22 de fevereiro de 2024

Cinderela, um espetáculo que agrada todas as crianças

   

Um grande sucesso de público, Cinderela é um belo espetáculo, moderno e alegre. Assistido por mais de 10 mil pessoas, esteve em cartaz em diversos teatros da cidade do Rio de Janeiro, tais como Teatro Miguel Falabella, Teatro Fashion Mall, Teatro Candido Mendes, Teatro Vannucci, Teatro dos Grandes Atores, entre outros.

 

Agora na Tijuca, será apenas um final de semana que esta releitura da clássica história, Cinderela é um espetáculo da Cia Ação Contínua, que revisita o clássico infantil cuja origem é desconhecida. Sucesso ao redor do mundo, o conto de fadas é passado de geração em geração. Sua história narra a vida de Cinderela, que vive em apuros sob as ordens da Madrasta má, e suas filhas invejosas, Grisela e Anastácia, após a morte do pai. Toda a situação pode mudar quando o Rei, em um ritual tradicional, decide preparar um lindo baile e convida todas as jovens solteiras do reino para o seu castelo em busca de encontrar uma esposa para o seu filho, o Príncipe.

 

O diferencial do espetáculo da Cia. Ação Contínua está na trilha sonora, pois as cenas são embaladas por canções que vão do clássico ao Funk. As faixas foram pensadas exclusivamente para a peça, entre elas está o “Funk da Cinderela”, um dos pontos altos do espetáculo. Afinal, você já viu a princesa Cinderela se divertindo ao som do famoso Funk carioca?

 

De acordo com o diretor, Marcelo Lavinas, é importante trazer essa energia para os palcos. “Com a trilha sonora nós também conseguimos perceber uma aproximação maior e uma identificação do conto de fadas com a plateia. Nos teatros que nós passamos, as crianças ficaram muito felizes e acreditamos que nas próximas apresentações não será diferente”, explica o diretor. Mas o ritmo também é conduzido com a energia dos atores em cena, todos se empenharam para esse novo trabalho para além da atuação e garantem até as danças no palco. A coreografia do espetáculo é assinada por Warcela Gader.
 
Com inveja da beleza de Cinderela, as irmãs proíbem que a menina vá ao evento. E mesmo com poucos recursos, Cinderela recebe a visita surpresa de sua fada madrinha. Após um toque de mágica, ela é transformada numa das mais belas moças da festa. No entanto, precisa se atentar a um detalhe: É necessário voltar para casa à meia-noite, pois nesse momento todo o encanto será desfeito. A gata borralheira dá lugar a uma princesa deslumbrante e rouba a cena de toda a redondeza. Mas no horário marcado, a jovem sai às pressas e perde o seu sapatinho no castelo. A partir desse momento, muitos episódios acontecem.
 
Em meio às confusões do Duque, o espetáculo garante boas risadas com as trapalhadas do personagem e, sem dúvidas, muita diversão. Vale lembrar que a trilha sonora de Demetrius Gomes foi criada exclusivamente para esse espetáculo e utiliza canções que vão da música clássica ao funk. Elas ainda são acompanhadas das coreografias de Warcela Gader que dão um toque especial a peça. Os figurinos chamam a atenção e o cenário lúdico encanta os espectadores. “Cinderela” agrada crianças, adolescentes, jovens e adultos. O espetáculo é destinado a todas as idades. A direção é de Marcelo Lavinas, que busca emocionar o público através dessa adaptação.

 

CINDERELA

Teatro Henriqueta Brieba

Tijuca Tênis Clube – Rua Conde de Bonfim, 451 - Tijuca

24 e 25 de fevereiro às 17:30

   

29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff