11 de março de 2024

Polo Companhia realiza Leitura de obra de Heneida Bittencourt no Solar do Jambeiro

"E todos foram felizes para Sempre" é o texto de Heneida Bitencourt e que a Polo Companhia realizada no Solar do Jambeiro, na quinta-feira, 14 de março. O texto aborda com sátira o cotidiano de um reino atípico no período da monarquia em esquetes que compõem histórias recheadas de referências históricas e contemporâneas. Situações cômicas se formam a todo instante devido às peripécias proporcionadas pelo enredo.



A Polo Companhia se dedica à pesquisa da linguagem artística nas suas diversas formas de expressão estética como forma de aprimorar a escrita cênica. Para isso, mergulha no universo das artes através do conceito arte em processo. Com mais de 30 anos de existência, mantém um trabalho contínuo de investigação, produção, montagens e apresentações nos mais diversos estilos e técnicas. Também realiza cursos, oficinas e workshops, e tem a missão de incluir jovens, crianças e adultos por meio do projeto artístico socioambiental pedagógico Telas Em Movimento.

 

"E todos foram felizes para Sempre", de Heneida Bittencourt - Leitura dramatizada

Data: Quinta-feira, 14 de março de 2024

Horário: 19h

Ingressos: R$20 (inteira)

Classificação etária: livre

Local: Solar do Jambeiro

Endereço: Rua Presidente Domiciano, 195 - São Domingos, Niterói - RJ



12 de novembro de 2025
A Sala José Cândido de Carvalho abre, com uma recepção para convidados na terça-feira, 11 de novembro, a partir das 18h, a exposição "Mergulho", de de Mapô Apolônio. Na mostra, que tem curadoria de Desirée Monjardim, e que fica em cartaz até 09 de janeiro de 2026, o corpo se abre como campo de inscrição, lugar de grafia e presença, onde o tempo se dobra e retorna em espirais. Mapô mergulha no azul profundo do waji, cor que atravessou mares e memórias. Em suas mãos, a matéria-prima não é apenas matiz, mas um território de encantamento e partilha. Cada imersão convoca o princípio de Iré Bogbo, expressão jorubá que deseja sorte e abundância a toda a comunidade. O azul se revela como oferenda, bênção, caminho de retorno. Os tecidos tornam-se memória e deslocamento. Ao honrar as Ganhadeiras de Café e as Carregadeiras de Balaios, Mapô reinscreve fartura e resistência: mulheres que sustentaram a diaspora com seus cestos retornam como presença. A fibra mergulhada em wají deixa de ser apenas matéria: transforma-se em passagem de forças, onde ancestralidade e vitalidade se encontram, abrindo a cor como território vivo. Ao tingir tecidos e peles de Aró, aproximamo-nos dos encantados da noite. Todas as peles tingidas tornam-se a própria noite, constelação expandida, espaço onde a ancestralidade reluz. E nesse escuro habitado pelos encantados que nos transmutamos em riquezas e brilhos que só vivem no anoitecer. No azul profundo, o que parecia silêncio vibra; corpos cintilam; lampejos atravessam o tempo; clarões anunciam outros começos. Mapô nos envolve em submersão, onde uma luminosidade insurgente irrompe da memória, do corpo e da ancestralidade. Mergulhar aqui, é também renascer. Mapô Apolônio nasceu em Niterói, em 1995, é performer, ator e educadora. Pesquisa linguagens que evidenciam a poética da macumba brasileira, a fé nos orixás, nas entidades sagradas e nas cosmopolíticas afro ameríndias, os gestos e procedimentos do sistema Nagô Iorubá e as encruzilhadas com a cosmogonia Bantu. Com obras apresentadas no Brasil e na Colômbia, participou de exposições coletivas no Mac Niterói, MUHCAB, Sesc Copacabana, Centro de Artes UFF, Galeria Gentil Carioca, Lado B, Galpão Bela Maré. É formada na EAV Parque Lage e Elã Escola Livre de Artes. Integrou as residências artísticas Casa da Figueira, Terra Afefé, Xica Lab, Lab Symbiosys, Flerte com Arte e Plataforma Defluxo. Serviço Exposição 'Criaturas', de Lucia Costa Curadoria: Desirée Monjardim Assistente de curadoria: Lina Ponzi Abertura: 11 de novembro de 2025, às 18h Visitação: até 09 de janeiro de 2026 - 2ª a 6ª, das 9h às 17h Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho Rua Presidente Pedreira, 98. Ingá, Niterói – RJ
11 de novembro de 2025
Procurando Araribóia é uma sátira desenvolvida em teatro de animação, que narra a jornada de um anti-herói indígena que nasce na baía de Guanabara durante um período de intensa mudança cultural, quando o contato com os portugueses se tornava cada vez mais habitual. Araribóia é expulso de sua terra pelos Tamoios e, em sua diáspora, acaba adotando o cristianismo através do convívio com os jesuítas. Determinado a retornar ao seu local de origem, ele se une aos portugueses na guerra de conquista. No entanto, ao final de sua vida, ele confronta a realidade de nunca ter sido verdadeiramente aceito pelos europeus, apesar de ter se distanciado de sua cultura original.  A peça questiona até que ponto é justificável o sacrifício de sua cultura para garantir a sua própria salvação. Procurando Araribóia é uma peça mordaz que busca resgatar a memória histórica e cultural do Brasil pré-colonial, ao mesmo tempo em que instiga o público a refletir sobre o choque cultural, o apagamento da identidade e a busca por aceitação em um mundo marcado pela violência e pelo preconceito. A obra propõe uma releitura da história da conquista da Baía de Guanabara, através de uma narrativa lúdica e satírica que questiona a história oficial e amplia o conhecimento sobre a cultura tupinambá. 14, 15 e 16 de Novembro de 2025 Sexta, Sábado e Domingo 19h Teatro da UFF Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí – Niterói Ingressos: R$ 40 (inteira) – R$ 20 (meia)