25 de agosto de 2023

110 anos do Palácio dos Correios e 10 anos de inauguração do Espaço Cultural Correios Niterói

Em 14 de novembro último, Niterói celebrou um marco histórico: os 110 anos do Palácio dos Correios e os 10 anos de inauguração do Espaço Cultural Correios Niterói. A data não é apenas uma celebração de aniversários mas, também, uma boa oportunidade para refletir sobre a rica história e a importância cultural desses espaços para a sociedade.


Um Patrimônio Arquitetônico


Inaugurado em 1914 pelo presidente Hermes da Fonseca, o Palácio dos Correios foi construído em resposta a um abaixo-assinado da população niteroiense, que clamava por melhores condições para o serviço postal. Projetado pelo arquiteto Antônio Vannine, o edifício se destaca pela sua arquitetura imponente e pela exuberância de seus detalhes, que lhe conferiram o título de “Palácio”.



Como destaca o artigo “Ícone Niteroiense: Prédio-Sede dos Correios”, publicado na terceira edição da revista Postais, a construção do Palácio dos Correios não apenas embelezou a paisagem de Niterói, mas também simbolizou a valorização urbana e a presença do poder público na cidade. Para mais detalhes sobre a história e a importância desse edifício, o artigo pode ser consultado online.


Com o passar dos anos, o prédio se tornou um símbolo da cidade, complementando a paisagem da baía de Guanabara e estabelecendo um contraponto estético com a Estação Cantareira.


Após uma reforma completa, o Palácio foi reinaugurado em 2014, celebrando seu centenário e transformando-se em um espaço multifuncional que abriga a Agência de Correios Niterói, a sede da Região de Vendas 8 e, claro, o Espaço Cultural Correios Niterói.


Um Polo Cultural Vibrante


Desde sua abertura, o Espaço Cultural Correios Niterói se consolidou como um importante centro de arte e cultura. A primeira exposição, “Djanira – cronista de ritos, pintora de costumes”, apresentou 120 obras da renomada artista, estabelecendo um padrão elevado para as futuras mostras. Com três salas de exposições no primeiro andar e mais seis no segundo, além de um auditório versátil, o espaço oferece uma programação diversificada que abrange música, humanidades, audiovisual e seminários.


Ao longo de uma década, o Espaço Cultural tem sido um ponto de encontro para artistas e o público, promovendo a inclusão e a diversidade artística. Com uma agenda repleta de eventos, convida todos a explorar suas exposições e a vivenciar a cultura de forma acessível e envolvente.


Celebração e Conexão


A comemoração dos 110 anos do Palácio dos Correios e dos 10 anos do Espaço Cultural é uma oportunidade para celebrar não apenas a história, mas também a conexão que a cultura proporciona. O compromisso do Espaço em conectar pessoas, momentos e experiências é um testemunho do papel vital que a arte desempenha na sociedade.


Se você ainda não visitou o Espaço Cultural Correios Niterói, este mês de novembro é a ocasião perfeita para descobrir tudo o que ele tem a oferecer. Venha celebrar a cultura e a história viva de Niterói!


É com orgulho que o Espaço Cultural Correios orgulhosamente convida a todos para a abertura de cinco exposições, no dia 23/11/2024, sábado, a partir das 13h. A abertura conjunta das exposições é, assim, um marco da diversidade e pluralidade da cultura difundida pelo equipamento cultural que, nos últimos dez anos, oferece a todos os visitantes experiências únicas e enriquecedoras.


Programe-se e prestigie a agenda:


· Deusas da Terra: Transmutando o Cotidiano – A proposta da ceramista Michele Rocha é aliar ciência, arte e espiritualidade em uma convergência para criar uma experiência sensorial e interativa. A exposição faz uma conexão com o cotidiano da mulher moderna, utilizando bronze e cerâmica em uma rica paleta de cores naturais.


· Círculos da Terra: Mandalas e a Essência Feminina – Organizada por Michele Rocha, a exposição reúne ceramistas do grupo Junta Cerâmica de Niterói e apresenta mandalas de cerâmica suspensas, compondo uma árvore da vida, que simboliza ciclos de transformação, união e renovação.


· Minh’alma Nossa Alma – Focada em quatro gerações de artistas brasileiros, a exposição apresenta a pesquisa da artista visual Mary Dutra, que investiga a vida e obra de seus antepassados. A abordagem convida o público a compreender melhor suas próprias histórias, destacando a importância de resgatar e conservar essas memórias.


· Ponte Rio – Niterói: as Histórias Dentro da História ­ – A exposição oferece uma viagem pela história dessa obra, destacando as experiências pessoais das pessoas que contribuíram para sua construção e cujas vidas estão entrelaçadas com a história da ponte.


· Além das Muralhas da Razão ­- A artista visual Regina Helene apresenta imagens que emergem do inconsciente pessoal e coletivo, quebrando as restrições da razão e estabelecendo a imaginação como fonte criativa das obras, que possuem uma estética mitológica e simbólica.


· Projeto Jovens Escritores: 3ª Edição – A proposta do projeto é lançar três livros infantis que fazem parte do programa Jovens Escritores, uma iniciativa coordenada por professores especializados em literatura e que, desde 2001, tem por objetivo trabalhar a poesia livre e a escrita autônoma com alunos do ensino fundamental e médio.




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27 de outubro de 2025
Como parte da programação do 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe, na terça-feira, 28 de outubro, o texto "Mandrágora", original de Nicolau Maquiavel, que conta a história do jovem Calímaco, que se apaixona por Lucrécia, esposa de um homem rico e tolo. Com a ajuda de um intermediário esperto, o jovem se passa por médico e convence o marido a usar uma "poção de mandrágora" em Lucrécia, com a desculpa de aumentar sua fertilidade, mas com o aviso de que o primeiro homem que tiver relações com ela após ingerir a poção morrerá. Lucrécia, então, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e, no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue do marido, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar sua casa. Serviço 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói - Mandrágora Datas: Terça-feira, 28 de outubro de 2025 Horário: 19h30 Duração: 45min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita (sem ingresso) | O teatro abre 30 minutos antes do início do espetáculo Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Avenida Visconde do Rio Branco, nº 880, Niterói
27 de outubro de 2025
Sucesso de público, o Manga Festival é um dos destaques da agenda em Paraty. A segunda edição vai acontecer na sede do Instituto Manga, em Paraty, no Rio de Janeiro, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é o destaque do evento. Na abertura da exposição, o festival irá mobilizar outras expressões artísticas da cultura tradicional e contemporânea presentes na localidade. A programação é gratuita, e aberta ao público de todas as idades. O Manga Festival faz parte do programa de desenvolvimento regenerativo do território, criado pelo Instituto Manga, como explica a gestora executiva da entidade, Mírian Machado. “O evento pretende destacar e celebrar as expressões de uma cultura constituída através do encontro de moradores de Paraty. A mostra fotográfica reúne imagens que refletem as raízes, os saberes e a vida cotidiana dos bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira – representações da cultura tradicional, caiçara e contemporânea do nosso território. Colaborar com a preservação dessa riqueza esclarece as forças moventes desse estudo, além da realização desse objeto de estudo, também chamado festival”, ressalta Mìrian. Dentre as atrações da 2ª edição do Manga Festival, a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é a mais aguardada pelo público, e será revelada no dia 1º de novembro, às 10h. A exposição vai apresentar fotos selecionadas por meio de convocatória pública que representam os bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira. O Instituto Manga, entidade responsável pela iniciativa, buscou mapear, por meio de imagens, expressões da cultura tradicional presentes nessas localidades. A mostra vai ocupar os muros e as fachadas da rua em que a sede da entidade fica situada. Um dos objetivos da exposição é colaborar com a preservação da memória coletiva, sua ancestralidade e importância. A programação tem início, no dia 30 de outubro, com um desfile dos integrantes da Escola Municipal Parque da Mangueira pelas ruas do bairro. Durante o trajeto, os participantes vão contando a história do local. Nesse mesmo dia, será realizado o “Tombamento Afetivo” do pé de manga, árvore símbolo do lugar e referência ao nome do bairro. No dia seguinte, 31 de outubro, acontece uma homenagem ao Mestre Cirandeiro. Haverá participações de cirandeiros e grupos de ciranda de Paraty. O ponto de encontro será na Praça da Paz, com cortejo até a Rua Prefeito Benedito Domingos Gama. Já no último dia, em 1º de novembro, acontece a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui”. Em seguida, é a vez da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá ministrar uma oficina de barreamento de uma casa (maquete) de estique. Oficinas de pipa e de rima também estão na agenda do evento. O encerramento acontece com uma ciranda e rima coletiva com os participantes da oficina.