12 de março de 2024

Os Farofeiros 2 supera Duna 2 na bilheteria brasileira


Os Farofeiros 2, comédia de Roberto Santucci com Aline Campos, Danielle Winits e Paulinho Gogó, foi o filme mais visto no Brasil no último fim de semana

O filme arrecadou R$ 8,99 milhões em seus primeiros dias em cartaz e superou Duna: Parte 2 nesta semana.


Duna: Parte 2, o blockbuster de Denis Villeneuve com Timothée Chalamet e Zendaya, ficou em segundo lugar. Ao todo, ele arrecadou R$ 7,65 milhões de bilheteria entre os dias 7 e 10 de março. O filme havia estreado na liderança na semana anterior.

O terceiro lugar ficou com Desespero Profundo, um filme de terror que também teve uma boa estreia e faturou R$ 1,47 milhão.


Todos Menos Você, comédia romântica com Sydney Sweeney, caiu para a quarta posição, mas continua com um bom desempenho.


O filme arrecadou R$ 1,33 milhão no fim de semana e já soma R$ 38,26 milhões desde sua estreia, há 7 semanas.



Completando o top 5 está Bob Marley – One Love, com arrecadação neste fim de semana de R$ 1,2 milhão.



12 de novembro de 2025
O Museu Histórico Nacional, em reforma desde dezembro do ano passado, reabre em parte na próxima quinta-feira (13) com a exposição Para além da escravidão: construindo a liberdade negra no mundo. A curadoria é compartilhada com museus dos Estados Unidos, África do Sul, Senegal, Inglaterra e Bélgica. “Todo mundo participou da concepção e da circulação dos objetos que estarão expostos”, explicou à Agência Brasil a historiadora e curadora brasileira da exposição, professora Keila Grinberg.“É uma exposição sobre escravidão atlântica, global. Ela mostra primeiro como a escravidão é um fenômeno global e como ela envolveu todos os países do mundo Atlântico nos séculos 15 a 19, mas também mostra que a escravidão está muito ligada no momento presente. Daí o nome Para além da escravidão, pensando as conexões com o presente”, destacou Keila. Como a mostra não se prende só ao passado, mas repercute também no presente, uma das coisas que o público vai aprender é que as consequências da escravidão existem em vários lugares ao mesmo tempo, segundo a curadora. Keila ressalta que houve resistência à escravidão e ao colonialismo em vários países. “E essas formas de resistência têm conexão umas com as outras”. De acordo com a curadora, o subtítulo “construindo a liberdade negra no mundo” deixa isso bem claro ao reunir peças religiosas, peças de música, como um atabaque do Haiti, por exemplo. A exposição destaca também as questões contemporâneas. “Por exemplo, tem uma parte, no final, que tem discussão sobre reparação, sobre justiça ambiental e efeitos raciais. Tem uma parte que fala de violência policial, e por aí vai”. A conclusão, analisou a historiadora, é que a escravidão, como existiu no passado, não existe mais. Mas as consequências, na forma do racismo, principalmente, continuam existindo. “Eu acho que o grande lance é perceber as estruturas e, também, a luta contra elas. A ideia da exposição, apesar dela ser dura, é que a pessoa sai de lá empoderada com as possibilidades que as várias formas das experiências humanas contra o racismo trazem, embora não se possa falar de esperança no Rio de Janeiro, hoje em dia”. A ideia, de acordo com a curadora, é mostrar o alcance dos problemas e a possibilidade de mudanças. A estreia global da mostra ocorreu em dezembro de 2024, no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, em Washington, nos Estados Unidos.  A mostra reúne cerca de 100 objetos, 250 imagens e dez filmes, divididos em seis seções. Do Museu Histórico Nacional, a mostra seguirá para a Cidade do Cabo, na África do Sul; Dakar, no Senegal; e para Liverpool, na Inglaterra.
12 de novembro de 2025
A Sala José Cândido de Carvalho abre, com uma recepção para convidados na terça-feira, 11 de novembro, a partir das 18h, a exposição "Mergulho", de de Mapô Apolônio. Na mostra, que tem curadoria de Desirée Monjardim, e que fica em cartaz até 09 de janeiro de 2026, o corpo se abre como campo de inscrição, lugar de grafia e presença, onde o tempo se dobra e retorna em espirais. Mapô mergulha no azul profundo do waji, cor que atravessou mares e memórias. Em suas mãos, a matéria-prima não é apenas matiz, mas um território de encantamento e partilha. Cada imersão convoca o princípio de Iré Bogbo, expressão jorubá que deseja sorte e abundância a toda a comunidade. O azul se revela como oferenda, bênção, caminho de retorno. Os tecidos tornam-se memória e deslocamento. Ao honrar as Ganhadeiras de Café e as Carregadeiras de Balaios, Mapô reinscreve fartura e resistência: mulheres que sustentaram a diaspora com seus cestos retornam como presença. A fibra mergulhada em wají deixa de ser apenas matéria: transforma-se em passagem de forças, onde ancestralidade e vitalidade se encontram, abrindo a cor como território vivo. Ao tingir tecidos e peles de Aró, aproximamo-nos dos encantados da noite. Todas as peles tingidas tornam-se a própria noite, constelação expandida, espaço onde a ancestralidade reluz. E nesse escuro habitado pelos encantados que nos transmutamos em riquezas e brilhos que só vivem no anoitecer. No azul profundo, o que parecia silêncio vibra; corpos cintilam; lampejos atravessam o tempo; clarões anunciam outros começos. Mapô nos envolve em submersão, onde uma luminosidade insurgente irrompe da memória, do corpo e da ancestralidade. Mergulhar aqui, é também renascer. Mapô Apolônio nasceu em Niterói, em 1995, é performer, ator e educadora. Pesquisa linguagens que evidenciam a poética da macumba brasileira, a fé nos orixás, nas entidades sagradas e nas cosmopolíticas afro ameríndias, os gestos e procedimentos do sistema Nagô Iorubá e as encruzilhadas com a cosmogonia Bantu. Com obras apresentadas no Brasil e na Colômbia, participou de exposições coletivas no Mac Niterói, MUHCAB, Sesc Copacabana, Centro de Artes UFF, Galeria Gentil Carioca, Lado B, Galpão Bela Maré. É formada na EAV Parque Lage e Elã Escola Livre de Artes. Integrou as residências artísticas Casa da Figueira, Terra Afefé, Xica Lab, Lab Symbiosys, Flerte com Arte e Plataforma Defluxo. Serviço Exposição 'Criaturas', de Lucia Costa Curadoria: Desirée Monjardim Assistente de curadoria: Lina Ponzi Abertura: 11 de novembro de 2025, às 18h Visitação: até 09 de janeiro de 2026 - 2ª a 6ª, das 9h às 17h Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho Rua Presidente Pedreira, 98. Ingá, Niterói – RJ