4 de agosto de 2022

Niterói vai celebrar com shows os 50 anos do LP “Clube da Esquina"

Os 50 anos do LP duplo “Clube da Esquina”, o movimento mineiro que foi marco na música popular brasileira reunindo os compositores Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso e Toninho Horta, entre outros, serão celebrados em Niterói de 22 a 25 de setembro com uma série de shows por iniciativa da prefeitura. Foi na prainha de Piratininga, na região Oceânica de Niterói, que nasceram muitas das músicas do disco lançado em 1972.


Milton Nascimento trouxe Lô Borges e Beto Guedes para Niterói para planejar o disco, em casa alugada na Prainha de Piratininga, também chamada de Mar Azul, e foi lá que compuseram alguns dos vários sucessos que integram o disco e marcaram época. Para homenagear os 50 anos do lançamento, o prefeito Axel Grael e o ex-presidente da Fundação de Arte de Niterói (FAN), Marcos Sabino, junto com a produtora Frances Pina, idealizaram a celebração.


Segundo Wagner Tiso, quando Milton, Lô Borges e Beto Guedes vieram para Niterói, passou também a vir com frequência à cidade e foi em Piratininga, na Prainha, que ele e Luiz Alves compuseram a música “Mar Azul”, que faz parte do disco.


A programação pelos 50 anos do “Clube da Esquina” inclui apresentações de Wagner Tiso e Toninho Horta, no dia 22 de setembro, no Teatro Municipal de Niterói; show de Lô Borges no Palco Mar Azul, que será montado na praia de Piratininga e, no mesmo palco, no dia seguinte, artistas niteroienses homenagearão Milton Nascimento com o show “Viva Milton, o nosso Bituca”. Na sequência, Beto Guedes também se apresentará no local.


No dia 25 de setembro, em São Francisco, na Praça do Rádio Amador, as celebrações se encerram com o show “Os sonhos não envelhecem” que reunirá Wagner Tiso, Beto Guedes, Toninho Horta e o grupo Som Imaginário.


“Retornar a Niterói agora, após tanto tempo, para celebrar os 50 anos do Clube da Esquina, será especial”, disse Tiso, lembrando que quando participou do “Clube da Esquina” já era profissional, mas em começo de carreira, recém-chegado de Minas, quando tudo era difícil.


O “Clube da Esquina” foi um movimento que reuniu músicos, compositores e letristas na década de 1960, em Belo Horizonte – entre eles Milton Nascimento, Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges. Músicos inovadores e com sonoridade própria, fundindo Bossa Nova com elementos do jazz, do rock e da música folclórica dos negros e mineira, além de música erudita e música hispânica.


Nos anos 70, esses artistas tornaram-se referência de qualidade na MPB pelo alto nível de suas composições. O Clube da Esquina nasceu da grande amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Borges (Marilton, Márcio e Lô), no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, na década de 1960. A amizade começou em 1963, depois que Milton chegou à capital para estudar e trabalhar, vindo de Três Pontas, indo morar no Edifício Levy, em BH, onde morava a família Borges. Para conversar sobre música e tocar, o pequeno grupo se reunia na esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, daí o nome Clube da Esquina.


Além de Milton, Tiso e os irmãos Borges, Fernando Brant, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Paulo Braga também se reuniam para cantar no mesmo local. Em 1972, após se tornar um dos maiores nomes da música brasileira, Milton Nascimento propôs à gravadora EMI-Odeon a produção de um álbum duplo, em que reuniria os músicos mineiros que já se destacavam. Milton então convidou Lô Borges e Beto Guedes para se reunirem no Rio, daí alugaram a casa na Prainha de Piratininga.


O álbum duplo inclui músicas, que viraram sucesso, como “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Tudo o Que Você Podia Ser”, “O Trem Azul”; “Paisagem da Janela”; “Saídas e Bandeiras Nº2”; “Cais”, “Nada Será Como Antes”, “Um Gosto de Sol”, “San Vicente”; “Cravo e Canela”, “Mar Azul”, além de músicas folclóricas de Minas.



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29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff