27 de maio de 2025

“Por que não nós?” coloca educação emocional masculina em cena no Teatro da UFF

Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. 


A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. 


No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.


“Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. 


A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia.


Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. 


O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. 


SERVIÇO:


“Por que não nós? 

Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo

Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h

Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ

Classificação Indicativa: 10 anos

Duração: 100 minutos

Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) 

Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff 


27 de agosto de 2025
A Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta a Sinfonia nº 7 de Gustav Mahler no dia 28 de agosto, no Theatro Municipal do Rio, sob regência de Cláudio Cruz. No dia 28 de agosto, o público carioca terá a oportunidade de assistir a uma das obras mais desafiadoras e fascinantes do repertório sinfônico. A Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) sobe ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para apresentar a Sinfonia nº 7 de Gustav Mahler, sob a regência do maestro Cláudio Cruz. O concerto integra a Série OSB 85 anos, parte das comemorações do aniversário da orquestra. Considerada uma das peças mais enigmáticas de Mahler, a Sétima é conhecida por sua complexidade técnica e interpretativa. “Críticos, ouvintes e maestros costumam concordar que esta é a sinfonia mais misteriosa de Mahler, impondo grandes desafios até mesmo para os mais experientes”, destaca a OSB na apresentação do programa. O concerto encerra a agenda de agosto, mês que marcou as celebrações dos 85 anos da orquestra, convidando o público a uma verdadeira viagem musical pelo universo sonoro do compositor tcheco-austríaco. Programa: • Gustav Mahler – Sinfonia nº 7 I. Lento. Allegro con fuoco II. Música noturna. Allegro moderato III. Scherzo. Sombrio IV. Música noturna. Andante amoroso V. Rondo – Finale. Tempo I (Allegro ordinario) Serviço – Série OSB 85 anos Data: 28 de agosto (quinta-feira), às 19h Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, s/nº – Centro, RJ) Ingressos: Frisa/Camarote R$ 80 (R$ 40 meia); Plateia/Balcão Nobre R$ 80 (R$ 40 meia); Balcão Superior R$ 50 (R$ 25 meia); Balcão Superior Lateral R$ 40 (R$ 20 meia); Galeria R$ 30 (R$ 15 meia); Galeria Lateral R$ 20 (R$ 10 meia)
27 de agosto de 2025
Chega ao Instituto Cervantes do Rio como parte da programação do festival FOTORIO 2025 Uma constelação transnacional de olhares contemporâneos entre Espanha e Brasil. Propondo um deslocamento simbólico e crítico pelo território brasileiro, “Câmbio de Paradigma - Um Giro no Brasil”, com curadoria partilhada de Marta Soul e Ângela Berlinde, foi aberta ao público no dia 14 de agosto, no Instituto Cervantes do Rio de Janeiro. A mostra estabelece um diálogo inclusivo e transnacional entre os dois países, compreendendo o “giro” como abertura a outras epistemologias, afetos e imaginários historicamente marginalizados. Como parte da programação oficial do festival FOTORIO 2025, a exposição reúne 12 artistas contemporâneos, sendo seis brasileiros e seis espanhóis, cujos trabalhos se articulam em torno de cinco eixos curatoriais: estruturas de poder; justiça social e racial; gênero e autorrepresentação; tecnologia e progresso; ecologia e justiça climática. A mostra estará aberta até 3 de setembro de 2025, no espaço expositivo na sede do Instituto, em Botafogo. Trata-se de uma exposição que questiona quem olha, quem é olhado e a partir de onde se constroem as imagens. “Câmbio de Paradigma” é um espaço de ressonância, escuta e transformação coletiva. Por meio de dispositivos híbridos, instalações, colagens, vídeo e performance, os artistas participantes reconfiguram a fotografia como uma ferramenta crítica e sensível diante das estruturas hegemônicas da imagem. Serviço “Câmbio de Paradigma - Um Giro no Brasil” Curadoria: Marta Soul e Ângela Berlinde Visitação: até 3 de setembro de 2025 Horário: de segunda a sábado, das 10h às 19h (exceto feriados)