20 de novembro de 2022

Zé Katimba no aniversário de Niterói

O cantor e compositor Zé Katimba celebra 90 anos no dia do aniversário de Niterói, 22 de novembro, com show histórico e único no teatro municipal da cidade. O paraibano, morador de Niterói e baluarte da Imperatriz Leopoldinense, que aos 16 anos participou de sua fundação e que até hoje faz parte da ala de compositores da agremiação, recebe o amigo Jorge Aragão, o parceiro Mirandinha, além dos filhos Inácio Rios e Zé Inácio. No repertório, sucessos dos mais de 70 anos de carreira, músicas como "Do Jeito que o Rei Mandou", "Tá delícia, tá gostoso" e "Martin Cererê".

 

“Esse show tem muita importância pra mim, afinal de contas não é todo mundo que chega aos 90 anos. E eu cheguei compondo, cantando, viajando e fazendo shows. Estar comemorando ao lado dos meus filhos e dos meus parceiros Jorge Aragão e Mirandinha aumenta ainda mais a minha alegria, pois formamos uma família”, conta Zé Katimba adiantando que todo o espetáculo é baseado no amor. “Para melhorar a festa, o show vai ser no palco do Theatro Municipal e eu estarei comemorando o amor, que sempre fez parte da minha vida e das minhas canções. O amor pra mim é tudo.”

 

Inácio Rios, também renomado cantor e compositor de samba, fala da emoção de dividir o palco com sua família e com aqueles que considera seus mestres na música. “Me sinto pessoalmente realizado pisando no palco do Theatro Municipal ao lado do meu irmão Zé Inácio e do Mirandinha, e também das potências que são o meu pai, Zé Katimba, e o (Jorge) Aragão. Ambos foram escola pra mim, fazem parte da minha trajetória, formação como pessoa e como artista”, afirma Inácio Rios, que reconhece o privilégio de ser filho do homenageado. “Desses 90 anos, 37 eu fui privilegiado pela força da convivência com ele e com as demais grandes referências da música. Meu berço veio carimbado, e eu sou grato por isso. Esse show é a comemoração de quase um século de histórias e será coroado com muito amor pela nossa raiz: o samba."

 

O show começará às 18h, e a entrada é gratuita, limitada a 2 ingressos por pessoa, mediante a entrega de 1kg de alimento não perecível em prol do projeto Niterói Solidária, realizado pela Prefeitura de Niterói.

 

 

Sobre Zé Katimba


Zé Katimba é um compositor de sambas de enredo brasileiro, sendo considerado um dos criadores da versão moderna do gênero musical.

 

Nascido em Guarabira, na Paraíba, em 11 de novembro de 1932, José Inácio dos Santos é filho único dos agricultores Josefa João Inácio e José Inácio dos Santos, este nas horas vagas violeiro (12 cordas), cantador e poeta de cordel. Com pouco mais de dez anos de idade, pegou carona em um caminhão carregado de vergalhão e partiu com seus pais rumo ao Rio de Janeiro, instalando-se no bairro do Largo da Batalha, em Niterói.

 

Aos 16 anos, participou da fundação da Imperatriz Leopoldinense, e até hoje faz parte da ala de compositores da agremiação. No início, era puxador de corda, depois virou passista e chegou a mestre-sala. Em 1969, entrou para a ala dos compositores da escola.

 

Além de ter vivido em diversos bairros do Rio e em Niterói, Katimba chegou a ser preso pela Ditadura. "A gente organizava o movimento no Teatro Opinião, com as músicas de protesto. Era em pleno regime militar, acabei detido. Mas se fosse preciso, faria tudo de novo, porque fiz por amor, e a gente não deve desistir nunca dos nossos sonhos", relembra.

 

Hoje, com mais de 70 anos de carreira, Zé Katimba coleciona festivais, premiações, trilhas de novela (também foi personagem em “Bandeira 2”, novela da Tv globo dirigida por Dias Gomes em 1972, interpretado por Grande Otelo), sambas de enredo, poesias, medalhas honoríficas, livros e uma vasta discografia.

 

As músicas de Zé Katimba ganharam voz com outros grandes nomes da música como Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Emílio Santiago, Elimar Santos, Demônios da Garoa, João Nogueira, Agepê, Simone, Julio Iglesias, Alcione, Leci Brandão, Elza Soares, Jorge Aragão, entre muitos outros artistas reconhecidos em todo o Brasil e em outros países.

 

Para a sorte de todos, Zé Katimba continua em plena atividade poética.

 



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29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff