20 de maio de 2025
Ilha da Boa Viagem recebe oficina gratuita de audiovisual
Nos dias 24 e 25 de maio, a Ilha da Boa Viagem recebe uma oficina gratuita de audiovisual, voltada para quem quer contar histórias
Com orientação de cineastas renomados, a atividade aborda desde os fundamentos da produção até as novas narrativas digitais. Uma imersão criativa em um dos cenários mais incríveis de Niterói!
Horário: 10h às 17h
Local: Ilha da Boa Viagem
Inscrições gratuitas: [Link na bio ou abaixo]
Contato: oficinaaudiovisual.ibv@gmail.com
Garanta sua vaga:https://forms.gle/9aXocXf2M1TuH9Je8

O filme "O Agente Secreto" estreou no último domingo, 18 de maio, no 78º Festival de filmes de Cannes, foi aplaudido por 13 minutos e está concorrendo ao Palma de Ouro, principal prêmio do evento. O longa é dirigido e roteirizado por Kleber Mendonça Filho, co-diretor de Bacurau e outros sucessos, e protagonizado por Wagner Moura. Para a apresentação no festival, a delegação brasileira incluiu atores, membros da equipe técnica e autoridades do MinC, como a ministra Margareth Menezes, reforçando a importância do apoio estatal à cultura e ao cinema nacional. A produção contou com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), vinculado à Agência Nacional do Cinema (Ancine), com apoio do Ministério da Cultura (MinC). O FSA integra a chamada Lei do Audiovisual, um importante mecanismo de fomento que tem viabilizado grandes produções nacionais com reconhecimento internacional. Por meio desse incentivo, filmes de grande sucesso como Central do Brasil e O Auto da Compadecida também ganharam destaque e rodaram o mundo. Além disso, “O Agente Secreto” conta também com uma coprodução internacional envolvendo Brasil, Alemanha, França e Holanda e recebeu apoio de instituições culturais desses países. O FSA existe para fortalecer todo o setor de cinema e produção audiovisual no Brasil, desde a criação dos roteiros até a exibição dos filmes. O dinheiro usado para financiar os projetos vem de contribuições feitas por empresas do próprio mercado, como produtoras, emissoras de TV e operadoras de telecomunicações, como CONDECICE e FISTEL, por exemplo. Essas contribuições são obrigatórias por lei e ajudam a manter viva a produção cultural no país. “De forma resumida, a Lei do Audiovisual é uma forma de o governo apoiar a produção de filmes, séries e outros conteúdos no Brasil. As empresas que pagam impostos podem direcionar parte desse valor para projetos culturais, em vez de repassar tudo para o governo. Esse apoio ajuda a tirar do papel ideias que, de outra forma, talvez nunca fossem realizadas”, conta Vanessa Pires, CEO da Brada, maior e mais completa startup para buscar investimento de incentivo em impacto positivo. Além de permitir que ideias saiam do papel, os recursos da lei incentivam a profissionalização do setor, geram empregos, movimentam a economia criativa e fortalecem a imagem institucional das empresas que apoiam a cultura. “Os incentivos fiscais funcionam como um verdadeiro motor para o cinema brasileiro. É importante contar com parceiros mediadores que orientem empresas e produtores a entenderem como aproveitarem essas oportunidades, que vão muito além do financiamento e fortalecem a imagem institucional. Para o governo, é uma forma de apoiar não só a economia, mas a cultura e a identidade do país”, conclui Vanessa.

A fotógrafa Giuliana Pacini apresenta, na exposição 'Ruínas e Lembranças: histórias da cidade de Niterói', um percurso sensível por espaços urbanos em estado de abandono. A mostra fica em cartaz no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, de 8 de maio a 8 de junho de 2025. Com curadoria de Alessandra Pacini, a exposição apresenta 35 imagens que costuram tempo, memória e perda, revelando cicatrizes quase apagadas da cidade sob o olhar delicado e político da artista. Giuliana compreende a fotografia como forma de expressão afetiva e crítica. Sem identificar os lugares retratados, a artista convida o público a reconhecer a cidade com seus próprios afetos e memórias. Suas imagens não restauram estruturas, mas reparam - no duplo sentido da palavra: olham atentamente e acolhem o que resiste. Nelas, o tempo não apaga, revela. 'Ruínas e Lembranças' propõe outra narrativa sobre Niterói, distante do discurso moderno e monumental. Uma cidade viva, marcada por ausências, onde a natureza reclama o que é seu e o abandono se transforma em vestígio, luto e beleza. Serviço Exposição de fotos 'Ruínas e Lembranças: histórias da cidade de Niterói', de Giuliana Pacini Datas: De 08 de maio a 08 de junho de 2025 Horários de visitação: De terça a domingo, das 10 às 17h Entrada gratuita Classificação indicativa: Livre Local: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno - Galeria Quirino Campofiorito Campo de São Bento, entrada pelo Portão 2 - Lopes Trovão