8 de março de 2024

Pedrinho da Flor lança sua nova música, Chora Viola

Artista veterano ocupa espaço na nova geração do pagode e, com carreira revitalizada, escreveu “Chora Viola” em parceria com Efraim Amazonas


Quem é rei nunca perde a majestade. Esta máxima serve para o mestre Pedrinho da Flor. O sambista veterano vem revitalizando sua carreira de sucesso com a equipe do selo Trip Music – que lançou “Tem Que Aprender”, que conta com a participação especial do grande ícone Xande de Pilares – e agora lança, na próxima sexta-feira (8), em todas as plataformas digitais, a nova faixa de Pedrinho. “Chora Viola” foi composta em parceria com Efraim Amazonas e tem a produção de Deyvid Soares e Windson, com a direção artística de Caniball o Mago.


Pedro de Abreu Maciel, mais conhecido como Pedrinho da Flor, é nascido em 25 de janeiro de 1948, no Morro do Andaraí, no Rio – onde foi criado. Ele é uma lenda viva do samba carioca e tem mais de 600 músicas gravadas por grandes nomes do samba e do pagode, como Almir Guineto, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Alcione, Grupo Raça, Só Preto, Razão Brasileira e Molejo.


Sua trajetória artística vitoriosa teve início no então bloco carnavalesco Flor da Mina do Andaraí, do qual foi um dos fundadores, em 1962, e por lá assinou vários sambas de enredo. Posteriormente ocupou a presidência do antigo bloco, para depois assumir a presidência da ONG Amigos da Flor da Mina. Através dos eventos que existiam na quadra, foi revelado por seu padrinho, Almir Guineto – que o levou a cantar alguns sambas na quadra do bloco.


Integrou também as alas de compositores de escolas de samba da região da Tijuca, tais como Cacique de Ramos, Acadêmicos do Salgueiro, Império da Tijuca e Unidos da Tijuca. Em 1981 o grupo Fundo de Quintal gravou seu primeiro LP "Samba é no fundo do Quintal" e a 1º faixa do disco – “Você Quer Voltar” – é autoria de Pedrinho da Flor. Também é dele a música “Menor Abandonado”, gravada por Zeca Pagodinho, além de “Pedra no Caminho”, registrada por Alcione, entre tantas outras músicas que são da preferência dos admiradores do samba de raiz e do pagode carioca. Pedrinho também lançou, em 2022, o single “Será você”; e, ano passado, o EP ”Telefone”, música que foi sucesso nos anos 80 com o grupo Razão Brasileira.


SOBRE A TRIP MUSIC GROUP


Lançado pelo artista, produtor e músico carioca Marcio Windson (o MC Windson), o selo Trip Music Group surgiu para fortalecer os talentos musicais das periferias, porém com um tratamento profissional.


Windson é muito popular no meio da música em Niterói, Rio, São Gonçalo e Itaboraí, com mais de duas décadas de experiência e bons serviços prestados aos artistas, músicos e produtores de eventos. Com este trânsito que tem entre os artistas emergentes, resolveu montar um selo próprio – juntamente com o Dj Caniball o Mago –, distribuído pela INGrooves, do grupo Universal Music.

A proposta é a de lançar diversos novos nomes brasileiros nos próximos anos. Entre 2019 e 2020 Windson viu seu cast crescer para 27 artistas e 03 projetos coletivos (ITAflow, Desplugados e Bossa Mix).


As especialidades do produtor Windson são os lançamentos de artistas jovens de trap, funk, soul, rap e samba. “São artistas com potencial de toda uma carreira pela frente, apenas em seus inícios de jornadas. Porém, precisam ser profissionalizados e organizados para além da comunidade onde moram. Precisam ganhar o mundo, como os grandes nomes da cena que são Criolo, Mano Brown, Seu Jorge, Baco Exu do Blues, GR6, Kondzilla e outros”, explicou o diretor da Trip. “Em 2021 resolvi mergulhar de cabeça nesse mundo dos streamings, e o foco total é no selo, que conta também com um braço Gospel. Juntamos as forças e montamos uma equipe com cinco produtores, três estúdios de gravação, quatro equipes de filmagem e fotografia e designers parceiros. Além de mim, que acumulo experiência de doze anos à frente de uma multinacional como Diretor de Marketing. Estou investindo todo meu conhecimento e visão no selo”, encerrou Windson.



11 de agosto de 2025
Um grupo de palhaços parte em busca do famoso “mar de lágrimas”. Entre a sofrência e o melodrama, os artistas abraçam os seus desgostos, sabendo que dentro de todo choro há espaço para uma gota de alegria. A dramaturgia transita por números de palhaçaria, declamações poéticas e performances musicais, buscando transformar o sofrimento em riso e reflexão. A experiência proporciona um olhar bem humorado sobre as dores da vida, reforçando a máxima brasileira de que é preciso “rir da nossa própria desgraça”. A figura do palhaço conduz o público por um percurso de reconhecimento dos desgostos que nos formam. A trilha sonora navega por um repertório que vai da sofrência sertaneja ao samba-canção, passando por clássicos da música popular brasileira. O espetáculo traz ao palco canções e referências de artistas como Beth Carvalho, Cartola, Cauby Peixoto, Chico Buarque, Leandro e Leonardo, o grupo Exaltasamba e outros. Além das músicas, a dramaturgia se inspira em textualidades que tratam do desgosto como matéria, com versos que vão de clássicos de Drummond a prosa poética contemporânea de Angélica Liddell. O Teatro Gláucio Gill, equipamento do estado administrado pela FUNARJ e sob direção de Rafael Raposo, inaugura um novo e vibrante espaço cultural: o Cabaret do Gláucio. O Cabaré do Gláucio é um projeto artístico permanente que acontece no Teatro Gláucio Gill, em Copacabana, e tem a idealização do diretor Rafael Raposo. A cada mês, o espaço se transforma para receber uma nova criação cênica, proporcionando ao público uma experiência inédita, viva e pulsante. Sob a curadoria e supervisão artística de Christina Streva, cada edição propõe uma atmosfera própria, com diferentes linguagens e formatos, reunindo artistas de diversas áreas como teatro, música, dança e performance. O Cabaré é um lugar de encontros e desencontros performáticos, onde o inesperado e o provocativo são parte essencial da experiência. Mais do que um espetáculo, o Cabaré do Gláucio é um convite para o público vivenciar noites imprevisíveis, carregadas de humor, desejo, crítica e poesia. Um espaço onde a arte se reinventa constantemente e reafirma o Teatro Gláucio Gill como um polo de criação e liberdade artística no coração da cidade “AGOSTO – O Cabaré do Desgosto” convida o público a fazer as pazes com as lágrimas e brindar a beleza que existe na tristeza.  SERVIÇO: Espetáculo: AGOSTO – O Cabaré do Desgosto • Datas: 08, 09, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de agosto de 2025 • Horário: 22h • Local: Teatro Gláucio Gill – Praça Cardeal Arcoverde, Copacabana – Rio de Janeiro • Ingressos: À venda na bilheteria do teatro e na plataforma da FUNARJ • Classificação indicativa: 18 anos • Duração: 60 minutos
11 de agosto de 2025
Com apresentações nos dias 12, 19 e 26 de agosto, sempre às 20h, no Teatro Cândido Mendes (Ipanema), o solo de dança contemporânea “Grito Mudo” marca o retorno da artista Marcella Dale aos palcos cariocas com um trabalho profundamente pessoal, poético e sensível. A montagem é realizada pela SpaçoSala Produções, com ingressos a R$50 (inteira) e R$25 (meia). Fruto de um processo íntimo e visceral, o espetáculo parte do silêncio como território de criação e resistência. “Grito Mudo” é um rito de libertação de um corpo que decide, enfim, não calar mais. A obra nasceu a partir de um longo percurso interno, uma gestação silenciosa de dores que, por muito tempo, não tiveram nome nem lugar. “É o percurso do não-dito à expressão, da opressão à presença. Um corpo que resiste, mesmo em silêncio, permanece sem pertencer e, na solidão, descobre formas de se reintegrar. Agora ele pode ser visto; o grito, ouvido”, afirma Marcella. Na construção cênica, a contribuição do diretor de movimento Toni Rodrigues — que, com sua experiência e sensibilidade, impulsiona o trabalho a um território onde o corpo, no espaço/tempo, se arrisca na quebra de padrões ancestrais — entrelaça-se à direção musical de Vinícius Mousinho e ao desenho de luz de Francisco Hashiguchi. A dança emerge como linguagem primitiva e pulsante, não para ilustrar narrativas, mas para revelar estados. A fisicalidade proposta revela um corpo marcado por tensões, memórias e silenciamentos. O figurino e o cenário integram a dramaturgia de forma simbólica: uma cadeira de madeira assume o papel de uma presença silenciosa, estrutura rígida que sustenta, aprisiona e desafia, marcando o corpo e o espaço como vestígio e testemunha. “Grito Mudo” é também o início de um novo ciclo na trajetória da artista, que assina concepção, dramaturgia e interpretação do espetáculo. Após anos de pesquisas, travessias internas e escritas poéticas de sobrevivência, Marcella assume a cena com autonomia, dando forma cênica a experiências que por muito tempo permaneceram caladas. “Esse trabalho marca um recomeço. É a primeira vez que trago à cena uma vivência tão pessoal, com tamanha escuta e coragem”, destaca. Inspirada por referências como o poema “A infanticida Marie Farrar”, de Bertolt Brecht, e atravessada por sua própria escrita diarística, Marcella constrói uma partitura de movimento que recusa o virtuosismo para alcançar o essencial: a expressão vital de um corpo que encontra no movimento sua única chance de liberdade, o grito sutil de um corpo que transforma dor em presença. Serviço “Grito Mudo” - Solo de dança contemporânea com Marcella Dale Datas: 12, 19 e 26 de agosto (terças-feiras) Horário: 20h Local: Teatro Cândido Mendes – Rua Joana Angélica, 63, Ipanema – RJ Ingressos: R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia) Venda online Classificação: Livre Duração: 40 minutos