26 de julho de 2023

Espetáculo VARETA reúne acrobacias com bambu gigante e trapalhadas de um palhaço nada convencional no Sesc Niterói Caixa de entrada

Espetáculo terá entrada gratuita


O Teatro do Sesc Niterói será o palco de estreia do espetáculo VARETA, no dia 29 de julho, às 16h. Em cena, o artista niteroiense Ricardo Gadelha intercala palhaçadas e acrobacias em um tripé de bambu gigante. Indicada para todas as idades, a apresentação é gratuita e vai circular também por São Gonçalo, Madureira, São João de Meriti, Ramos, Valença, Três Rios e Barra Mansa, através do Edital Sesc Pulsar. 


Neste divertido show de proezas físicas e trapalhadas, Ricardo Gadelha investe na comunicação não verbal, trazendo para a cena toda sua experiência em comédia física e visual, mesclada à movimentos acrobáticos realizados em um tripé de bambu gigante. Se na infância, Gadelha buscava formas divertidas de lidar com os apelidos que expunham sua magreza, como “fiapo, magrelo e lagartixa”, hoje, completando 40 anos, Gadelha busca em VARETA respostas à seguinte pergunta: “Como o corpo errante e não atlético do palhaço pode alcançar alguma virtuose da técnica acrobática, e ainda produzir beleza e encantamento?”, questiona o artista.

 

Para explorar a interface entre a comicidade e as acrobacias em instrumentos de bambu, Ricardo Gadelha mergulha na metodologia da “Arte Corpo Bambu”, desenvolvida por Poema Mülhenberg da Cia Nós No Bambu (DF), técnica que pesquisa a união do corpo humano a varas de bambu, tanto através da criação de instrumentos artesanais acrobáticos feitos do material, quanto pela investigação da interação do corpo cênico com essas formas de bambu, mesclando circo, teatro e dança.

 

No ano em que celebra a sua maioridade atuando como palhaço, Ricardo Gadelha fala sobre os desafios de levar VARETA ao palco: “Este é meu terceiro monólogo de palhaçaria, em mais de 20 anos de pesquisa na área. Precisei sair da minha zona de conforto, abrindo mão do uso da palavra como recurso de cena e, capacitando meu corpo para dar conta dos movimentos acrobáticos. Além de estudar profundamente a Arte Corpo Bambu junto a Poema Mülhenberg, precisei me fortalecer, mudar minha alimentação e criar uma rotina de preparação física, fisioterapia e pilates. Foi uma pesquisa inédita - investigar o que meu corpo magrelo consegue fazer – de engraçado e bonito - com três varas de 4,30 metros de bambu”, conta o ator.

 

Ricardo Gadelha é formado em Artes Cênicas pela UNIRIO, com pós graduação em Educação Artística pela UCAM. É um artista multilinguagem: palhaço, ator, diretor, documentarista, produtor, educador, brincante, curador e artesão. Artista, pesquisador e realizador, Gadelha atua no campo da palhaçaria, circo, teatro, literatura, audiovisual e educação. Nasceu em Niterói e já deu aulas de teatro e perna de pau em escolas como Centro Educacional de Niterói, Aldeia Curumim e Colégio Ágora. Durante anos se apresentou rodando chapéu no Campo de São Bento, mas também é conhecido por seu trabalho na TV como apresentador do programa

 

Catfish Brasil, representando Niterói, foi um dos participantes e finalistas do concurso Blue Man Brasileiro. No momento circula com os espetáculos “Circo de Seu Ambrósio” e “SOLO PROTOCOLO” e divulga a segunda temporada de sua websérie documental “Pra Fazer Papel de Palhaço – BRASIL ADENTRO” contemplado pelo programa SESC Palco Giratório 2022, disponível no YouTube.


Serviço


VARETA


Sesc Niterói (R. Padre Anchieta, 56 - São Domingos)


Data: 29 de julho, 16h (única sessão)


Duração: 40 min


Entrada gratuita

23 de dezembro de 2025
Com uma visão diferenciada sobre o próprio território, 20 jovens da Maré, na Zona Norte do Rio, registraram, pelas lentes das câmeras, o cotidiano do Complexo de Favelas em oficinas promovidas pela ONG Luta Pela Paz. O resultado das atividades integra a exposição “Olhares Negros”, que conta com minidoors distribuídos pelas ruas do conjunto de favelas até o dia 24 de dezembro. A iniciativa busca democratizar o acesso à arte. A população pode encontrá-las em ruas como a Principal, São Jorge, Joaquim Nabuco, do Campo, Maçaranduba e Teixeira Ribeiro, onde fica a sede da Luta Pela Paz. Para Samantha Oliveira, uma das artistas da mostra, a exposição contribui para mudar a imagem estigmatizada da favela. “É um lugar onde também existe a exposição de obras artísticas, existe o levante de pessoas a fim de trazer cultura e arte para comunidade e de incentivar a esperança dos jovens do território”. A mostra valoriza as narrativas e as perspectivas da juventude negra por meio da fotografia, promovendo a expressão artística, o reconhecimento de identidades e o resgate da memória coletiva da comunidade e da trajetória da ONG. “Para mim, é extremamente importante participar da exposição com um autorretrato representando outras mulheres negras e trans como eu, e fortalecendo esse vínculo que a ONG Luta Pela Paz tem com as pessoas à margem da sociedade, as quais não têm sequer uma perspectiva de viver da arte, de fazer arte, de ser reconhecida através das suas obras”, comenta Samantha Oliveira, uma das integrantes do projeto. A jovem, de 25 anos, natural do do Maranhão, veio para o Rio por causa da transfobia que vivia e da vontade de ocupar novos espaços. Foi ainda no Nordeste que conheceu a ONG, por meio da televisão. Em sua vida, a fotografia sempre teve um lugar especial e, por isso, decidiu participar do projeto Olhares Negros. As fotografias foram registradas durante as atividades do projeto. Para Gustavo “Gugah”, um dos alunos, o aprendizado transformou a vida da equipe e criou uma família. “Entrei para o projeto Olhares Negros como um Gustavo e estou saindo como outro. Esse processo de três meses mudou todos nós, tanto alunos quanto os professores. Foi muito bonito, rico de conhecimento e histórico. Quando olhamos para trás, temos orgulho de nos ver, nos sentimos emocionados. É muito lindo.” Ao longo de mais de 36h de aulas, os participantes foram estimulados a desenvolver a criatividade e a ampliar visões de futuro.
23 de dezembro de 2025
Três filmes brasileiros avançaram mais uma etapa na seleção para serem indicados ao Oscar 2026: O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, está entre os concorrentes a Melhor Filme Internacional; Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa, foi incluído entre os 15 selecionados para Melhor Documentário de Longa-Metragem; e Amarela, de André Hayato Saito, permanece na categoria de Curta-Metragem em Live Action. Foram divulgadas listas de finalistas em 12 categorias: • Curta-metragem de animação; • Casting; • Cinematografia; • Documentário; • Documentário Curta-Metragem; • Melhor Filme Internacional; • Curta-Metragem Live Action; • Maquiagem e Penteado; • Música (Trilha Sonora Original); • Música (Canção Original); • Som; • Efeitos Visuais. No caso da categoria de Melhor Filme Internacional, em que concorre O Agente Secreto,15 candidatos avançaram para a próxima rodada, selecionados a partir de filmes de 86 países ou regiões elegíveis na categoria. Os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas votarão, no período de 12 a 16 de janeiro de 2026, para determinar os indicados oficiais ao Oscar. Nessa rodada, eles deverão assistir a todos os 15 filmes pré-selecionados. A lista completa dos nomeados para a 98ª edição do Oscar será divulgada em 22 de janeiro. Conheça os 15 candidatos, em ordem alfabética por país:  • Argentina, Belén; • Brasil, O Agente Secreto; • França, Foi apenas um acidente; • Alemanha, Som de Cair; • Índia, Homebound; • Iraque, O Bolo do Presidente; • Japão, Kokuho; • Jordan, Tudo o que resta de você; • Noruega, Valor sentimental; • Palestina, Palestina 36; • Coreia do Sul, Nenhuma outra escolha; • Espanha, Sirât; • Suíça, Turno Tardio; • Taiwan, Menina de Esquerda; • Tunísia, A Voz de Hind Rajab.