15 de novembro de 2024

“Elisa – Um Conto Umbandista” leva a espiritualidade para os palcos




 

Em uma abordagem lúdica sobre a Umbanda, a dramaturga Lucília Costa traz ao palco do Teatro Del’Art, na Barra da Tijuca, a peça “Elisa – Um Conto Umbandista”, em cartaz nos dias 12 e 13 de outubro, às 20h30. O espetáculo se destaca pela proposta de apresentar a espiritualidade pela perspectiva de uma criança índigo e por representar, de forma leve, entidades como Caboclos, Pretos- Velhos e Crianças.

 

A peça possui classificação livre, porém foi escrita para um público adulto, contando com uma narrativa que se desenvolve através da história de Elisa, uma menina de 7 anos que começa a vivenciar o mundo espiritual.

 

 Sentia a necessidade de mostrar que a Umbanda vai além dos Exus e Pombagiras, que também temos outras entidades importantíssimas como Caboclos e Pretos- Velhos, que são muito sábios e precisam de representação nos palcos”, afirma Lucília Costa, dramaturga da peça.

 

Além da originalidade no enredo, a peça traz um elenco diverso, que inclui um ator no espectro autista no papel de Conchinha, uma criança de Umbanda, uma atriz preta e gorda como Vovó Benedita, e um ator com ascendência indígena para dar vida ao Caboclo.

 

Esse elenco é especial, cada um traz consigo uma representatividade e uma conexão com os personagens, o que enriquece ainda mais o espetáculo”, ressalta Lucília.

 

O projeto de “Elisa – Um Conto Umbandista” é financiado exclusivamente pelo próprio elenco, sem patrocínios ou apoio financeiro externo. “Nós estamos bancando tudo do nosso bolso. Eu sou professora de inglês, meu marido, que também está comigo nesse projeto, é professor de biologia, e nossa diretora Karla, que é da Baixada Fluminense, também está totalmente comprometida”, conta a dramaturga.

Além das apresentações no Teatro Del’Art, a peça já tem datas confirmadas no Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, e no Teatro Miguel Falabella, no Cachambi, expandindo o acesso da obra para diferentes regiões do Rio de Janeiro.

 

Para acompanhar mais sobre o projeto e novidades, siga o Instagram oficial: @elisaumcontoumbandista.

 

Serviço:

  • Peça: Elisa – Um Conto Umbandista
  • Dias: 12 e 13 de outubro
  • Horário: 20h30
  • Local: Teatro Del’Art, Barra da Tijuca (ao lado do metrô Jardim Oceânico)
  • Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia)



29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff