21 de fevereiro de 2025

Sucesso de público em São Paulo, musical “Kafka e a Boneca” chega ao Theatro Municipal de Niterói, com ingressos gratuitos


Produção baseada em história real, vivida pelo escritor austro-húngaro-tchecoslovaco Franz Kafka, resgata valores e reflete sentimentos como amor, amizade, confiança, perda e entendimento.


Adaptado pela primeira vez no formato musical para os palcos, o musical “Kafka e a
Boneca”, baseado em fatos vividos pelo autor Franz Kafka, chega pela primeira vez ao
estado do Rio de Janeiro depois de ter sido visto por mais de 45 mil pessoas na sua
temporada em São Paulo. Produzido pela Scuola de Cultura e Marcenaria de Cultura,
com patrocínio da Prefeitura Municipal de Niterói e Secretaria das Culturas, a peça tem a
direção de Marllos Silva, responsável também pelo roteiro, e a direção musical de Daniel
Rocha, que assina canções e arranjos dessa história que completou 100 anos em 2023. O
musical está em cartaz neste final de semana, de sexta a domingo, no Theatro Municipal
de Niterói, de 21 a 23 de fevereiro, com ingressos gratuitos.


Embora muito conhecido por suas obras modernistas, pouco se sabe acerca da história de Kafka com a garotinha que o fez redescobrir sentidos e motivações para voltar a escrever, dando mais cor aos meses que antecederam sua morte. Foi durante um passeio pelo parque de Steglitz, em Berlim, junto de sua companheira Dora, que ele se viu tocado pela tristeza de uma criança que havia perdido sua boneca preferida. As lágrimas sentidas da pequena Lia Hillel, como é chamada na peça, acompanhadas de seus questionamentos inconformados, o fizeram pensar em formas de ajudá-la a superar sentimentos que lhe eram familiares, como a solidão e a melancolia.

Lançando mão de recursos lúdicos, criatividade e imaginação, Kafka, vivido por Marcos
Lanza, se transforma no “carteiro de bonecas”, e passa a escrever cartas para Lia, papel
em que as atrizes mirins Bibi Valverde (Prêmio APCA Revelação em 2023) e Yasmin
Soares se alternam. Na tentativa de acalmá-la, ele cria a história de que sua boneca,
Marielle, viajara pelo mundo em busca de sua própria jornada e, a cada  correspondência, uma aventura diferente por lugares como Itália, China e o deserto do Saara, é detalhada.


Tudo vai bem até que se vê diante de outro desafio: entender como finalizar essa história
sem gerar novas frustrações na menina.

À frente da missão de, ao longo de 85 minutos, entreter, despertar e emocionar, refletindo mensagens que podem ser levadas para a vida por pessoas de todas as idades, estão também a atriz Renata Vilela como a firme e cautelosa mãe Berta Hillel e a voz de Marielle, e Giovanna Sassi como a sensível e espirituosa Dora Diamant, último amor de Kafka.


Completam o elenco Fernando Palazza e os swings Carla Vazquez e Pablo Marcel.
Para o produtor e criativo Marllos Silva, que teve a ideia de fazer o espetáculo há alguns
anos ao ler o livro para a filha, todo o projeto é pautado em um grande cuidado com a vida e obra do artista. Embora baseada em um acontecimento real, a história não possui
vestígios históricos, o que, em meio a muitas pesquisas, lhe permitiu uma construção mais aberta em torno dos fatos e personagens. Em uma delicada mescla de realidade e ficção, é possível identificar falas de Kafka, ditas pelo próprio em algum momento da vida, e vê-lo em uma versão mais "desconstruída" daquela conhecida.

As muitas camadas que giram em torno dessa relação ganham ainda mais força e sentido com a ajuda da trilha sonora, com letras divididas entre Silva e o diretor musical e arranjador Daniel Rocha, que revelou ter usado a cultura Klezmer, gênero de música
não-litúrgica judaica, como fonte.

Com uma equipe de criativos renomada e premiada, o musical “Kafka e a Boneca” tem
cenografia de Marco Lima, figurino de Kleber Montanheiro, desenho de luz de Tulio
Pezzoni, desenho de som de Tocko Michelazzo, visagismo de Anderson Bueno, conta
com a direção de movimento de Fabrício Licursi, a preparação de manipulação de
bonecos de Lenita Ponce, a direção assistente de Marcelo Soldá, a direção musical
assistente de Diego Salles e a produção executiva de Fabrizio Sassi.

SERVIÇO:


“KAFKA E A BONECA”
Local: Theatro Municipal de Niterói
Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niterói - RJ, 24020-125
Temporada: 21 a 23 de fevereiro
Sessões: - Sex 21/fev: 15h e 20h; Sáb 22/fev: 15h e 20h e Dom 23/fev: 15h e 17:30
Duração: 85 minutos | Gênero: Musical
Ingressos: Gratuitos. Retirados na bilheteria do teatro a partir de 01 (uma) hora antes.

15 de julho de 2025
Na quinta-feira, 17 de julho, às 19h30, a Orquestra Forte de Copacabana apresenta na Sala Nelson Pereira dos Santos, o projeto Vibrações Metropolitanas, iniciativa que promove intercâmbios entre grupos de educação musical da Região Metropolitana do Rio. Após passar por Duque de Caxias e Maricá, o projeto encerra suas ações de integração em Niterói, com uma apresentação especial na Sala localizada no bairro de São Domingos. A proposta valoriza a troca de experiências e saberes musicais entre jovens talentos, fortalecendo laços culturais e incentivando o desenvolvimento artístico regional. Serviço Orquestra Forte de Copacabana Datas: Quinta-feira, 17 de julho de 2025 Horários: 19h30 Duração: 70min Classificação indicativa: Livre Entrada franca (com distribuição de ingressos 2h antes do início do espetáculo)  Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de Novembro, 35 - Centro Telefone de contato: (21) 3628-6908
15 de julho de 2025
Ao som de cantigas autorais em yoruba e bantu, sete bailarinas, seis músicos e um cenário que encanta os espectadores, o espetáculo de dança Manifesto Elekô, terá 3 apresentações, de 17 a 19 de julho, sempre às 19h, no Teatro Carlos Gomes. Contemplada no Edital Pró-Carioca Linguagens, a peça, com idealização e concepção de Fábio Batista e realização Cia Clanm de Danças Negras, conecta a orixá Obá, uma das mais fortes da mitologia afro-brasileira, às histórias das mulheres negras da atualidade. Os ingressos variam de R$ 10 a R$ 20. Serão destinados 20% dos ingressos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, estudantes, professores, pessoas transgêneras e deficientes físicos. O projeto contará ainda com uma oficina de dança ministrada por Fabio Batistas e as artistas do espetáculo. Mais do que uma análise sobre como mulheres negras vêm se adaptando aos desafios diários, segundo o diretor geral do Manifesto Elekô, Fábio Batista, a peça pretende dar visibilidade aos espaços de destaque que elas vêm ocupando em diversos setores da sociedade. “Obá sai de um sofrimento extremo e chega ao generalato de um exército, ocupando o mais alto escalão da proteção das mulheres. Queremos mostrar que, assim como ela, suas contemporâneas também estão percorrendo esse caminho. A mensagem principal é que ainda que haja dor no processo, é preciso dar ênfase às conquistas e à resiliência”, analisa Fábio. Contrapartida social Após cada apresentação, a Cia Clanm de Danças Negras e o diretor realizarão uma homenagem a lideranças femininas negras e bate-papo com o público presente, além de oficinas de dança, ministradas por Fábio Batista e os artistas do espetáculo. Os interessados em participar devem acessar o formulário disponível no perfil do espetáculo no Instagram. SERVIÇO Espetáculo Manifesto Elekô De 17 a 19 de julho Horário: Quinta à sábado, às 19 h Ingressos: R$30 Inteira | R$15 Meia entrada (prevista em Lei), disponíveis no Sympla Local:Teatro Nelson Rodrigues (Av. República do Paraguai, 230 - Centro, Rio de Janeiro) O espetáculo terá interpretação em Libras. Classificação Indicativa: 14 anos