24 de março de 2024

Theatro Municipal do Rio recebe mais uma edição do Aulão do Bem

Com mais de 200 inscritos, aulão contará com presença da bailarina Ana Botafogo

No sábado, 06 de abril, o projeto Aulão do Bem, levará bailarinos de todas as idades e níveis de conhecimento, para uma importante aula de ballet no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A iniciativa da aluna de ballet Lu Fernandez, idealizadora do Instagram @balletaos60, busca incentivar os adultos a praticar a dança. A inscrição custa R$55, que será destinada à Associação de Amigos da Escola de Dança Maria Olenewa – AMADANÇA e os participantes ainda contribuem com doação de produtos para o Retiro dos Artistas. Informações pelo Instagram @balletaos60.


Essa é a segunda vez que o aulão leva interessados em praticar ballet, ao icônico Theatro Municipal. Lu se surpreendeu com a grande quantidade de praticantes do ballet que ainda não haviam pisado no Theatro e resolveu promover uma nova edição no local, em parceria com Hélio Bejani, diretor da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa e regente no ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.


Apaixonada pelo ballet e buscando incentivar a todos que tem este sonho guardado, Lu não faz este trabalho sozinha! Ela conta com o apoio dos seus seguidores do Instagram, profissionais, alunos, e também com duas grandes bailarinas para ministrar as aulas: Cláudia Freitas e Mirian Lobo, profissionais com larga experiência no mercado. As aulas terão música ao vivo, tocadas pelos pianistas Murilo Emerenciano e Gladys Rodrigues, e acontecerão nas salas onde os bailarinos do Corpo de Baile do Municipal estudam ballet, contando ainda com a participação de Ana Botafogo, Primeira Bailarina do TMRJ, Embaixadora do Rio de Janeiro e madrinha do projeto.


Gilsele Teixeira participou da primeira aula, e já está inscrita na segunda. Ela revela que começou o ballet clássico aos 38 anos com 120 kilos. Hoje, aos 46 e pesando 65 kg, comemora mais  um sonho realizado. “Pisar pela primeira vez no Theatro, entrar dentro de uma sala de aula, onde grandes nomes do ballet fizeram e fazem aula lá, foi mágico. Ter aula com Ana Botafogo, ao som de pianista, foi incrível. Chorei muito quando cheguei lá. Chorei depois quando voltei para casa”, conta.


De acordo com Lu, o aulão tem um papel social, que não só incentiva novos públicos na arte do ballet, como ainda aproxima alunos de grandes espaços de dança, por onde as aulas acontecem, sempre uma vez ao mês. Para ela, estar no Theatro Municipal assim como levar bailarinos para um lugar tão emblemático para os amantes da cultura, é algo que contribui para fomentar conhecimento, além de cumprir um papel turístico, levando visitantes do Rio e de diversos estados, que nunca haviam visitado o local.

Ela celebra com alegria, poder oferecer essa oportunidade a mais de 200 bailarinos não apenas do Rio de Janeiro, mas também de outros Estados como São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, que virão exclusivamente para fazer uma aula de ballet no icônico Theatro Municipal.


“É o sonho de qualquer bailarino, inclusive meu, poder fazer pelo menos uma aula naquele templo sagrado. E, esse sonho poderá ser realizado para um grande grupo de pessoas. Sou grata ao apoio de Hélio Bejani, diretor do corpo de baile do TMJ e, também, da presidente da Fundação, Clara Paulino, por nos ajudar a realizar esse sonho tão importante para muitos bailarinos. Estamos ansiosos, vai ser lindo.”


O aulão beneficente, começou com a proposta de incentivar mulheres maduras na prática do ballet. A iniciativa foi de Lu Fernandez, que iniciou as aulas, aos 60, retirando da gaveta um sonho antigo que a fez muito bem, a empresária conseguiu parceiros para o projeto e começou a oferecer aulas em escolas de dança da cidade. A ideia conquistou o coração de muitos, e hoje pretende incentivar pessoas a realizarem o sonho de dançar, independente do corpo ou idade, e todos os meses, bailarinos de todas as idades, se reúnem uma vez ao mês, em um grande aulão que busca trazer alegria aos que praticam ballet, bem como beneficiar ao próximo com doações.

Interessados em participar das aulas, ou também em ajudar com as campanhas sociais, devem acompanhar o Instagram de Lu Fernandez. As aulas acontecem sempre no primeiro sábado do mês, em escolas de dança do Rio.

 

Serviço:

Aulão do Bem

Dia: 06 de abril – Sábado

Horário: 12h às 13h | 14h às 15h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Marechal Floriano Peixoto - RJ

 

27 de outubro de 2025
Como parte da programação do 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe, na terça-feira, 28 de outubro, o texto "Mandrágora", original de Nicolau Maquiavel, que conta a história do jovem Calímaco, que se apaixona por Lucrécia, esposa de um homem rico e tolo. Com a ajuda de um intermediário esperto, o jovem se passa por médico e convence o marido a usar uma "poção de mandrágora" em Lucrécia, com a desculpa de aumentar sua fertilidade, mas com o aviso de que o primeiro homem que tiver relações com ela após ingerir a poção morrerá. Lucrécia, então, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e, no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue do marido, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar sua casa. Serviço 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói - Mandrágora Datas: Terça-feira, 28 de outubro de 2025 Horário: 19h30 Duração: 45min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita (sem ingresso) | O teatro abre 30 minutos antes do início do espetáculo Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Avenida Visconde do Rio Branco, nº 880, Niterói
27 de outubro de 2025
Sucesso de público, o Manga Festival é um dos destaques da agenda em Paraty. A segunda edição vai acontecer na sede do Instituto Manga, em Paraty, no Rio de Janeiro, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é o destaque do evento. Na abertura da exposição, o festival irá mobilizar outras expressões artísticas da cultura tradicional e contemporânea presentes na localidade. A programação é gratuita, e aberta ao público de todas as idades. O Manga Festival faz parte do programa de desenvolvimento regenerativo do território, criado pelo Instituto Manga, como explica a gestora executiva da entidade, Mírian Machado. “O evento pretende destacar e celebrar as expressões de uma cultura constituída através do encontro de moradores de Paraty. A mostra fotográfica reúne imagens que refletem as raízes, os saberes e a vida cotidiana dos bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira – representações da cultura tradicional, caiçara e contemporânea do nosso território. Colaborar com a preservação dessa riqueza esclarece as forças moventes desse estudo, além da realização desse objeto de estudo, também chamado festival”, ressalta Mìrian. Dentre as atrações da 2ª edição do Manga Festival, a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é a mais aguardada pelo público, e será revelada no dia 1º de novembro, às 10h. A exposição vai apresentar fotos selecionadas por meio de convocatória pública que representam os bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira. O Instituto Manga, entidade responsável pela iniciativa, buscou mapear, por meio de imagens, expressões da cultura tradicional presentes nessas localidades. A mostra vai ocupar os muros e as fachadas da rua em que a sede da entidade fica situada. Um dos objetivos da exposição é colaborar com a preservação da memória coletiva, sua ancestralidade e importância. A programação tem início, no dia 30 de outubro, com um desfile dos integrantes da Escola Municipal Parque da Mangueira pelas ruas do bairro. Durante o trajeto, os participantes vão contando a história do local. Nesse mesmo dia, será realizado o “Tombamento Afetivo” do pé de manga, árvore símbolo do lugar e referência ao nome do bairro. No dia seguinte, 31 de outubro, acontece uma homenagem ao Mestre Cirandeiro. Haverá participações de cirandeiros e grupos de ciranda de Paraty. O ponto de encontro será na Praça da Paz, com cortejo até a Rua Prefeito Benedito Domingos Gama. Já no último dia, em 1º de novembro, acontece a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui”. Em seguida, é a vez da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá ministrar uma oficina de barreamento de uma casa (maquete) de estique. Oficinas de pipa e de rima também estão na agenda do evento. O encerramento acontece com uma ciranda e rima coletiva com os participantes da oficina.