13 de junho de 2022

Adriana Ninski lança a exposição “Aumenta que isso aí é Rock’n’Roll!”

Ninguém melhor para falar sobre a exposição do que a própria Adriana Ninski.

 

“Quando fui convidada a expor na conceituada sala Carlos Couto, no Theatro Municipal de Niterói, fiquei muito feliz e lisonjeada, principalmente porque seria uma comemoração ao dia internacional do rock, assunto que me acompanha e que me interessa desde sempre. 

 

Então comecei a fazer uma pesquisa sobre a história do Rock, me aprofundei no que já me era familiar e decidi fazer uma triagem dos artistas mais icônicos, que mais se destacavam e que eu mais me identificava e admirava nesse cenário e confesso que foi uma tarefa muito difícil, pois a maioria desses artistas me inspiram.

 

Utilizei colagem, pintura acrílica, mosaico e até bordado em algumas fotos. Alguns trabalhos estão em telas painel de algodão cru e outros em telas de Eucatex, outros ainda estão nascendo.

Procuro captar a energia do artista e traduzi-la de maneira bem solta e intuitiva.


Trabalhei ouvindo muito rock é claro! O ateliê esteve e está sempre em festa, adoro aquela bagunça de materiais variados espalhados pelas mesas, tintas, fios, pedrarias, cacos de azulejos, colas, pinceis, tesouras, pedaços de papeis com muitas texturas  e embalagens. Tudo isso é música para meus ouvidos, tudo isso me encanta me perco nesse meu mundo vibrante em que tudo é permitido e procuro não me impor regras e pareço uma criança nas aulas de arte da escola aonde tudo era novo e colorido, não perdi esse olhar infantil curioso e admirado pelas possibilidades infinitas que só a arte proporciona, pois até nos meus erros encontrei beleza e outros caminhos para o fazer das minhas obras.

 

Espero com a exposição Aumenta que isso aí é Rock ‘n’Roll, levar alegria e leveza a esses dias sombrios que estamos atravessando, com guerra, doença e política devastadora, espera que os mais velhos relembrem seus ídolos com carinho e que os mais jovem possam conhecê-los e com seus exemplos revolucionários se inspirarem a serem uma mudança benéfica que tanto necessitamos no mundo.

Deixo aqui também minha homenagem ao meu querido Celso Blues Boy com quem tive o prazer de trabalhar e de gravar no Cd Indiana Blues, a música que dá título a exposição ,pois eu e Virna Velvet, codinome da minha mãe, fomos as cantoras que gravaram os backing vocals, mas isso já é outra história de rock!”.

 

A abertura da exposição será nesta terça, dia 14 de junho, às 19h na Sala Carlos Couto, que fica na Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niterói.

 


3 de agosto de 2025
No domingo, 03 de agosto, às 17h, o Theatro Municipal de Niterói abre suas cortinas para o espetáculo de dança Metamorfose: das sombras à luz, que aborda, por meio das quatro estações, a jornada de libertação das mulheres dos seus traumas até a sua conexão com o mundo. Serviço Metamorfose: das sombras à luz Data: Domingo 03 de agosto de 2025 Horario: 17h Valor: R$ 40 reais (inteira) Duração: 60 min Classificação indicativa: 14 anos Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de novembro, 35 - Centro, Niterói
3 de agosto de 2025
A escola de samba Acadêmicos de Niterói vai estrear no Grupo Especial da elite do carnaval carioca com uma homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Campeã da Série Ouro em 2025, a agremiação divulgou neste sábado (2) o samba enredo que vai levar para a Marquês de Sapucaí em 2026: Do alto do mulungu surge a esperança: Lula, o operário do Brasil. A estreia na Passarela do Samba vai ser no domingo, 15 de fevereiro de 2026, na primeira das três noites de desfile. A azul e branco da região metropolitana do Rio vai desfilar com o enredo do carnavalesco Tiago Martins e do enredista Igor Ricardo, responsável pela criação e desenvolvimento do enredo. Logo na introdução para apresentar a sinopse – que é o texto que as escolas divulgam para explicar o enredo –, Igor Ricardo destaca que o ex-metalúrgico, que voltou à presidência para cumprir um terceiro mandato, é o político mais bem-sucedido de seu tempo. O samba lembra que Lula nasceu no agreste pernambucano da mãe, dona Lindu, em uma família de oito filhos. O texto se refere ainda ao mundo fantástico para explicar o inevitável da vida familiar naquela região. “A vida por lá era dura. Mas medo mesmo a família Silva tinha era das coisas do outro mundo. O que os assombrava eram as histórias de alma penada: o Papa-figo, um velho horrendo que adorava comer o fígado dos pequenos que não se comportavam; os mortos que voltavam do além... A cobra que saía escondida à noite para sugar o leite da mulher que amamentava.” As brincadeiras eram com animais que apareciam no quintal como calangos, coelhos, preás, beija-flores e até caramujos. “A paisagem do agreste era o parque de diversões daqueles meninos, e o 'brinquedo’ favorito de Lula era o pé de mulungu dos arredores de sua casa. Do alto dos seus galhos, o futuro presidente do Brasil vislumbrava os dias com esperança", aponta a sinopse. A história segue com a mudança para São Paulo para fugir da seca que castigava Garanhuns em 1952. “Amontoaram as coisas numa trouxa, guardaram os retratos pendurados na parede, tiraram as imagens de Santa Luzia e São José de seus altares e foram… Foram treze dias e treze noites que pareciam intermináveis num pau de arara de tábuas de madeira”. O enredo vai lembrar também o período da ditadura militar e a luta sindical que tornou Lula um dos alvos dos militares, além da “tragédia da viuvez e da morte de dona Lindu”. O samba-enredo da Acadêmicos de Niterói vai abordar também a trajetória e liderança política de Lula, que se tornou deputado constituinte e presidente da República com o compromisso de ajudar os mais pobres.  “Nada do que Lula fez, ele fez sozinho. Sua liderança nasceu, cresceu e se consolidou como expressão de um andar junto.”