
A Constituição Federal, dentre os direitos fundamentais e suas garantias sociais traz, além de muitos outros, o Direito à Cultura e ao Lazer. No Brasil, o Direito à Cultura é previsto na Carta Magna como um direito fundamental do cidadão. Segundo ela, cabe ao Poder Público possibilitar efetivamente a todos a fruição dos direitos culturais, mediante a adoção de políticas públicas que promovam o acesso aos bens culturais, a proteção ao patrimônio cultural, o reconhecimento e proteção dos direitos de propriedade intelectual bem como o de livre expressão e criação. O direito à cultura é uma eficácia da garantia social ao lazer, uma vez que impõe como competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a proteção aos bens de valor histórico e artístico e a promoção ao meio de acesso à cultura, educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação, não perdendo de vista o esporte, como um meio de lazer. Muito embora o lazer e a cultura, na prática, tenham se mostrado direitos relegados ao segundo plano em relação aos demais direitos fundamentais e sociais, eles tangenciam diversas áreas das garantias sociais e individuais, a exemplo do direito à educação, trabalho, segurança, proteção à infância, direitos autorais e artísticos. E portanto, a garantia social ao lazer é abarcada no próprio Direito à Cultura. O Direito da Cultura e Entretenimento pode ser traduzido então como um direito fundamental, como uma garantia social, onde é aplicado às atividades culturais e desportivas, com o objetivo de proporcionar segurança jurídica e garantir o respeito às leis no desenvolvimento das artes e dos esportes, bem como promover seu acesso à sociedade. Não há dúvidas que a Lei de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) e a Lei do Audiovisual (Lei nº 8.685/93) possibilitaram a amplitude das políticas públicas relacionadas à cultura, lazer e esporte, a exemplo do PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura. As leis surgiram com o escopo de incentivar o investimento em cultura em troca, a princípio, de incentivos fiscais, pois com o benefício no recolhimento do imposto a iniciativa privada se sentiria estimulada a patrocinar eventos culturais, uma vez que o patrocínio além de fomentar a cultura, valoriza a marca das empresas junto ao público. Com a Lei Rouanet surgiram três formas possíveis de incentivo no país: o Fundo Nacional de Cultura (FNC), os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) e o Incentivo a Projetos Culturais por meio de renúncia fiscal (Mecenato). Ocorre contudo, que com o tempo a lei foi ficando defasada, além de ter sido totalmente mitigada com a implementação de Medidas Provisórias e destinação de recursos divergentes daqueles do mercado artístico, cultural e desportivo. O surgimento da internet, equilíbrio na inflação, mudança do contexto artístico, cultural, político e econômico do Brasil para o mundo, fez como que o Ministério da Cultura, incentivasse uma mudança, surgindo então o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura – Procultura (Projeto de Lei nº 6722/2010), que veio a alterar a Lei Rouanet. O apoio do Ministério da Cultura aos projetos culturais por meio da Lei Federal e também por editais para projetos específicos, lançados periodicamente, valoriza a diversidade e o acesso à cultura, como um direito de todos dentro da democracia e ampliando a liberdade de expressão. Hoje a cultura tornou-se uma economia estratégica no mundo, que depende não só do investimento público como do privado. O acesso à cultura e ao lazer está diretamente ligado a um novo ciclo de desenvolvimento do país: a universalização do acesso, diversidade cultural, desenvolvimento da economia e cultura. Não se perca de vista a realização da Copa e das Olimpíadas, por exemplo, que levam as empresas a injetarem um maior investimento nos atletas, assim como nos eventos culturais nas localidades onde são realizados. Em meio a esse turbilhão de direitos e garantias fundamentais, mesmo com o esforço do Governo nas diversas tentativas de implementação de políticas públicas, válido destacar que, embora levado a segundo plano, o Direito da Cultura e Entretenimento em verdade está saindo nesta zona de “sub-direito”, para se lançar como uma potencial garantia jurídica. Afora as políticas públicas e ações do governo, que podem ser exigidas a partir de uma Ação Popular, ou em um litígio casuístico, as ações de empresários como realização de eventos por produtores culturais no Brasil, também são alvos de lide, demandas judiciais tanto públicas como privadas. Festivais de artes, espetáculos, shows e festas, estão sujeitos a uma série de controles e restrições, o que ocasiona grande impacto urbanístico e ambiental, e por envolverem interesses de uma grande gama de categorias especiais, como, por exemplo, crianças, adolescentes, consumidores, estudantes, entre outras, exigem um amplo conhecimento nas diversas áreas jurídicas, além de abrangerem um grande número de leis esparsas das mais diversas naturezas; algumas locais, outras estaduais e nacionais, que têm que ser conhecidas por todos aqueles que se propõem e se dedicam à realização de eventos no país. Pode-se concluir que o Direito da Cultura e Entretenimento não só tem espaço no mundo jurídico como reina em diversas áreas que burocratizam e disciplinam a arte, cultura, lazer, o esporte, educação e quantos ramos forem necessários para se garantir a efetividade do exercício da garantia constitucional, seja a um cidadão comum, como ao empresário. Por Suzana Fortuna

A Companhia de Ballet da Cidade de Niterói apresenta no Theatro Municipal de Niterói, de 12 a 14 de setembro, Palimpsesto, um espetáculo que se constrói como um corpo de memórias sobrepostas, onde cada coreografia funciona como uma camada sensível, inscrita no tempo e no espaço da dança. Inspirado no conceito de palimpsesto - manuscritos antigos reescritos sobre vestígios de textos anteriores - o espetáculo propõe um percurso coreográfico que revela o que permanece, o que ressurge e o que se transforma no movimento. Quatro criações inéditas e autorais, assinadas por bailarinos da própria Companhia, compõem essa cartografia poética do corpo em fluxo: • "Terceira Margem", de Robson Schmoeller, traça uma travessia entre o real e o imaginário, onde o corpo dança em suspensão, evocando o universo simbólico de Guimarães Rosa como um rio de sentidos em constante desvio. • "A.U.R.O.R.A", de Bruna Lopes, desvela o nascer de estados sensíveis e instintivos do feminino, como uma escrita luminosa que se reinventa a cada gesto. • "365/366", de Mirna Nijs, inscreve no corpo a resistência cotidiana. Dias que se repetem, mas nunca iguais - a dança como reescrita contínua do viver. • "Tempo, Corpo e Memória", de Gilson Paixão, convoca a ancestralidade como presença latente: aquilo que nos molda e permanece, mesmo quando reconfigurado pela dança. Mais do que a justaposição de obras, Palimpsesto é um território de escuta e presença, onde diferentes vozes, temporalidades e linguagens se sobrepõem sem se apagar. Cada criação carrega suas marcas e, ao mesmo tempo, dialoga com as outras, compondo uma experiência plural, orgânica e em constante reescrita. Com direção geral da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói, o espetáculo reafirma o compromisso da CBCN com a dança contemporânea brasileira e com o incentivo à criação artística local, valorizando a potência do coletivo e a singularidade de cada artista. Serviço Companhia de Ballet da Cidade de Niterói | Palimpsesto Datas: De 12 a 14 de setembro de 2025 Horário: Sexta-feira, 19h; sábado e domingo, 18h Evento Gratuito | Retirada de 1 ingresso por pessoa na bilheteria, 1h antes do início do espetáculo, mediante a doação de itens de higiene pessoal Duração: 50 min Classificação indicativa: Livre Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de Novembro, 35 - Centro, Niterói Site: www.tmjc.com.br

A Tropa da Solidariedade, projeto social atuante no coração da Lapa, se prepara para um momento muito especial. Após muita luta e meses de obras, a sua sede será reinaugurada, totalmente reformada e com uma grande festa, marcando a retomada das suas atividades! Será no domingo, dia 14 de setembro, a partir das 14h, no Corredor Cultural Beco do Pantera, no Beco dos Carmelitas. A entrada é gratuita. A Tropa da Solidariedade atua no auxílio à população em situação de rua e famílias periféricas e na revitalização do Centro do Rio de Janeiro desde 2020. A iniciativa foi criada pelo rapper Shackal logo no começo da quarentena imposta pela pandemia de Covid-19, por conta do agravamento dos problemas enfrentados por quem vive em vulnerabilidade social na região. Desde então, a “Tropa” passou a ajudar as pessoas mais vulneráveis e à margem da sociedade com itens básicos de higiene e de alimentação, com alimentos orgânicos obtidos diretamente com pequenos agricultores fluminenses e, através de mutirões, juntam um grupo numeroso e diverso de voluntários para preparar refeições e distribuir aos moradores em situação de rua. O movimento, que já impactou mais de 20 mil famílias em mais de 50 ações. Serviço: Local: Beco dos Carmelitas - final da Feira da Glória, entre a Rua da Lapa e o Beco do Rato Data e hora: 14 de setembro, domingo, a partir das 14h Entrada: Gratuita
Entre os dias 11 de setembro e 5 de outubro, a Sala Multiuso do Sesc Copacabana recebe MACBETHLADYMACBETH, espetáculo da CiaFaláCia que investiga a complexidade das relações humanas por meio da tragédia mais curta e sangrenta de Shakespeare, MACBETH. Com direção de Miwa Yanagizawa, a montagem convida o público a acessar a intimidade da relação de Macbeth e Lady Macbeth, e acompanhar sua transformação diante da ambição, dos horrores da imaginação e do poder, que atravessam os dilemas vividos pelos protagonistas. Nesta adaptação, Claudia Ventura e Alexandre Dantas — casal na vida real e nos palcos — dão vida aos personagens da obra clássica, ao mesmo tempo que revelam como os conflitos do casal da história retratam relações sociais contemporâneas, nas quais a banalização do mal e a ânsia pelo poder se expressam cotidianamente. SERVIÇO Estreia: 11 de setembro de 2025 Sesc Copacabana - Sala Multiuso - Rua Domingos Ferreira 160 – Copacabana – Rio de Janeiro - RJ De quinta a domingo às 19h DURAÇÃO: 60 min Ingressos a R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia entrada) | R$ 10 (credencial plena e convênio) | Gratuidade (PCG). Para adquirir: bilheteria do teatro das 9h às 20h. Capacidade: 60 espectadores Gênero: drama Classificação Indicativa: 16 anos Temporada: até 05 de outubro de 2025

A peça de dança parte das múltiplas sabedorias encarnadas em manifestações da diáspora africana, na simbologia e os arquétipos das entidades afro-indígenas e seus desdobramentos em danças da contemporaneidade: esse é o pano de fundo para a criação do espetáculo de dança Miúda, que realiza apresentação no Teatro Firjan SESI, em Jacarepaguá, com apresentação gratuita no próximo dia 13 de setembro. O espetáculo é uma realização Firjan SESI, por meio do edital Mosaico Rio 2025, e baseado em um ponto de encantaria, na linha de Boiadeiros, que dá o direcionamento para o nome da peça. “Uma é maior, outra é menor, a miúda é quem nos alumeia/ Pedrinha miudinha de Aruanda ê”. O trecho citado é de um ponto intitulado “Pedrinha Miudinha” e fala do brilho das coisas pequeninas, que podem concentrar mistérios e poderes profundos. Os pontos cantados são parte do vasto corpo literário e filosófico das culturas de matrizes afro-ameríndias. Eles fazem parte do cancioneiro nacional, e são formas de chamar espíritos, se despedir, homenagear entidades, preservar saberes, entre outras funções espirituais. SERVIÇOS Apresentação ùnica espetáculo MIÚDA 13 de setembro, às 19 horas Teatro Firjan SESI - Av. Geremário Dantas, 940 - Freguesia (Jacarepaguá), Rio de Janeiro Ingressos: gratuitos

Com pesquisas artísticas completamente distintas e naturais de diferentes estados do Brasil, Armarinhos Teixeira, Evandro Soares, Marcelo Solá e Rafael Vicente estarão reunidos no dia 11 de setembro, às 14h, quando inauguram a coletiva “Manobras Contemporâneas”, com curadoria de Vanda Klabin, na a.thebaldigaleria. O diálogo proposto entre seus trabalhos, no entanto, revela particular conexão através de uma sinuosidade contemporânea: cada artista introduz sua própria investigação, questionando o espaço e os materiais em suas produções. Seja através da pintura, escultura ou instalação, cerca de 40 obras revelam um tensionamento poético entre forma, matéria e conceito, convidando o espectador a refletir sobre as fronteiras da arte atual. Artistas: Armarinhos Teixeira, Evandro Soares, Marcelo Solá e Rafael Vicente Abertura: dia 11 de setembro, terça-feira, às 14h Local: a.thebaldigaleria Endereço: Casa Shopping (Av. Ayrton Senna, 2150) - lojas F e M - - bloco G - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro Visitação: Até 28 de setembro

O palco do Teatro 2 do Sesc Tijuca será tomado por uma lâmina d’água simbólica e crescente, cenário onde se desenrola Flutuando — espetáculo inédito no Brasil, com dramaturgia e direção de Norberto Presta, estrelado por Richard Riguetti e Pedro Sá Moraes. A montagem propõe uma fábula contemporânea sobre o Antropoceno, era em que o impacto humano sobre o planeta ameaça a própria sobrevivência da espécie. A temporada acontece entre os dias 25 de setembro e 19 de outubro. Dois viajantes, sem nome e sem passado, tentam seguir adiante enquanto enfrentam não apenas uma tragédia ambiental, mas também a incapacidade de se compreenderem. Com humor, delicadeza e uma fé profunda na potência humana, Flutuando convida o público a refletir sobre o colapso climático e civilizatório, e sobre o que ainda pode ser resgatado em meio ao caos. Serviços: Temporada Flutuando Data: entre os dias 25 e setembro e 19 de outubro Dias da semana: De quinta a domingo Horários: quinta a sábado às 19h - domingo às 18h Local: Teatro I do Sesc Tijuca | Teatro II do Sesc Tijuca Ingressos infantis: R$ 5 (associado do Sesc), R$ 10 (meia-entrada), R$ 20 (inteira), Gratuito (PCG) Adulto: R$ 10 (associado do Sesc), R$ 15 (meia-entrada), R$ 30 (inteira), Gratuito (PCG) Endereço: Rua Barão de Mesquita, 539, Rio de Janeiro - RJ

Termina na próxima segunda-feira, dia 15 de setembro, a exposição “Frestas”, que celebra os 40 anos de trajetória da artista Renata Tassinari, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro. Com curadoria de Felipe Scovino, a mostra apresenta um recorte da mais recente produção da artista, em trabalhos que exploram a cor e a geometria, em diálogo com o espaço arquitetônico. “A exposição apresenta um recorte da produção da artista com foco na geometria e nas situações intervalares que sua pintura objetual apresenta. A pesquisa em torno de uma forma que tende à não fixação, move suas obras para um lugar onde a cor e a forma tendem a idealizar uma ideia ou imagem da natureza”, afirma o curador Felipe Scovino. A exposição, apresentada na Sala A, no segundo andar do CCBB RJ, traz dez trabalhos, recentes e inéditos, feitos sobre caixas de acrílico, que são pintadas por fora e por dentro, em cores diversas. As obras possuem formatos variados, sendo alguns em grandes dimensões, com tamanhos que chegam a 2,30m X 3,50m. Apesar de não serem feitas no suporte tradicional da tela, a artista chama as obras de pinturas. “Os trabalhos tem uma relação muito forte com a forma e com a cor, uma pesquisa que venho desenvolvendo há muitos anos. São pinturas, mas tem um caráter muito de objeto porque saem da parede e conversam com o espaço.”, afirma Renata Tassinari. Serviço: Renata Tassinari – Frestas Até 15 de setembro de 2025 Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (Sala A) Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – 1º andar - Centro - Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 3808.2020 | ccbbrio@bb.com.br Funcionamento: De quarta a segunda, das 9h às 20h. Fechado às terças-feiras. Classificação indicativa: livre Entrada gratuita Ingressos disponíveis na bilheteria física ou pelo site do CCBB - bb.com.br/cultura.

Em 2025, a ArtRio chega a sua 15ª edição com muitos motivos para comemorar. Reconhecida como um dos mais importantes movimentos em prol da arte na América Latina, desde 2011 a ArtRio é uma grande agenda de ativações ligadas à arte, sempre atuando para disseminar a arte brasileira e nossos artistas no cenário internacional, atuar junto ao mercado de arte do país buscando as melhores práticas, condições e transparência, e a realização de projetos ligados a formação de novos públicos e acessibilidade. A feira de arte, que esse ano será realizada de 10 a 14 de setembro, na Marina da Glória, é a data central dessa plataforma ativa 365 dias por ano. Se ao longo dos últimos anos a realização da feira estimulava uma intensa agenda em galerias e instituições, com aberturas de exposições, visitas guiadas e conversas com artistas, em 2025 essa ocupação de artes por toda a cidade cresce e entra para o calendário oficial com a primeira Semana de Arte e Cultura do Rio de Janeiro. Realizada pela ArtRio e Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, a Semana terá agenda artes visuais, cinema, dança, teatro, arquitetura, design e expressões artísticas, acessível a todos e que impacte de forma positiva moradores e visitantes. É a potência da arte unindo todos os bairros e regiões, arte moderna, contemporânea, popular. A programação completa está no site da ArtRio. A cidade também será um grande museu a céu aberto. Na primeira quinzena de setembro, uma parceria com a Clear Channel, vai espalhar pelo mobiliário urbano de toda a cidade posters de obras de 15 grandes artistas brasileiros. Entre as peças estão obras de Vik Muniz, Djanira, Anna Bella Geiger, Bruno Lyfe, Miguel Rio Branco, Lucia Laguna, Mulambö. “A ArtRio conquistou, ao longo de todos esses anos, o reconhecimento do mercado como uma feira de alta qualidade, com forte potencial de gerar negócios ao mesmo tempo em que realiza um intenso e contínuo trabalho na construção de novos públicos para arte. Ter a ArtRio incentivando a criação de uma Semana de Arte e Cultura no Rio de Janeiro mostra como toda a cidade é impactada pelo evento, com importantes reflexos também na economia e no turismo”, indica Maria Luz Bridger, diretora artística da ArtRio. No dia da abertura da feira, serão conhecidos os três vencedores do Prêmio FOCO ArtRio. Em sua 11ª edição, é destinado a artistas com até 15 anos de carreira, e é reconhecido pelo mercado de arte brasileiro como o primeiro degrau da jornada de premiações. Esse ano, por meio de seu Programa de Aquisição, a ArtRio fará a doação de uma obra de artista brasileiro para a Pinacoteca do Estado de São Paulo. A escolha da obra será feita durante a feira pela curadora da Pinacoteca, Ana Maria Maia Antunes. Com esse programa, a ArtRio reforça seu trabalho em dar cada vez mais destaque para a arte brasileira, ampliando sua presença no acervo de museus de grande visibilidade. O programa PANORAMA, onde estão galerias com atuação estabelecida no mercado de arte moderna e contemporânea, teve sua seleção feita por um Comitê formado pelos galeristas Alexandre Roesler, Antonia Bergamin, Filipe Masini e Eduardo Masini, Gustavo Rebello, Juliana Cintra e Marcio Botner. As galerias estarão presentes no Pavilhão TERRA e no Pavilhão MAR

O Reserva Cultural iniciará, em setembro, um programa inédito, em parceria com a Imovision, distribuidora, e trará, mensalmente, filmes exibidos, com exclusividade, em suas salas de Niterói e São Paulo. Promover festivais e estreias exclusivas, já é uma marca registrada do Reserva, mas o novo projeto, com lançamentos inéditos no Brasil, é uma inovação no segmento. Cada pré-estreia será acompanhada de convidados especiais e debate sobre temas contemporâneos, ampliando a proposta para um formato mais imersivo e personalizado, proporcionando ao público uma experiência única. O longa selecionado para a abertura será « Reinventando o Prazer » (Iris et les hommes), dirigido por Caroline Vignal e estrelado por Laura Calamy e Vincent Elbaz. A sessão acontecerá no dia 17 de setembro, às 19h, simultaneamente, em Niterói e São Paulo. O filme trata de temas como crise de meia-idade, encontros online, relações amorosas e empoderamento feminino e levanta reflexões que serão trazidas para o debate, após a exibição, com a psicanalista Ana Paula da Costa Gomes, criadora do perfil Psicanálise, Cinema e Literatura, com mediação de Rafael Ferraz, crítico de cinema do Papo de Cinemateca. Sinopse: um marido maravilhoso (Vincent Elbaz), duas filhas perfeitas, um consultório odontológico de sucesso. Tudo vai bem para Iris (Laura Calamy). Mas há quanto tempo ela não faz sexo? Talvez seja hora de encontrar um amante. Ao se cadastrar em um aplicativo de namoro comum, Iris abre a caixa de Pandora. Os homens estão prestes a cair... como chuva! Com a meta de lançar 01 (um) filme exclusivo, por mês, com gênero e temas diversificados, o Reserva já confirmou, ainda para este ano: Eat The Night, drama de Caroline Poggi e Jonathan Vinel Super Bêbados, comédia de Bastien Milheau Maria Callas: Cartas e Memórias, inusitado documentário, dirigido por Tom Volf e Yannis Dimolitsas, com Monica Bellucci, interpretando trechos das cartas da soprano. Clientes do programa fidelidade terão acesso à pré-venda antecipada. Para garantir a prioridade, basta apresentar a carteirinha com pelo menos um carimbo. Segundo o Reserva, esse modelo foi pensado como forma de demonstrar a gratidão do cinema pela preferência dos frequentadores. Para aderir ao programa fidelidade, o interessado precisa apenas assistir a um filme no Reserva e se cadastrar na bilheteria ou pelo site. A carteirinha é entregue na hora e, a cada sessão, recebe um carimbo. Com dez registros, o cliente ganha uma entrada gratuita. Mais informações sobre o programa fidelidade e programação, no perfil do Instagram, do Reserva Cultural e pelo site: https://www.reservacultural.com.br/niteroi/

Baseada na dramaturgia de Nelson Rodrigues e Carlos Heitor Cony, apresentação acontece no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro nos dias 13 e 14 de setembro Com elenco selecionado para apresentações no México em outubro, a Cia de Atores Bailarinos Adolpho Bloch retorna aos palcos para apenas duas apresentações no Brasil antes da viagem internacional. Serão no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, na Tijuca, com um dos seus espetáculos mais emblemáticos: “Bar da Esquina”. A programação especial acontece nos dias 13 e 14 de setembro, sábado, às 19h, e domingo, às 18h. “Bar da Esquina” é um espetáculo de dança fundamentado na dramaturgia de Nelson Rodrigues e Carlos Heitor Cony, com o intuito de traduzir em carioquês o espetáculo “Café Muller”, da coreógrafa alemã Pina Bausch. A partir da pesquisa, oito atores bailarinos dançam as noites cariocas com encantos, expectativas, traições e desconfortos que cintilam na memória passada, presente e futura vividas nos bares. Serviço: Cia de Atores Bailarinos Adolpho Bloch em “Bar da Esquina” Dias e horários: 13 de setembro, sábado, às 19h, e 14 de setembro, domingo, às 18h Local: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro – Rua José Higino, 115, Tijuca, Rio de Janeiro - RJ Entrada: R$ 30 pelo site https://ingressosriocultura.com.br/riocultura/events/47676?sessionView=LIST Classificação etária: 14 anos Mais informações: https://www.instagram.com/ciaadolphobloch/