13 de setembro de 2025

Kabarett ao Revés no Municipal do Rio

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro será novamente território para uma experiência notável e emocionante. Com direção, roteiro e coreografia de Roberto Lima — que também integra o elenco formado por artistas da vanguarda do TMRJ, Kabarett ao Revés une dança, música e teatro em um formato simplesmente avassalador, especialmente para aqueles que ainda se prendem à ideia de exclusão etária na arte da dança. 


A iniciativa nasceu em maio de 2025, quando a bailarina solista Irene Orazem do TMRJ, em trajetória ativa há mais de 70 anos, compartilhou com Roberto Lima – Bailarino do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seu desejo de criar algo especial para celebrar seu marco artístico. O resultado não poderia ser outro: a obra foi além de uma homenagem e tornou-se um manifesto cênico sobre o tempo, a potência da arte e a presença única que cada corpo emana.


Com um elenco formado por artistas 60+ integrantes dos corpos estáveis da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o espetáculo rompe preconceitos, quebra paradigmas e reafirma um fato inegável: a arte desconhece os limites impostos pela palavra ‘idade’. Cada gesto, cada movimento e cada nota desafiam a ideia de fronteiras nas artes da cena, revelando, ao contrário, uma potência singular que apenas a experiência e a maturidade podem oferecer.


Serviço:


Local: Salão Assyrio – Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Categoria: Teatro Musicado / Divertissement

Data: 14 de setembro

Horário: 11h da manhã

R$ 40,00 inteira / R$ 20,00 meia

13 de setembro de 2025
Com sua voz grave e inigualável, Jovelina Pérola Negra (1944-1998) se tornou um ícone do samba de partido-alto e do pagode carioca. Cantora e compositora, Jovelina teve uma trajetória artística inspiradora, abrindo caminho para outras vozes femininas no gênero. Sua obra valorizou as raízes do samba, representando a força do subúrbio e da mulher negra na música brasileira. Para reverenciar a vida e a obra dessa mulher singular, o jornalista e escritor Leonardo Bruno repete a parceria com o diretor Luiz Antonio Pilar —, iniciada com o premiado “Leci Brandão – Na Palma da Mão”, vencedor do Prêmio Shell na categoria Direção — para apresentar o musical “A Pérola Negra do Samba”, que estreia em 20 de setembro no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio. As apresentações acontecem quintas e sextas, às 19h, e sábados e domingos, às 17h, até 9 de novembro. Em cena, a atriz, cantora e compositora Afro Flor interpreta Jovelina. Ela divide o palco com Thalita Floriano, Fernanda Sabot e Thiago Thomé, que dão vida a pessoas marcantes da vida e carreira da artista, como sua família e personalidades como Clementina de Jesus, grande inspiração de Jovelina. Com muito bom humor, a peça é construída a partir das músicas de Jovelina e tem como narradora a Dona Cebola, personagem de “Feirinha da Pavuna”, uma das mais conhecidas da cantora. Essa canção abre o espetáculo e inspira o cenário e o figurino, que remetem ao colorido universo das feiras livres do subúrbio carioca, com seus caixotes e placas com letras em filete. Outros sucessos como “Bagaço da Laranja”, “Sorriso Aberto” e “Luz do Repente” também estão na montagem, assim como lados B como “Amigos Chegados”, “Flor Esmaecida” e “Samba Guerreiro”. Mais de 20 músicas costuram a dramaturgia do espetáculo. Além dos quatro atores-cantores, estão no palco os seguintes músicos: Matheus Camará (violão) e Rodrigo Pirikito (cavaco), dupla que assina a direção musical de “A Pérola Negra do Samba”, Daniel Esperança (teclado), Wesley Lucas (bateria), Pedro Ivo (percussão) e Thainara Castro (percussão). “A Pérola Negra do Samba”  • Temporada: de 20 de setembro a 9 de novembro de 2025 • Apresentações: quintas e sextas, às 19h, e sábados e domingos, às 17h. • As sessões de sábado contam com intérprete de Libras e audiodescrição. • Local: Teatro Carlos Gomes – Praça Tiradentes, s/n° – Centro Ingressos: • R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) – Plateia • R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) – Balcão Bilheteria online: https://bit.ly/4nkcK2s
13 de setembro de 2025
Ressignificar narrativas sociais e pessoais no Brasil, abordando questões raciais, de gênero, classe, trabalho, migrações e pertencimento é a proposta central do espetáculo Tudo que eu (não) vivi, que será apresentado no palco do Teatro Firjan SESI Caxias, no próximo dia 14 de Setembro. Os atores Jean Fontes, Gabriel Ribeiro, Letícia Queiroz e Ruan Viana estarão em cena contando essas histórias, que são compostas pelos seguintes personagens: Assis, que sonha em ser poeta no Rio de Janeiro; Juliano, que um dia se formará em medicina e buscará a realização de suas utopias; Zé Palmares, que desceu do Norte em busca de escrever linhas melhores em sua história; e a moça, que lá no morro chamam de Maria, que às vezes não tem nome, apenas alguns apelidos — a que ficou, e ficou só. O espetáculo mistura crônica, ensaio, autobiografia, ficção e memória para construir uma narrativa fragmentada, onde se entrelaçam histórias dos migrantes. Esse mosaico de lembranças, cenas e reflexões cotidianas forma uma verdadeira cartografia, convidando o espectador a perder-se nos labirintos das cidades e das memórias, numa imersão poético-política que questiona as fronteiras entre realidade e ficção. Serviço Tudo que eu (não) vivi Data: 14 de setembro às 18h Local: Teatro Sesi Firjan Caxias Endereço: Rua Artur Neiva, 100, Duque de Caxias Ingressos: R$ 30,00 (Inteira) – R$ 15,00 (Meia) Venda disponível no Sympla: https://bit.ly/3JMbl6n Classificação etária: 16 anos Duração: 60 min