16 de junho de 2025

Maricá promove o segundo Festival de Cinema e Política

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e Utopias, promove o segundo Festival de Cinema e Política, no Cine Henfil, no Centro. A programação, que acontecerá em dois fins de semana – entre os dias 19 e 29 de junho, terá debates sobre o tema com diversos convidados especiais para debater filmes que abordam diferentes perspectivas da política no audiovisual.


A seleção da programação e dos convidados, capitaneada pelo secretário de Cultura e das Utopias, Sady Bianchin, busca valorizar acervos e histórias sobre movimentos políticos, ditaduras, lutas por liberdade e revolução. Antes de cada exibição, serão realizadas mesas de debate com cineastas e especialistas sobre os temas em pauta.


Para Sady Bianchin, o 2º Festival de Cinema e Política reforça a missão do Cine Henfil que, por meio da arte e da cultura, torna acessível conhecimentos importantes para a população, em direção à transformação social.


“O cinema vai além dos limites de contar histórias que a sociedade quer esquecer: o audiovisual como arte aliada à política ilumina o cotidiano da nossa realidade como uma fúria utópica revolucionária”, enfatiza Sady, que também é ator e diretor de teatro.


Toda a programação do Cine Henfil é gratuita. Com o intuito de facilitar o acesso do público, há um sistema de bilheteria totalmente online e automatizado. Para garantir o ingresso, basta entrar no link www.cinehenfil.art.br, escolher o filme e reservar o assento.


Filmes e debates


A mesa de abertura do Festival será na quinta-feira (19/06), às 17h30, com o tema “Cinema e Política”, com as presenças de Sady Bianchin, do cartunista e diretor-executivo do CECIP, Claudius Ceccon, do coordenador de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Janelson Ferreira, e da cineasta Tetê Moraes. Em seguida será exibido ‘O Sonho de Rose’, premiado documentário da diretora, que narra a luta do MST pela reforma agrária e é um importante retrato da situação das famílias sem-terra nos anos 1980.


Na sexta-feira (20), os diretores Léo Edde, Zeca Brito e Ana Abreu (também coordenadora de Audiovisual da Secretaria de Cultura e Utopias) e a produtora-executiva Mariana Marinho compõem a mesa “Política do Audiovisual Brasileiro”, que discutirá a democratização da produção audiovisual no país. Após o debate, o filme exibido será ‘Legalidade’, do gaúcho Zeca Brito. O longa, premiado internacionalmente, retrata momentos marcantes da campanha de Leonel Brizola em defesa da democracia em 1961.


No sábado (21), o jornalista Cid Benjamin, a documentarista Susanna Lira e o diretor Guto Neto comandam a mesa “Arte contra a Barbárie”. Depois da discussão, é a vez da exibição de ‘Nada sobre meu pai’. O filme acompanha a busca da diretora pela história de seu pai, um jovem guerrilheiro equatoriano que lutou contra a ditadura no Brasil, e que ela não conheceu.


Para fechar a primeira semana do festival, no domingo (22) a mesa “Cinema, Sociedade e Ideias” convida o público para debater sobre roteiros e produções de vanguarda, com a presença dos cineastas Neville D’Almeida e Ruy Guerra, e da coordenadora da Maricá Filmes, Ana Rosa Tendler. Em seguida, serão exibidos dois filmes de Neville: o curta ‘Primeiro Manifesto da Cultura Negra’ e o longa ‘Bye Bye Amazônia’.


O evento será retomado na sexta-feira (27/06) com a mesa “Cinema, Religião e Política”, que terá as participações especiais de Frei Betto, do prefeito Washington Quaquá e do secretário de Assuntos Religiosos, Sergio Luiz de Sousa. Após o debate, será exibido o filme ‘Batismo de sangue’, dirigido por Helvécio Ratton, baseado no livro homônimo de Frei Betto, vencedor do prêmio Jabuti.


No sábado (28), o tema da mesa será “Cinema e Memória Social”, com participações da documentarista Paula Sacchetta, da gerente de projetos da Secretaria de Cultura e das Utopias, Isis Macedo, da gerente da Incubadora de Inovação Social em Cultura, Mariana Figueiredo, e do professor e pesquisador Beto Novaes (UFRJ). O filme ‘Verdade 12.528’, dirigido por Sachetta, será exibido após a conversa. O documentário trata da importância da Comissão Nacional da Verdade, por meio de depoimentos de vítimas da repressão, ex-presos políticos e outras pessoas afetadas pela ditadura militar entre 1964 e 1985.


O encerramento do Festival será no domingo (29/06) com a mesa “Cinema, Política e Contemporaneidade”, com as presenças ilustres da jornalista Hildegard Angel (filha da estilista Zuzu Angel), de Sérgio Rezende, diretor do filme ‘Zuzu Angel’ – cuja exibição fechará a programação -, e do professor Francisco Carlos Teixeira (UFRJ).


Serviço:


2º Festival de Cinema e Política

Data: De 19 a 29 de junho

Local: Cine Henfil (Rua Alferes Gomes, 390 – Centro)

Horário: Sempre a partir das 17h30


Programação:


● Quinta-feira, 19 de junho

17h30 – Abertura do evento com a Secretaria de Cultura e das Utopias de Maricá e o CECIP

Mesa: “Cinema e Política” — com Sady Bianchin (mediador), Claudius Ceccon, Janelson Ferreira e Tetê Moraes

19h – Filme: O sonho de Rose (Tetê Moraes, 1997)


● Sexta-feira, 20 de junho

17h30 – Mesa: “Política do Audiovisual Brasileiro” — com Léo Edde, Zeca Brito, Mariana Marinho e Ana Abreu (mediadora)

19h – Filme: Legalidade (Zeca Brito, 2019)


● Sábado, 21 de junho

17h30 – Mesa: “Arte contra a Barbárie” — com Cid Benjamin, Lorena Leal (mediadora), Guto Neto e Susanna Lira

19h – Filme: Nada sobre meu pai (Susanna Lira, 2023)


● Domingo, 22 de junho

17h30 – Mesa: “Cinema, Sociedade e Ideias” — com Neville D’Almeida, Ruy Guerra e Ana Rosa Tendler (mediadora)

19h – Filmes: Primeiro Manifesto da Cultura Negra (1984) e Bye Bye Amazônia (2023), ambos de Neville D’Almeida


● Sexta-feira, 27 de junho

17h30 – Mesa: “Cinema, Religião e Política” — com Frei Betto, Marcela Giannini (mediadora), Sergio Luiz Souza, Sady Bianchin e Washington Quaquá

19h – Filme: Batismo de Sangue (Helvécio Ratton, 2007)


● Sábado, 28 de junho

17h30 – Mesa: “Cinema e Memória Social” — com Paula Sacchetta, Isis Macedo (mediadora), Mariana Figueiredo e Beto Novaes

19h – Filme: Verdade 12.528 (Paula Sacchetta, 2013)



● Domingo, 29 de junho

17h30 – Mesa: “Cinema, Política e Contemporaneidade” — com Hildegard Angel, Francisco Carlos Teixeira e Sergio Rezende

19h – Filme: Zuzu Angel (Sérgio Rezende, 2006)




31 de julho de 2025
Era uma casa muito engraçada. Não tinha teto, mas tinha um palco. Não tinha teto, mas tinha público e diversão. Assim era o Teatro do Saara, empreendimento aberto, em 2017, por um grupo de aventureiros teatrais, que transformaram as ruínas de um antigo prédio em um espaço cultural no Largo de São Francisco. Foram quase 250 apresentações de espetáculos curtos, por onde passaram mais de 3.500 espectadores. Oito anos depois, a equipe está de volta, de 11 de agosto a 15 de novembro, com a mesma proposta. Agora batizado de Teatro a Varejo, o projeto oferece lazer de qualidade no centro da cidade, no horário do almoço, sem que o espectador precise se planejar com antecedência. A iniciativa vai ocupar um andar desativado do Centro Cultural Carioca, na Praça Tiradentes. Este projeto foi contemplado pelo edital Pró-Carioca, programa de fomento à cultura carioca, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura  Sinopses: Flor de Carne e Sangue – A Comédia Romântica Com dramaturgia de Camilo Pellegrini, a peça mostra Walter e Bianca, casal que se separou, mas que teve uma noite de recaída. Na manhã pós-reencontro, acontece algo inusitado que os fará rever seu relacionamento. Após repassarem diversas questões/discussões do casal, eles têm que tomar uma importante decisão: vão ou não continuar dançando? Dr. Frederico, o Hipnótico Os Almeida, respeitado casal com loja na Saara, resolvem consultar o famoso Dr. Frederico em busca de tratamento para estranha enfermidade que atingiu um dos membros da família. Valdir, sua mulher e seu filho de colo participam de uma assustadora consulta médica, onde Dr. Frederico demonstra toda a sua habilidade de hipnotizar até os seres mais selvagens da Terra. O Fantástico Cérebro de Dr. Frederico Com dramaturgia de Cecilia Ripoll, Dr. Frederico retorna assumindo seu lado homem-show. Pessoca e Maria são frequentadoras das fantásticas sessões de Dr. Frederico. Elas precisam de ajuda e de diagnóstico. Dr Frederico conseguirá ajudá-las? Será que Pessoca e Maria estão sendo honestas? Será que elas já têm tudo combinado para o show? O Homem que Via os Mortos Sr. Ling quer recuperar a famosa fórmula do Óleo de Cobra, produto de grande sucesso em sua loja, mas que se perdeu com a morte de seu sócio Chen, único conhecedor da fórmula. Para isso chama Jonas da Luz, vidente charlatão. Enquanto Jonas da Luz e Sr. Ling conversam sobre o contato com os mortos, Lindalva escuta, por engano, que há um colar de pérola perdido pela casa, enchendo de expectativa a empregada que acredita que finalmente conseguirá ver de perto uma pérola original! O Sequestro no Trem Fantasma Após misterioso sequestro nas imediações da Praça Tiradentes, um famoso Trem Fantasma é obrigado a ficar fechado por meses, tendo a oportunidade de reabrir suas portas com número musical estrelado por seus sinistros e misteriosos integrantes: Medalhão, bate-bola sem pernas; Aranha, a siamesa de garras envenenadas; Peludo, o homem-cão e Morta, a amorosa sem dedos. Durante o ensaio para o grande dia de reabertura, revelações bombásticas transformam o Trem Fantasma num campo de batalha, onde a verdade pode doer ou virar canção. Serviço: Temporada: 11 de agosto a 15 de novembro de 2025 Centro Cultural Carioca (CCC): Rua Sete de Setembro, 237 - Centro, Rio de Janeiro Dias e horários: de segunda a quinta-feira, às 12h15, 13h15 e 14h15. A programação semanal de peças será divulgada todo domingo no Instagram do projeto, @teatroavarejo Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada) Duração: 30 minutos cada peça Classificação indicativa: 14 anos
31 de julho de 2025
Espetáculo terá apresentação única e gratuita, no Teatro da UFF, em 31 de julho Niterói vai conhecer a história de um líder quilombola, símbolo de luta e resistência na região da serra de Macaé (RJ). Em apresentação única, no dia 31 de julho, a peça teatral “Carukango” chega ao Teatro do Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense – UFF, às 19h. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos, com retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo na bilheteria do teatro. A apresentação contará com intérprete de Libras. CARUKANGO – “Carukango” é uma realização do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC) e traz ao palco a trajetória do líder quilombola moçambicano Carukango, que enfrentou a escravidão do seu povo, protoganizado pelo ator e cantor Darling Mendonça. Com dramaturgia baseada em sua biografia, a montagem se destaca por incorporar manifestações culturais afro-brasileiras como candomblé Ketu-Nagô, Maculelê e os cantos vissungos de tradição afro-brasileira, entoados por escravizados de diversas etnias oriundas do interior de Minas Gerais. “A peça é uma potente celebração da memória ancestral e do protagonismo negro na formação da identidade cultural brasileira, contrapondo-se à invisibilização histórica dessas narrativas. Carukango já passou por várias cidades do Estado com sessões gratuitas e acessíveis, contando com intérprete de Libras, reafirmando o compromisso do NEC com a democratização do acesso à cultura”, conta Yuri Negreiros, autor e diretor do espetáculo. A peça está em nova circulação no Estado do Rio depois de ter sido contemplada com edital Fluxos Fluminenses, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). SERVIÇO:  Espetáculo Teatral Carukango, do Núcleo de Experimentos Cênicos • Data: 31 de julho – 19h • Local: Teatro da UFF (Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói) • Entrada franca (com retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo na Bilheteria)