29 de fevereiro de 2024

Musical, com 9 indicações aos prêmios Shell e APTR, volta ao Rio em março

Depois de ser visto por mais de 17 mil pessoas, em temporadas de sucesso no Rio e em São Paulo e itinerância por outras quatro capitais (Brasília, Belo Horizonte, São Luís e Porto Alegre), o espetáculo Kafka e a boneca viajante retorna ao Rio de Janeiro para uma temporada no Teatro Clara Nunes, de 1º de março a 28 de abril. Com dramaturgia de Rafael Primot, direção de João Fonseca e direção musical de Tony Lucchesi, o espetáculo é inspirado no livro homônimo do escritor catalão Jordi Sierra i Fabra. No elenco, nomes como Alessandra Maestrini, André Dias, Carol Garcia e Lilian Valeska.

 

Com duas indicações ao Prêmio Shell na bagagem – Melhor Atriz (Alessandra Maestrini) e Figurino (João Pimenta); o musical conta com sete indicações ao Prêmio APTR. Idealizada pelo empreendedor cultural Felipe Heráclito Lima e produzida por Maria Angela Menezes e Amanda Menezes, a montagem tem patrocínio da BB Seguros.

 

Referência na literatura mundial do século XX, o escritor Franz Kafka (1883-1924) teria vivido, já no fim da vida, uma história curiosa. Ao caminhar por uma praça perto de sua casa, encontrou uma menina que chorava por ter perdido sua boneca. Sensibilizado pelo sofrimento da criança, ele passou a escrever cartas à menina como se fossem enviadas pela boneca, em que descrevia suas incríveis aventuras pelo mundo. A bela e intrigante história já foi contada em livros, contos e peças.

 

“Quando Felipe me procurou com a ideia de adaptar o livro do Jordi, eu já conhecia a história das cartas. O livro é curto, voltado ao público infanto-juvenil e conta essa história de uma maneira simples. O desafio foi fazer um espetáculo um pouco mais profundo, levando para o universo adulto. E aí resolvi trazer elementos da vida de Kafka para a história da própria garota, coisas que o escritor passou na infância dele, como a relação conturbada com o pai. E também referências a seus livros”, explica Rafael Primot.

 

A trilha é um caso à parte e se impõe como elemento dramatúrgico. No repertório, interpretado pelo elenco, estão músicas de artistas como Caetano Veloso, Candeia, Cartola, Chico Buarque, Djavan, Lenine, Raul Seixas e Rita Lee e até uma composição inédita assinada por João Fonseca e o diretor musical Tony Lucchesi, que também assina os arranjos.

 

  • SERVIÇO:
  • Estreia: 1º de março de 2024
  • Temporada: até 28 de abril de 2024 (nos dias 5, 6 e 7/4 não haverá espetáculo)
  • Horário: sextas e sábados às 20h30 e domingos às 19h
  • Local: Teatro Clara Nunes – Shopping da Gávea
  • Capacidade: 743 lugares
  • Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea – Rio de Janeiro / RJ
  • Informações: 21 2274-9696 (bilheteria do teatro)
  • Classificação indicativa: livre
  • Duração: 90min
  • Ingressos: R$ 140,00 plateia central, R$ 120,00 plateia lateral e R$ 100,00 balcão
  • Clientes BB Seguros têm 30% de desconto nas compras de ingresso
  • Ingressos à venda na bilheteria física ou pelo site da Sympla: www.sympla.com.br/


27 de outubro de 2025
Como parte da programação do 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe, na terça-feira, 28 de outubro, o texto "Mandrágora", original de Nicolau Maquiavel, que conta a história do jovem Calímaco, que se apaixona por Lucrécia, esposa de um homem rico e tolo. Com a ajuda de um intermediário esperto, o jovem se passa por médico e convence o marido a usar uma "poção de mandrágora" em Lucrécia, com a desculpa de aumentar sua fertilidade, mas com o aviso de que o primeiro homem que tiver relações com ela após ingerir a poção morrerá. Lucrécia, então, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e, no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue do marido, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar sua casa. Serviço 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói - Mandrágora Datas: Terça-feira, 28 de outubro de 2025 Horário: 19h30 Duração: 45min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita (sem ingresso) | O teatro abre 30 minutos antes do início do espetáculo Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Avenida Visconde do Rio Branco, nº 880, Niterói
27 de outubro de 2025
Sucesso de público, o Manga Festival é um dos destaques da agenda em Paraty. A segunda edição vai acontecer na sede do Instituto Manga, em Paraty, no Rio de Janeiro, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é o destaque do evento. Na abertura da exposição, o festival irá mobilizar outras expressões artísticas da cultura tradicional e contemporânea presentes na localidade. A programação é gratuita, e aberta ao público de todas as idades. O Manga Festival faz parte do programa de desenvolvimento regenerativo do território, criado pelo Instituto Manga, como explica a gestora executiva da entidade, Mírian Machado. “O evento pretende destacar e celebrar as expressões de uma cultura constituída através do encontro de moradores de Paraty. A mostra fotográfica reúne imagens que refletem as raízes, os saberes e a vida cotidiana dos bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira – representações da cultura tradicional, caiçara e contemporânea do nosso território. Colaborar com a preservação dessa riqueza esclarece as forças moventes desse estudo, além da realização desse objeto de estudo, também chamado festival”, ressalta Mìrian. Dentre as atrações da 2ª edição do Manga Festival, a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é a mais aguardada pelo público, e será revelada no dia 1º de novembro, às 10h. A exposição vai apresentar fotos selecionadas por meio de convocatória pública que representam os bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira. O Instituto Manga, entidade responsável pela iniciativa, buscou mapear, por meio de imagens, expressões da cultura tradicional presentes nessas localidades. A mostra vai ocupar os muros e as fachadas da rua em que a sede da entidade fica situada. Um dos objetivos da exposição é colaborar com a preservação da memória coletiva, sua ancestralidade e importância. A programação tem início, no dia 30 de outubro, com um desfile dos integrantes da Escola Municipal Parque da Mangueira pelas ruas do bairro. Durante o trajeto, os participantes vão contando a história do local. Nesse mesmo dia, será realizado o “Tombamento Afetivo” do pé de manga, árvore símbolo do lugar e referência ao nome do bairro. No dia seguinte, 31 de outubro, acontece uma homenagem ao Mestre Cirandeiro. Haverá participações de cirandeiros e grupos de ciranda de Paraty. O ponto de encontro será na Praça da Paz, com cortejo até a Rua Prefeito Benedito Domingos Gama. Já no último dia, em 1º de novembro, acontece a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui”. Em seguida, é a vez da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá ministrar uma oficina de barreamento de uma casa (maquete) de estique. Oficinas de pipa e de rima também estão na agenda do evento. O encerramento acontece com uma ciranda e rima coletiva com os participantes da oficina.