27 de julho de 2025

“Uma ação contra um terceiro” traz uma análise poética sobre a maldade humana

Através de uma provocação poética, o espetáculo reflete sobre os caminhos da maldade humana em suas diversas formas. Temas como ressocialização, homofobia, violência doméstica, decretos políticos, fome e injustiça social, entre outros, são trazidos à tona numa dramaturgia atravessada pelas provocações artísticas a partir do princípio de estarmos numa guerra contra o ódio e contra diversas violências silenciadas ou normalizadas.


O espetáculo tem como ponto de partida um cenário de guerra, da guerra do cotidiano contra uma longa lista de violências resultantes da atividade humana, de uma maldade que se esconde e normaliza sob a impunidade e o silenciamento. 


“Uma ação contra um terceiro” é o resultado de uma residência artística de composição coletiva, dirigida por Ricardo Santos e sediada na Casa Tao Brasil. O resultado da pesquisa deu lugar ao espetáculo que atualmente circula pelos teatros da cidade do Rio de Janeiro com o objetivo fazer refletir sobre a maldade a partir de uma abordagem poética. Diversas situações violentas são trazidas à tona numa dramaturgia atravessada pelas provocações artísticas surgidas durante o processo de trabalho. Como resultado, os 20 artistas do diverso elenco se dividem e se multiplicam para encenar um painel de estrutura provocadora. A trama transita entre a realidade e a ficção de forma tão fluida quanto perturbadora, e não hesita em afirmar que, estamos em guerra sim. No entanto, quais são essas guerras? E qual lugar da trincheira que cada um ocupa quando se fala de maldade?




Serviço Teatro Gonzaguinha:

03, 04, 05 / 10, 11 e 12 de abril de 2025 

Quinta, sexta e sábado às 19h 

Centro Cultural Calouste Gulbenkian

R. Benedito Hipólito, 125 

Praça XI, Centro, Rio de Janeiro

Compra de ingressos no Sympla: 


https://www.sympla.com.br/evento/uma-aCAo-contra-um-terceiro/2874441



27 de outubro de 2025
Como parte da programação do 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe, na terça-feira, 28 de outubro, o texto "Mandrágora", original de Nicolau Maquiavel, que conta a história do jovem Calímaco, que se apaixona por Lucrécia, esposa de um homem rico e tolo. Com a ajuda de um intermediário esperto, o jovem se passa por médico e convence o marido a usar uma "poção de mandrágora" em Lucrécia, com a desculpa de aumentar sua fertilidade, mas com o aviso de que o primeiro homem que tiver relações com ela após ingerir a poção morrerá. Lucrécia, então, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e, no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue do marido, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar sua casa. Serviço 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói - Mandrágora Datas: Terça-feira, 28 de outubro de 2025 Horário: 19h30 Duração: 45min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita (sem ingresso) | O teatro abre 30 minutos antes do início do espetáculo Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Avenida Visconde do Rio Branco, nº 880, Niterói
27 de outubro de 2025
Sucesso de público, o Manga Festival é um dos destaques da agenda em Paraty. A segunda edição vai acontecer na sede do Instituto Manga, em Paraty, no Rio de Janeiro, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é o destaque do evento. Na abertura da exposição, o festival irá mobilizar outras expressões artísticas da cultura tradicional e contemporânea presentes na localidade. A programação é gratuita, e aberta ao público de todas as idades. O Manga Festival faz parte do programa de desenvolvimento regenerativo do território, criado pelo Instituto Manga, como explica a gestora executiva da entidade, Mírian Machado. “O evento pretende destacar e celebrar as expressões de uma cultura constituída através do encontro de moradores de Paraty. A mostra fotográfica reúne imagens que refletem as raízes, os saberes e a vida cotidiana dos bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira – representações da cultura tradicional, caiçara e contemporânea do nosso território. Colaborar com a preservação dessa riqueza esclarece as forças moventes desse estudo, além da realização desse objeto de estudo, também chamado festival”, ressalta Mìrian. Dentre as atrações da 2ª edição do Manga Festival, a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é a mais aguardada pelo público, e será revelada no dia 1º de novembro, às 10h. A exposição vai apresentar fotos selecionadas por meio de convocatória pública que representam os bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira. O Instituto Manga, entidade responsável pela iniciativa, buscou mapear, por meio de imagens, expressões da cultura tradicional presentes nessas localidades. A mostra vai ocupar os muros e as fachadas da rua em que a sede da entidade fica situada. Um dos objetivos da exposição é colaborar com a preservação da memória coletiva, sua ancestralidade e importância. A programação tem início, no dia 30 de outubro, com um desfile dos integrantes da Escola Municipal Parque da Mangueira pelas ruas do bairro. Durante o trajeto, os participantes vão contando a história do local. Nesse mesmo dia, será realizado o “Tombamento Afetivo” do pé de manga, árvore símbolo do lugar e referência ao nome do bairro. No dia seguinte, 31 de outubro, acontece uma homenagem ao Mestre Cirandeiro. Haverá participações de cirandeiros e grupos de ciranda de Paraty. O ponto de encontro será na Praça da Paz, com cortejo até a Rua Prefeito Benedito Domingos Gama. Já no último dia, em 1º de novembro, acontece a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui”. Em seguida, é a vez da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá ministrar uma oficina de barreamento de uma casa (maquete) de estique. Oficinas de pipa e de rima também estão na agenda do evento. O encerramento acontece com uma ciranda e rima coletiva com os participantes da oficina.