20 de outubro de 2025

Niterói recebe a 1ª edição do Festival Internacional de Documentários com programação gratuita

A curadoria definiu uma programação com 40 filmes que serão exibidos de forma gratuita entre os dias 18 e 23 de novembro. Ao todo a primeira edição do Festival “Visões do Mar” recebeu mais de 250 documentários inscritos de 16 países, tendo o oceano no centro da discussão e com transmissão online para todo Brasil.


A primeira edição do “Visões do Mar: Festival Internacional de Documentários de Niterói”, que acontece entre os dias 18 e 23 de novembro de 2025, divulgou sua lista de 40 filmes selecionados que vão ocupar oito cinemas e espaços culturais em diferentes pontos da cidade de Niterói. A programação completa, com datas, horários e locais de exibição, está disponível no site oficial: https://visoesdomar.com


Os espaços onde haverá a exibição gratuita do Festival Internacional de Documentários de Niterói são a sala Nelson Pereira dos Santos, CineArte UFF, Macquinho Cultural, o Quilombo do Grotão, o Museu de Arqueologia de Itaipu, a Casa Doc, o Ecomuseu Sueli Pontes, e a colônia de pescadores da Prainha de Piratininga.


O festival recebeu mais de 250 inscrições vindas de 16 países diferentes, confirmando a potência do cinema documental como ferramenta de reflexão, denúncia e transformação e a diversidade dos realizadores selecionados reflete a força das lutas e narrativas que atravessam o mar: 52% dos filmes foram dirigidos por mulheres, 8% por pessoas LGBTQIA+, 30% por diretores negros e 5% por diretores indígenas.


Para o Secretário de Economia Criativa e Ações Estratégicas de Niterói, André Diniz, “É uma enorme satisfação ver o Festival Visões do Mar trazendo essa inovação tão necessária para Niterói, conectando o compromisso ambiental com os oceanos a um verdadeiro acesso democrático ao cinema. Iniciativas como essa fortalecem a nossa economia criativa e mostram que Niterói está realmente olhando para o futuro, integrando cultura, sustentabilidade e inclusão, além de mobilizar a cidade dentro de uma perspectiva internacional, para debater e defender os mares, que são fundamentais para a nossa vida e para nossa cidade", destacou.


Os filmes escolhidos estarão distribuídos em mostras temáticas que colocam o oceano no centro das histórias. O mar e o maretório como bioma; o mar como espaço sagrado; como provedor da segurança alimentar; como espaço de superação e cura; como espaço de memória; e o mar como espaço de ciência e educação.


Além disso, haverá uma sessão online especial que permitirá que o público de qualquer lugar do Brasil também acompanhe parte da programação através da plataforma Bombozila.com - produtora idealizadora e realizadora do festival.


“A cidade de Niterói, marcada por seu litoral e suas comunidades costeiras, é o porto perfeito para a chegada de tantas histórias de luta e preservação dos oceanos em diferentes lugares do mundo, de diversas cidades brasileiras”, destacou Ellen Francisco, produtora executiva do Festival.


O festival conta com o apoio institucional da Niterói Film Commission (NFC), responsável por facilitar e fomentar produções audiovisuais na cidade, e com o suporte do NAV – Programa Niterói Audiovisual, política pública permanente da Prefeitura de Niterói voltada ao fortalecimento da cadeia criativa e produtiva do setor.


Criado pela SECAE, o Programa reúne uma série de ações integradas de formação, capacitação, fomento e promoção do audiovisual. O programa apoia produções independentes, estimula a geração de emprego e renda, e consolida Niterói como um dos principais polos de produção audiovisual do país.


A presença do NAV no Festival Visões do Mar reforça a vocação de Niterói como uma cidade criativa, sustentável e inovadora, que aposta na cultura e na economia do conhecimento como motores de desenvolvimento social e econômico.


A 1ª edição do “Visões do Mar: Festival Internacional de Documentários de Niterói”, é apresentada pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc e conta ainda com o patrocínio da Secretaria Municipal das Culturas e da Secretaria de Economia Criativa e Ações Estratégicas da cidade de Niterói.

27 de outubro de 2025
Como parte da programação do 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe, na terça-feira, 28 de outubro, o texto "Mandrágora", original de Nicolau Maquiavel, que conta a história do jovem Calímaco, que se apaixona por Lucrécia, esposa de um homem rico e tolo. Com a ajuda de um intermediário esperto, o jovem se passa por médico e convence o marido a usar uma "poção de mandrágora" em Lucrécia, com a desculpa de aumentar sua fertilidade, mas com o aviso de que o primeiro homem que tiver relações com ela após ingerir a poção morrerá. Lucrécia, então, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e, no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue do marido, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar sua casa. Serviço 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói - Mandrágora Datas: Terça-feira, 28 de outubro de 2025 Horário: 19h30 Duração: 45min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita (sem ingresso) | O teatro abre 30 minutos antes do início do espetáculo Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Avenida Visconde do Rio Branco, nº 880, Niterói
27 de outubro de 2025
Sucesso de público, o Manga Festival é um dos destaques da agenda em Paraty. A segunda edição vai acontecer na sede do Instituto Manga, em Paraty, no Rio de Janeiro, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é o destaque do evento. Na abertura da exposição, o festival irá mobilizar outras expressões artísticas da cultura tradicional e contemporânea presentes na localidade. A programação é gratuita, e aberta ao público de todas as idades. O Manga Festival faz parte do programa de desenvolvimento regenerativo do território, criado pelo Instituto Manga, como explica a gestora executiva da entidade, Mírian Machado. “O evento pretende destacar e celebrar as expressões de uma cultura constituída através do encontro de moradores de Paraty. A mostra fotográfica reúne imagens que refletem as raízes, os saberes e a vida cotidiana dos bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira – representações da cultura tradicional, caiçara e contemporânea do nosso território. Colaborar com a preservação dessa riqueza esclarece as forças moventes desse estudo, além da realização desse objeto de estudo, também chamado festival”, ressalta Mìrian. Dentre as atrações da 2ª edição do Manga Festival, a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é a mais aguardada pelo público, e será revelada no dia 1º de novembro, às 10h. A exposição vai apresentar fotos selecionadas por meio de convocatória pública que representam os bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira. O Instituto Manga, entidade responsável pela iniciativa, buscou mapear, por meio de imagens, expressões da cultura tradicional presentes nessas localidades. A mostra vai ocupar os muros e as fachadas da rua em que a sede da entidade fica situada. Um dos objetivos da exposição é colaborar com a preservação da memória coletiva, sua ancestralidade e importância. A programação tem início, no dia 30 de outubro, com um desfile dos integrantes da Escola Municipal Parque da Mangueira pelas ruas do bairro. Durante o trajeto, os participantes vão contando a história do local. Nesse mesmo dia, será realizado o “Tombamento Afetivo” do pé de manga, árvore símbolo do lugar e referência ao nome do bairro. No dia seguinte, 31 de outubro, acontece uma homenagem ao Mestre Cirandeiro. Haverá participações de cirandeiros e grupos de ciranda de Paraty. O ponto de encontro será na Praça da Paz, com cortejo até a Rua Prefeito Benedito Domingos Gama. Já no último dia, em 1º de novembro, acontece a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui”. Em seguida, é a vez da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá ministrar uma oficina de barreamento de uma casa (maquete) de estique. Oficinas de pipa e de rima também estão na agenda do evento. O encerramento acontece com uma ciranda e rima coletiva com os participantes da oficina.