13 de março de 2025

Galeria Evandro Carneiro apresenta Exposição Lugares na pintura de Emeric Marcier

A Galeria Evandro Carneiro Arte tem o prazer de anunciar a Exposição Lugares na pintura de Emeric Marcier que estará aberta ao público de 11 a 29 de março de 2025. A  mostra individual traz 22 obras distribuídas em telas a óleo e aquarelas do artista. Considerado um dos mais importantes pintores modernos no Brasil, o romeno, radicado no Brasil por quase meio século e naturalizado brasileiro, dedicou grande parte de sua vida e obra à produção de pinturas de arte sacra, retratos e paisagens mineiras e aquarelas de paisagens europeias.  A curadoria da exposição é de Evandro Carneiro.

Sobre o artista:


Emeric Marcier (Cluj 1916 - Paris 1990), um dos mais importantes pintores modernos do Brasil, nasceu em 21 de novembro de 1916, na Romênia. Judeu de origem, converteu-se ao catolicismo já no Brasil, por influência de seus amigos Murilo Mendes, Jorge de Lima e Lucio Cardoso, que foi seu padrinho de batismo. De personalidade intensa, na primeira página de sua autobiografia, Deportado para a Vida (escrita entre 1988-1990 e publicada em 2004 pela Francisco Alves) se declara humanista e algo anarquista. Sua história confirma que a liberdade e a vocação artística sempre o guiaram.


Aos 20 anos deixou Bucareste para estudar em Milão – na Academia de Belas Artes de Brera, onde após realizar a graduação, defendeu sua tese de final de curso sobre Picasso, em plena ascensão fascista. Com a deterioração das condições políticas na Itália, foi para a França, em 1939, onde montou um ateliê na Cité Falguière e cursou uma cadeira na Escola Nacional Superior de Belas Artes de Paris.


Nesta cidade, conheceu e conviveu com muitos artistas, alguns dos quais continuaram amigos pela vida inteira, tais como os conterrâneos e surrealistas, Victor Brauner, Jacques Herold, Arpad Szenes, bem como a mulher deste, Maria Helena Vieira da Silva, portuguesa de origem. Quando a França entrou na guerra, foi para Lisboa, hospedando-se na casa de Szenes e Vieira da Silva, com a intenção de seguir para os EUA, destino de muitos judeus naquele momento. Em Lisboa trabalhou no ateliê do também surrealista António Da Costa. Relacionou-se com os escritores portugueses da época e ilustrou alguns números da Revista Presença, importante veículo de expressão dos intelectuais naquele momento. Com a negativa do visto para os Estados Unidos, resolveu partir para o Brasil. Em sua chegada ao Rio, em 1940, trouxe cartas de apresentação para José Lins do Rego, Mario de Andrade e Portinari. Logo nos primeiros momentos conheceu também Jorge de Lima, e Lucio Cardoso que juntamente com José Lins do Rego, tornaram-se seus grandes amigos e o introduziram na vida intelectual carioca.


No mesmo ano em que aqui chegou, teve a chance de realizar a sua primeira exposição individual, no tradicional Salão do Palace Hotel, sede da Associação de Artistas Brasileiros. Guignard desistira de apresentar-se por ter tido uma de suas telas censuradas, retratando um fuzileiro naval negro. Assim, a sorte abriu-se para Marcier. A crítica foi muito favorável ao seu talento. Ainda um jovem artista surrealista europeu, mas já com prenúncios paisagísticos, como relata seu filho Matias (Depoimento oral à autora, 2018): “em uma carta dirigida ao casal Arpad Szenes e Maria Helena Vieira da Silva (apelidada de “Bicho” por papai), na maneira como ele relata a viagem ao Brasil transparece o futuro paisagista...”


Em 1942, o artista foi contratado pela Revista O Cruzeiro para fazer uma viagem às cidades históricas mineiras e compor uma reportagem ilustrada com suas telas. Uma edição histórica, com textos de Drummond, Aires da Matta Machado e outros.  Desde então, retratou o Brasil, a sua gente e seus costumes. As paisagens de Minas, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro foram diversas vezes pintadas por ele e a expressão de nosso barroco o marcou desde a primeira viagem a Minas. Ainda segundo Matias, “Marcier era o típico ‘pintor viajante’”, tendo representado muitos lugares da Europa, com foco especial para Itália, França e Portugal. Trazia sempre com ele sua caixa de aquarelas e seus blocos de papel especial para ir retratando os lugares e as pessoas que o marcavam pelo mundo afora. Retornou várias vezes aos mesmos lugares, para repintá-los em diversas épocas, como por exemplo a Toscana e a Normandia, que são muito recorrentes em sua obra, como demonstram as aquarelas ora expostas.

Em 1948, o artista fixou residência no sítio de Barbacena, onde criou, com Julita, os seus sete filhos. Tempos felizes com a família na casa que construiu para acalmar as dores do exílio e dedicar-se à sua arte. No ateliê rural de grandes proporções, investiu com todo o empenho em telas de grandes dimensões, com temas sacros, à luz do sofrimento da humanidade e realizou as suas espetaculares “Paixões de Cristo” e “Via Sacra”.


Experimentou de forma ainda mais efetiva os seus estudos sobre a luz na obra de arte: “Tinha aplicado uma técnica onde procurava separar o branco do resto, tratando-o simplesmente como luz. Preparava tudo com um branco que eu mesmo triturava, conforme uma fórmula do tempo de Rembrandt. Perdi mais de 15 anos com essas pesquisas, onde o impulso criador sempre ficava entravado por uma ideia fixa. Pintar escuro, mas luminoso. (...)” (Marcier, 2004, p. 134). Uma luz que ele buscava incansavelmente e sempre o acompanhou, tal qual um típico renascentista. Segundo Affonso Romano de Sant’Anna: “Na verdade, nessas telas aí há um ponto de luz, que só os mestres sabem produzir.” (SANT´ANNA, 1983, p.46).


Ainda nas palavras de Affonso Romano, a Paixão tão pintada por Marcier é a sua e não somente a de Cristo. “Pois ele também está no tempo. Estar no tempo ou no templo é estar na axis da história, no coração do ser. No tempo estamos crucificados. No tempo estamos esquartejados pela paixão” (SANT´ANNA, 1983, p. 29-30).


Como humanista declarado, os horrores da Segunda Guerra o afligiam e a confluência entre a história sagrada e a profana em sua pintura revelam “as mágoas de um exílio" (Marcier, 2004, p.97) e os “traços sumários exprimindo a dor” (Idem, p.105). Há algo demasiadamente humano que se expressa em meio às cenas bíblicas pintadas, como os aviões da Segunda Guerra Mundial na obra Torre de Babel (1947) da Capela de Mauá (SP) e os capacetes modernos - lembrando os de soldados fascistas - dos guardas que prendem Jesus Cristo. Ou, ainda, quando ele mesmo surge retratado em seu Ecce Homo (1982/1983).


Ao longo dos anos, Marcier fez dezenas de exposições individuais no Brasil e no mundo, mas destacamos aqui a mostra inaugural da Galeria Relevo, em 1961, com a temática dos 25 anos de seus desenhos.


Famoso por suas pinturas sacras (Marcier é considerado o mais importante pintor sacro do Brasil), o artista foi um grande paisagista. Além de pintar em suportes de grandes dimensões, ele também aquarelava as paisagens por onde passava, em formatos menores. A exposição que ora se realiza pela Galeria Evandro Carneiro Arte selecionou um conjunto dessas aquarelas, além de alguns óleos importantes de paisagens típicas do pintor.


Serviço:  Exposição Lugares na pintura de Emeric Marcier

Galeria Evandro Carneiro Arte:  Rua Marquês de São Vicente, 124 (Shopping Gávea Trade Center). Salas 108 e 109.
De 11 a 29 de março de 2025.
Visitação: de segunda a sábado, das 10h às 19h.
Telefone: (21) 2227.6894
Estacionamento coberto no local.


2 de dezembro de 2025
Em dezembro, Niterói será palco de uma celebração inédita da arte e da identidade latino-americana. De terça-feira (2) a domingo (7), o Reserva Cultural recebe o Festival Mercocidades – Arte e Cultura Latina, que integra a programação oficial da XXX Cúpula da Rede Mercocidades. O evento reúne convidados do cinema, da música, da dança e da gastronomia, como o ator Rodrigo Santoro, a cantora e compositora Zélia Duncan, o coreógrafo Leandro Azevedo e o chef peruano Arnaldo Castillo Aguirre. Promovido pela Prefeitura de Niterói, por meio da Fundação de Arte de Niterói (FAN), o Festival Mercocidades é totalmente gratuito. A abertura oficial será na terça-feira (2), às 18h, com a exibição do longa-metragem “O último azul”, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim deste ano. A sessão inaugura o Festival de Cinema das Mercocidades, sob curadoria do premiado cineasta Walter Lima Junior, com produções que dialogam com a diversidade cultural da América Latina. Estão confirmadas as presenças da protagonista, a atriz Denise Weinberg; de Rodrigo Santoro, que também integra o elenco; e do diretor Gabriel Mascaro, além de outros atores convidados. “Em Niterói, consideramos que a arte vai além do entretenimento: é ferramenta de desenvolvimento e inclusão social. Promover a integração cultural entre a nossa cidade e municípios de outros países latino-americanos é motivo de orgulho e reforça nosso compromisso com boas práticas de gestão da cultura”, ressalta o prefeito Rodrigo Neves. Entre os destaques da programação musical, estão apresentações de Zélia Duncan, Lenine, Chico César, Pepeu Gomes e Paulinho Moska. Com repertórios marcados por influências latinas, os artistas prometem shows que ressaltam a potência cultural do continente. Na gastronomia, haverá workshops comandados pela sommelière Amanda Flora e por chefs como Arnaldo Castillo Aguirre, Silvia Paludo, Marcelo Nazareth e Paulo José Pires, entre outros. O público também poderá participar de bate-papos com artistas convidados, como Babi Xavier, Lúcio Mauro Filho e Dudu Azevedo. A proposta é unir sabores, histórias e experiências em encontros que aproximam o público da riqueza culinária da América Latina. “O Festival Mercocidades reforça o papel decisivo da cultura na construção das cidades que queremos para o futuro. Niterói promove este festival, em meio aos debates de centenas de gestores municipais da América Latina, com a responsabilidade e a autoridade de quem compreende que a liderança também se expressa pela valorização da diversidade, da manifestação cultural e da troca de saberes. A potência artística latino-americana transcende fronteiras: cria redes, mobiliza afetos, inspira inovação e fortalece a cidadania. É essa força que celebramos nesse festival”, afirma a presidente da FAN, Micaela Costa. Quem for ao evento também poderá participar de aulas abertas de dança, ministradas pelo coreógrafo Leandro Azevedo, tricampeão do quadro “Dança dos Famosos”, do programa “Domingão com Huck”. As oficinas são gratuitas e acessíveis a pessoas de todas as idades. Na sexta-feira (5), às 20h, haverá apresentação do espetáculo "Tango fascinante", com direção de Alam Blascovich. Em cena, uma imersão nas emoções e na elegância de uma das formas de arte mais reconhecidas do mundo. As artes plásticas também têm espaço no festival. De sexta (5) a domingo (7), estarão em cartaz exposições dos artistas Daniel Lopez, de Honduras, e Victor Marin, da Venezuela. O evento oferece ainda uma área infantil com atividades lúdicas inspiradas em brincadeiras e expressões culturais latino-americanas. A experiência será complementada por uma praça de alimentação temática, reunindo pratos típicos de diversos países do continente. O Reserva Cultural de Niterói fica na Avenida Visconde do Rio Branco, 880, em São Domingos. Programação completa: Terça-feira (2): 18h – Festival de Cinema das Mercocidades: exibição do filme "O último azul", de Gabriel Mascaro (Brasil). 19h30 - Homenagem a Walter Lima Júnior, cineasta niteroiense, diretor de filmes como “Brasil Ano 2000”, de 1969, ganhador do Urso de Prata do Festival de Berlim; “A ostra e o vento”, de 1997, premiado no Festival do Recife, e “Inocência”, de 1983, premiado nos festivais de Brasília e de Havana. 19h45 – Bate-papo sobre o filme “O último azul”, com a presença do diretor Gabriel Mascaro e de Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, que atuam no longa-metragem. Quarta-feira (3): 13h - Festival de Cinema das Mercocidades: exibição do filme "A noiva do deserto", de Cecília Atan e Valeria Pivato (Argentina e Chile). Quinta-feira (4): 13h - Festival de Cinema das Mercocidades: exibição do filme "De longe te observo", de Lorenzo Vigas (Venezuela). Sexta-feira (5): 11h – Apresentação de repertório de música latina, com DJ. 13h - Festival de Cinema das Mercocidades: exibição do filme "Clara Sola", de Nathalie Álvarez Mesén (Costa Rica). A partir das 16h – Abertura da Praça de Alimentação, com pratos da culinária latina e valores fixados em R$ 35 e R$ 55. 17h – Apresentação musical: o violonista Rogério Souza convida Rudi Flores (Argentina), Milagros Caliva (Argentina), Nina Wirth, Thiago Bandolim, Marcos Nimrichter e Daniel Karin. 19h - Apresentação musical: Pepeu Gomes e Gui Schwab. 20h - Apresentação de dança: "Tango fascinante", com direção de Alam Blascovich. 21h - Apresentação musical: Paulinho Moska e Zélia Duncan. Sábado (6): 11h - Em ritmo de carnaval com Sinfônica Ambulante + Mariana Braga, Candombe (Uruguai) e Duo de Pandeiro. A partir das 11h - Abertura da Praça de Alimentação, com pratos da culinária latina e valores fixados em R$ 35 e R$ 55, e abertura da Arena Infantil, espaço dedicado às crianças, com contação de histórias, atividades lúdicas e oficinas, com foco em cultura latina. 12h30 - Apresentação de repertório de música latina, com DJ. 13h - Festival de Cinema das Mercocidades: exibição do filme "Medianeras", de Gustavo Toretto (Argentina, Espanha e Alemanha). 13h - Apresentação musical e de dança: Los Mariachis (México) + Dia de Los Muertos. 14h - Papos e Sabores: "Sabores do mar", com a chef Silvia Paludo e os chefs Arnaldo Castillo Aguirre e Vicente Maia. Apresentação de Babi Xavier. 15h – Festival de Cinema das Mercocidades: exibição do filme "Malu", de Pedro Freire (Brasil). 16h - Apresentação musical: Fred Martins e Whatson Cardozo convidam Sandra Peralta (Peru) e Leandro Caciole (Argentina). 17h - Papos e Sabores: "As tradições das carnes argentinas", com os chefs Paulo José Pires e Igor Maurício. Participação de Dudu Azevedo e Davi Damasceno. Apresentação de Babi Xavier. 19h - Apresentação musical: Reggaeton com Engenho Roots. 20h - Apresentação de dança "Noite com ritmos latinos", seguida de aula de dança com o coreógrafo Leandro Azevedo, tricampeão do quadro “Dança dos famosos”. 21h - Apresentação musical: Lenine. Domingo (7): 11h – Apresentação musical "Quando o carimbó encontra a cúmbia", com Arthur Lorran, Carimbaby e Carimbó da Pedra. A partir das 11h - Abertura da Praça de Alimentação, com pratos da culinária latina e valores fixados em R$ 35 e R$ 55, e abertura da Arena Infantil, espaço dedicado às crianças, com contação de histórias, atividades lúdicas e oficinas, com foco em cultura latina. 12h – Apresentação de repertório latino, com DJ. 13h - Apresentação musical e de dança: Los Latinos (Colômbia, Argentina e Paraguai). 13h - Festival de Cinema das Mercocidades: exibição do filme "Cachorros", de Marcela Said (Chile). 14h - Papos e Sabores: "Chivito: o sabor que une fronteiras", com os chefs Igor Maurício e Vicente Maia. Apresentação de Babi Xavier. 15h30 - Apresentação musical: Renato Rocketh convida Bastian Martinez (Chile). 17h - Papos e Sabores: "Moquecas", com os chefs Vicente Maia e Igor Maurício. Participação de Lúcio Mauro Filho e Celso Fonseca. Apresentação de Babi Xavier. 18h30 - Pocket Música: Lúcio Mauro Filho e Celso Fonseca 19h - Festival de Cinema das Mercocidades: exibição do filme "Querido Trópico", de Ana Endara (Panamá e Colômbia). 19h - Apresentação de dança e aula de gafieira com o coreógrafo Leandro Azevedo, tricampeão do quadro “Dança dos famosos”. 20h - Apresentação musical: Mestrinho. 21h30 - Apresentação musical: Chico César.
1 de dezembro de 2025
Segundo o Mapeamento dos Recicláveis Pós-Consumo no Estado do Rio de Janeiro, estudo produzido pela Firjan, o estado desperdiça anualmente mais de 2,5 milhões de toneladas de materiais recicláveis, representando uma perda estimada de R$2,6 bilhões em insumos por ano. Esses resíduos, que poderiam gerar emprego e renda para milhares de trabalhadores e fortalecer a economia circular, acabam em aterros sanitários ou lixões ainda ativos no estado. É nesse cenário que surge “Recicladores”, documentário de média-metragem realizado pela Muda Cultural, agência que viabiliza iniciativas de impacto para diversas áreas (social, educacional, saúde, cultural, entre outras). O conteúdo retrata a trajetória de cooperativas de reciclagem da Baixada Fluminense e o impacto da atuação socioambiental de catadores na preservação do território. Como liderança histórica reconhecida deste movimento, Edson Freitas representa a ONG Ecco Vida e elenca personagens decisivos nesta jornada de mais de 25 anos, transformando resíduos em oportunidade, inclusão social, geração de renda e conscientização ambiental, a partir do trabalho dos catadores. “O documentário nasce da necessidade de reconhecer os catadores como protagonistas da cadeia produtiva da economia circular. São pessoas que, na maioria das vezes invisibilizadas, sustentam uma cadeia essencial para o meio ambiente. Nosso objetivo é usar o audiovisual como ferramenta de debate, conscientização e valorização do trabalho humano que sustenta a reciclagem”, compartilha Ítalo Azevedo, sócio-diretor da Muda Cultural. Com direção de Thaisa Gazelli e produção da Vira Filmes, as gravações ocorreram em diferentes localidades do estado do Rio de Janeiro, como Maricá, Duque de Caxias e o bairros de Realengo e do Caju, registrando as múltiplas frentes de atuação das cooperativas de reciclagem, além de bastidores que reforçam o elo entre sustentabilidade e cidadania. A pré-estreia está marcada para 25 de novembro, no Cinema Estação NET Rio, com entrada gratuita. No local também terá uma roda de conversa mediada por Gustavo Soares, da Muda Cultural, e participações de Edson Freitas (fundador da ONG ECCO Vida) e Thaisa Gazelli (diretora). Após o evento, o documentário será exibido em sessões gratuitas entre 26 de novembro e 2 de dezembro, em diferentes espaços públicos e instituições educacionais, sempre acompanhadas de debates com convidados. A obra também será disponibilizada no YouTube da Muda Cultural e distribuída em DVD para escolas e organizações do terceiro setor. Com cerca de 30 minutos de duração, o filme mostra o impacto da reciclagem na vida de trabalhadores que encontraram no reaproveitamento dos resíduos uma forma de sustento e transformação social. A obra aposta em uma estética que une a urbanidade periférica, olhar comunitário e a potência humana do trabalho coletivo. Serviço: Documentário: Recicladores Onde assistir: YouTube da Muda Cultural Direção: Thaisa Gazelli Produção: Vira Filmes Realização: Muda Cultural, Ministério da Cultura e Governo do Brasil - Do lado do povo brasileiro  Viabilização: Lei Rouanet - incentivo a projetos culturais