19 de fevereiro de 2025

Filme mergulha na história da Ilha da Conceição em Niterói

 

 

 

Com previsão de circulação em festivais no segundo semestre de 2025, o filme é uma produção da Toca Filmes. Longa 'Quanta reza será preciso para um simples banho de mar' resgata memórias da ilha e reflete sobre impactos ambientais e sociais causados pela ditadura militar

 

 

E se uma ilha desaparecesse na Baía de Guanabara? Essa pergunta abre o longa-metragem"Quanta reza será preciso para um simples banho de mar". O filme mergulha na história da Ilha da Conceição, retratando as transformações ambientais e sociais vividas ao longo das últimas cinco décadas.

 

Outrora uma ilha-praia, hoje a Ilha da Conceição tem seu único acesso ao mar bloqueado por um portão de ferro, símbolo dos impactos causados pelo crescimento industrial e pela decadência do transporte náutico. Com um acervo de fotos e imagens em Super 8, digitalizadas especialmente para a produção, o longa entrelaça relatos de moradores e pescadores com sequências ficcionais. A narrativa é conduzida pela voz do ator-personagem Angelo Morse, que, ao lado doator português Gonçalo Mendes, representa a imigração portuguesa e a formação cultural que moldou a identidade da ilha.

 

 

Veja imagens do longa sobre a Ilha da Conceição

 

 

 

A produção também aborda os impactos históricos da construção da Ponte Rio-Niterói durante a ditadura, além de denunciar a poluição causada por estaleiros estrangeiros e a presença de navios abandonados na região.

 

— O filme é um resgate da memória, mas também um alerta sobre os danos ambientais e sociais que muitas vezes passam despercebidos— explica a diretora Liliane Mutti.

 

Após a exibição, uma sessão-debate reunirá o secretário das Culturas de Niterói,Leonardo Giordano, o adido cultural do audiovisual da França no Brasil, Nicolas Piccato, Liliane, Morse e outros integrantes da equipe.

 

A sessão contará com a presença de alunos do CIEP 449 Governador Leonel de Moura Brizola– Intercultural Brasil-França e do Colégio Matemático Joaquim Gomes de Sousa –Intercultural Brasil/China. Quem quiser assistir ao filme deve se inscrever pelo e-mail production@filmz.paris. A entrada está sujeita à lotação do espaço.

 

 

Material dos arquivos da UFF e da Prefeitura de Niterói foi usado no filme

 

 

Com previsão de circulação em festivais no segundo semestre de 2025, o filme é uma produção da Toca Filmes, em parceria com as produtoras niteroienses Realiza Cultura e Jou Jou, e tem a circulação coordenada pela Obá Cacauê Produções eBFV Cultura e Esporte. O projeto conta com o apoio das Secretarias das Culturas de Niterói, do Instituto das Artes de Niterói, do Laboratório de Preservação Audiovisual da Universidade Federal Fluminense (Lupa) e do Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura do Brasil (CTAV).

 



29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff