10 de maio de 2022

Exposição dedicada ao centenário da Semana de Arte Moderna é inaugurada em Maricá

Mostra fica em cartaz até 30/07 na Casa de Cultura, com 27 obras contemporâneas de artistas moradores de Maricá


 
A mostra, com curadoria de Luiz Guilherme Vergara, reúne 27 obras contemporâneas e experimentais de cinco artistas consagrados, moradores da cidade, cujas carreiras foram sucesso dentro e fora do Brasil em importantes museus e galerias.
 
Depois de uma longa paralisação das atividades, a Casa de Cultura e o Museu Histórico de Maricá reabrem suas portas em grande estilo. 

Os trabalhos de Bill Lundberg (dez obras, sendo fotografias de 63cm X 76cm cada e uma projeção de 2mx2m), Edmilson Nunes (cinco, entre pintura, desenho e instalação), Jarbas Lopes (uma escultura e uma instalação cinematográfica), Marcos Cardoso (uma instalação) e Regina Vater (nove, sendo instalação, fotografia e vídeo arte) ocuparão não somente os ambientes da Casa de Cultura (1841) – patrimônio tombado e de extrema importância para a história local –, como também sua fachada e entorno, compondo um projeto inaugural de arte contemporânea para a cidade.

 

 A artista visual Lina Ponzi, que veio de Niterói para apreciar a exposição, parabenizou os responsáveis pela bela iniciativa. “Aqui temos artistas conhecidos mundialmente e podemos visitar com entrada franca. A arte é magnífica e ser mostrada à população por dois meses é maravilhoso! Esta mostra está fantástica!”, comentou.

 

 Sobre os artistas:

 

 Bill Lundberg – Albany, EUA, 1942

 Um pioneiro no campo da performance, filme e vídeo instalação, Lundberg se envolveu em investigações estéticas que antecedem as de seus contemporâneos mais notáveis, incluindo Gary Hill, Bill Viola e Tony Oursler. Por mais de 40 anos, Lundberg integrou as qualidades formais da pintura, performance e filme para falar sobre a condição humana.

 

 Edmilson Nunes – Campos dos Goytacazes, 1964

 Estudou Arquitetura e Urbanismo na UFRJ, onde teve seu primeiro contato com arte, conhecendo Celeida Tostes e Lygia Pape, entre 1985 e 1990. Em 1992, estudou no núcleo de aprofundamento da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 1993, fez sua primeira individual na Galeria Anna Maria Niemeyer. Em 2007, abriu outra mostra individual no Paço Imperial RJ. Desde 2002, faz a direção artística da escola de samba mirim “Pimpolhos da Grande Rio”. Foi professor nas oficinas do Museu do Ingá, de 2003 a 2008. Em 2013, foi convidado para ocupar a varanda do MAC Niterói com a exposição “A Felicidade às vezes mora aqui”, que reuniu importantes artistas, parte de sua trajetória como professor de novas gerações.

 

 Jarbas Lopes – Nova Iguaçu, 1964

 Concluiu seus estudos sobre escultura em 1992, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Janeiro. A sua produção reúne esculturas, desenhos, instalações e performances. Também desenvolve projetos conceituais que operam à margem da lógica capitalista, valorizando o pensamento artesanal e a participação do espectador. Na série “A paisano”, por exemplo, ele recupera a prática popular do trançado para construir com tramas multicoloridas imagens que ficam entre a pintura e a escultura.

 

 Marcos Cardoso – Paraty, 1960

 Formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 1992, frequentou a Oficina de Gravura do Ingá, de 1988 a 1990, e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 1991. Foi aluno e amigo de Lygia Pape, que fez o seguinte relato do artista: “Marcos Cardoso metamorfozeou-se pelo mito do Carnaval e suas máquinas: reciclou pó e pano em palácios e castelos, faz-de-conta sem fim, hoje pura linguagem nobre, mergulhada no sensível, no sonho do alquimista que engendra transtornados objetos arfantes”.

 

 Regina Vater – Rio de Janeiro, 1943

 Em pesquisa que abrange as relações entre sociedade, natureza e tecnologia, Regina Vater desenvolve, ao longo das últimas quatro décadas, um corpo de trabalho complexo e sofisticado que contribui de maneira expressiva para o debate sobre a emergência de uma ecologia midiática nos âmbitos da arte e da vida contemporânea. A natureza poética, ativista e ecológica de sua obra foi sempre tecida em impulsos transmidiáticos, em que a linguagem de cada trabalho se apresenta como mais um desdobramento de seus interesses.

29 de abril de 2025
Estão abertas as inscrições para a primeira edição do #LINK:RIO, oficina de cinema voltada para o desenvolvimento de projetos documentais com foco em cineastas cariocas. O evento acontecerá no Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) e no ESPAÇO #LINK:RIO, no Centro da cidade, de 13 a 16 de maio. #LINK:RIO tem direção de Walter Tiepelmann, produção de Leonardo Pinheiro e coordenação de Celina Torrealba. Desdobramento carioca do tradicional #LINK – Encuento Iberoamericano de Cine Documental da Argentina, o #LINK:RIO vai selecionar oito projetos de cineastas emergentes do estado do Rio de Janeiro que tenham forte apelo autoral e uma proposta narrativa ousada e criativa. Totalmente gratuito, o laboratório conta com mentorias de experientes nomes da área, como diretores, roteiristas, produtores e demais profissionais, que compartilharão suas trajetórias, processos e desafios com os participantes. Entre os tutores estão Walter Tiepelmann (coordenador Málaga WIP e diretor #LINK Buenos Aires), Mario Durrieu (diretor do FIDBA - Festival Internacional de Cine Documental de Buenos Aires), María Campaña Ramia (programadora do IDFA - Festival Internacional de Documentários de Amsterdam), Allan Ribeiro (diretor) e Renato Vallone (diretor e editor). Já o Comitê de Seleção dos projetos é formado por Rafael Saar (diretor e produtor), Lara dos Guaranys (produtora) e Jana Wolff (EFM - European Film Market e Berlinale), além do próprio Walter Tiepelmann. O objetivo do #LINK:RIO é transformar ideias em projetos consistentes, buscando contribuir com o desenvolvimento de futuros filmes e também na busca por fundos, encontros de coprodução e estratégias de distribuição e exibição. O foco está em produções de não-ficção em fase inicial, que desejam fortalecer a semente criativa e consolidar uma visão autoral. Um espaço de reflexão e desenvolvimento do documentário contemporâneo. Cineastas e produtores poderão inscrever seus projetos até o dia 1 de maio pelo site link-rio.com. Além de receberem tutorias e assessoria, um dos oito projetos será selecionado para participar da 14ª edição do #LINK - Encuentro Iberoamericano de Cine Documental, que será realizada entre 6 a 11 de outubro deste ano na cidade de Buenos Aires, Argentina. “O LINK:RIO busca se tornar um ponto de apoio para cineastas que buscam expandir os limites da percepção e da linguagem documental, apostando em filmes que, ao propor outras formas, desafiem tanto os conceitos da linguagem do documentário assim como o próprio fazer cinematográfico”, explica Walter Tiepelmann, diretor de indústria do evento. MOSTRA DE CINEMA Em paralelo ao #LINK:RIO, nasce o FID:RIO – Festival Internacional de Cinema de Não Ficção do Rio de Janeiro, um panorama do cinema contemporâneo de não ficção autoral limítrofe em termos de narrativa e estética. A primeira edição, com curadoria de Mario Durrieu, será realizada em formato híbrido, com uma programação online acessível a todo o Brasil e sessões presenciais no CCJF, nos mesmos dias dos laboratórios. O FID:RIO é uma coprodução como o tradicional FIDBA e, com a #LINK, sua área de atuação, a única na América Latina dedicada a todas as etapas do cinema de não ficção, de Buenos Aires. Toda programação é gratuita e será divulgada em breve.
29 de abril de 2025
Em Janeiro deste ano, Lucas Felix realizou um sonho antigo e lançou um disco com releituras de canções de seu mestre maior, Gilberto Gil. Com o álbum "Baião de 2222" , Lucas trouxe para o público um trabalho contemporâneo, sólido, artístico e de suma importância para a cultura popular de nosso país. O disco contou com 10 faixas e obteve bastante destaque para as músicas "Estrela" com participação de Larissa Luz, ganhando as rádios de todo o Brasil e a música "Aqui e Agora" que contou com a participação de Mariana Volker numa abordagem sobre a saúde mental e necessidade da conexão com o tempo presente. O projeto contou com uma grande produção de músicos conhecidos de nosso país, como, Jacques Morelenbaum no violoncelo, Gustavo diDalva na percussão e outros talentos da nossa cidade como Sergio Chiavazzolli, André Polvo, Canequinha, além da produção do talentoso músico de longa estrada, Fabio Lessa. No show, Lucas conta com sua banda e mais algumas participações especiais para apresentar as canções do disco Baião de 2222, assim como canções autorais de sua trajetória, celebrando nossa música popular brasileira. Sobre o artista O artista de Niterói tem em seu histórico uma média de 100 mil streams mensais no Spotify e mais de 10 milhões de views em seus clipes no YouTube. Seu primeiro lançamento foi "Céu de Poesias" em 2013, seguido por quatro EP's até 2020, tendo as canções "Perto do Mar" e "Recomeço" como destaque, além de uma versão da música "Clube da Esquina II", de Milton Nascimento, Lô e Marcio Borges. E em seguida, com "Laranjeira", Lucas alcançou a marca de mais de um milhão de visualizações no YouTube e alavancou seu reconhecimento com o público e crítica. Após este primeiro sucesso, Lucas lançou um EP chamado "Convite" que conta com cinco faixas, todas com participações ilustres da música, como Lucy Alves, Mestrinho, Illy, Mariana Aydar, além do saudoso Letieres Leite e sua Orquestra Rumpilezz. Três canções desse EP (Lua e Estrela, com Lucy Alves; Mar de Flores, com Illy; Saudade é Tempero de Vó, com Mestrinho) chegaram até as rádios de todo país e prospectaram Lucas a um novo patamar na cena da música popular brasileira, consolidando seu nome na prateleira de novos talentos da MPB. Em 2023, Lucas Felix lançou o álbum "Canto Que Vem do Mar" com dez faixas autorais, incluindo a canção "Canto das Deusas" que, além de ter alcançado mais de um milhão e meio de visualizações no YouTube, ganhou projeção nas rádios, nas plataformas de áudio e claro, no coração das pessoas. Serviço Lucas Felix lança "Baião de 2222" Datas: Quarta-feira, 30 de abril de 2025 Horário: 19h Duração: 80 min Classificação indicativa: Livre Ingressos: R$60 (Plateia, Frisa e 1⁰ balcão) | R$30 (Valor promocional único - 2⁰ balcão e Galeria) Local: Theatro Municipal de Niterói Endereço: Rua XV de Novembro, 35 - Centro, Niterói  Telefone de contato: (21) 3628-6908