo de trabalhar com o Ernesto Piccolo e, quando me chamaram para fazer essa comédia divertidíssima, aceitei na hora. Uma das autoras é a Bia Montez, uma atriz que adoro e com quem já me diverti muito fazendo novela! Poucas vezes me chamam para fazer comédia e eu sinto um prazer enorme fazendo textos que fazem rir. Os ensaios já estão tão engraçados que eu acho que vai ser um tiro certo. Só alegria – revela Vannessa.


 

SERVIÇO:


“CALA A BOCA E ME BEIJA”


Local: Teatro Vannucci – Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º Piso, Gávea, Rio de Janeiro – RJ


Temporada: até 29 de junho, sábados e domingos, às 20h


Ingressos: entre R$ 40 e R$ 100, vendas na bilheteria do teatro e no site https://bileto.sympla.com.br/event/105237/d/320520 


Classificação etária: 12 anos


Duração: 70 minutos


Rede social: https://www.instagram.com/calaabocaemebeijaapeca/


 

20 de julho de 2025
A Sala do Artista Popular (SAP) do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan), no Museu de Folclore Edison Carneiro, no Catete, zona sul do Rio, vai abrigar até o dia 28 de setembro, a exposição Hãmxop tut xop - as mães das nossas coisas: artesanato em fibra de embaúba. As peças da mostra foram produzidas por mulheres da etnia Maxakali, a única a manter a própria língua em todo o estado de Minas Gerais. “A gente está trazendo memória viva. Para nós, é a nossa herança que a gente leva para alguns lugares. A herança para nossos filhos é a nossa cultura. O conhecimento e a sabedoria estão dentro da nossa memória. Não apagaram”, disse Sueli Maxakali, uma das líderes da etnia e professora de crianças e adultos maxakali, em entrevista à Agência Brasil. Os Tikmũ’ũn, que é como se autodenomina o povo também conhecido como Maxakali, vivem nas aldeias Água Boa, Pradinho, Aldeia Verde, Cachoeirinha e Aldeia-Escola-Floresta, nos municípios de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no nordeste de Minas Gerais. “Os Maxakali, apesar de estarem relativamente próximos dos grandes centros brasileiros, permaneceram muito ignorados, muito invisibilizados, pouco conhecidos também pelas suas diferenças culturais. Hoje, praticamente todo povo é monolíngue, fala pouquíssimo português. Isso é uma barreira também de comunicação com os não-indígenas”, contou à Agência Brasil, o antropólogo Roberto Romero, responsável pela pesquisa e pelo texto da exposição, que há 15 anos convive com os Tikmũ’ũn, que foram tema do mestrado e do doutorado que fez.  A matéria-prima dos seus trabalhos é a embaúba, árvore natural da Mata Atlântica, quase extinta na região em que eles habitam. Com a fibra da árvore produzem bolsas, colares, braceletes e pulseiras com características da etnia.
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