6 de setembro de 2023

Theatro Municipal recebe musical em homenagem a Zé Ramalho

Do xote ao rock, “O Admirável Sertão de Zé Ramalho” leva ao palco os sucessos e a história por trás de um dos principais nomes da MPB

Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz! A discografia e a vida de Zé Ramalho vira tema do musical “O Admirável Sertão de Zé Ramalho”. Durante curta temporada entre os dias 07 e 17 de setembro, o Theatro Municipal de Niterói recebe esse espetáculo baseado na história de um dos principais nomes da MPB.

Paraibano de Brejo do Cruz, Zé Ramalho se embrenhou na fonte da literatura de cordel, do blues, do rock e do melhor do violão nordestino. Apelidado de Bob Dylan do Sertão, o artista também é conhecido por sua contemporaneidade, produzindo poesia dentro da tradição musical nordestina, além de emoções e sentimentos universais na sua obra. 

Com idealização de Eduardo Barata, a montagem do espetáculo marca o reencontro da premiada dupla Pedro Kosovski (dramaturgia) e Marco André Nunes (direção). Plínio Profeta assina a direção musical.

Serviço:

 

O Admirável Sertão de Zé Ramalho

 

Primeira semana :

Ensaio aberto:

Data: Quinta e sexta-feira, 07 e 08 de setembro de 2023

Horário: 19h

Ingressos: Retirada de 1 ingresso por pessoa na bilheteria do teatro, 1h antes do início do ensaio

Musical:

Data: Sábado e domingo, 09 e 10 de setembro de 2023

Horário: Sábado - 19h | Domingo - 20h

Ingressos: R$20

 

Segunda semana: 

Musical:

Data: Setxa-feira, sábado e domingo, 15, 16 e 17 de setembro de 2023

Horário: Sexta-feira - 20h | Sábado e domingo - 17h

 

Local: Sala Carlos Couto - Theatro Municipal de Niterói

Classificação: 12 anos
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 - Centro, Niteró

28 de julho de 2025
Niterói volta a receber o projeto Pedal Cultural, iniciativa que combina cicloturismo, cultura, conhecimento e sustentabilidade. Realizado pela Niterói Experience, com apoio da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal das Culturas, o projeto retorna com uma novidade: agora são dois roteiros guiados e gratuitos, abertos ao público a partir dos 12 anos. As inscrições são feitas online. “Esse projeto junta duas paixões do niteroiense: ciclismo e cultura. O Pedal Cultural inclui toda a família em uma atividade saudável, sustentável e que apresenta à nossa população parte da sua própria história. Hoje, Niterói conta com 86 km de malha cicloviária, e o NitBike é um sucesso com o público. Iniciativas como o Pedal Cultural expandem os horizontes de como a cidade pode ser vivida e ressignificam caminhos que são vistos apenas como passagem. Convido todos a participarem das próximas edições!”, afirmou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O primeiro passeio, o Roteiro Ecológico, será realizado em 3 de agosto, às 9h, na Região Oceânica. O foco será a sensibilização para as questões ambientais urbanas e a valorização dos ecossistemas locais. Durante o percurso, os ciclistas visitarão o Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis e o Centro Eco Cultural Sueli Pontes. Guiado por um biólogo, o trajeto inclui observação da fauna e da flora, reflexões sobre os impactos da ação humana e apresentação de estratégias de preservação ambiental. “O bem-estar, a saúde e a ocupação criativa dos espaços da cidade também fazem parte do que entendemos como cultura do bem-viver. Esse projeto mostra que o direito à cultura pode estar presente no cotidiano, promovendo pertencimento, consciência ambiental e qualidade de vida”, destaca o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. Já o segundo passeio, o Roteiro Histórico-Cultural, acontecerá em 10 de agosto, a partir das 9h, com percurso pelos bairros do Centro, Ingá, São Domingos e Boa Viagem. Com paradas em pontos de relevância histórica, arquitetônica e cultural, a proposta é transformar o trajeto em uma linha do tempo viva, despertando o sentimento de pertencimento e valorizando o patrimônio material e imaterial da cidade. Ao longo do caminho, os participantes também poderão conhecer museus e centros culturais. No dia 17 de agosto, será realizado novamente o Roteiro Região Oceânica (Ecocultural) e no dia 24, o passeio pelo Centro (Histórico-cultural). Com quilometragens acessíveis – 5 km no percurso histórico e 11 km no ecológico – o projeto é indicado para todos os níveis de ciclistas, desde iniciantes até profissionais. As atividades acontecerão quatro domingos por mês, com calendário em definição. Para participar, não é necessário se inscrever previamente. No entanto, aqueles que desejarem receber a camisa oficial do projeto devem preencher o formulário disponível em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSej1FtcpOTdXiW45dFhTVDzx66Rm_UuyZlua6a0lI6xS5fn2A/viewform SERVIÇO: Pedal Cultural – Edição 2025 Quando: a partir de 03 de agosto Classificação etária: a partir de 12 anos Nível de esforço: iniciante Participação: gratuita e aberta ao público Camisa oficial: mediante preenchimento do formulário divulgado nas redes sociais da Secretaria Municipal das Culturas (SMC) Dia 03/08/2025 - Roteiro Região Oceânica (Ecocultural) Dia 10/08/2025 - Roteiro Centro (Histórico-cultural) Dia 17/08/2025 - Roteiro Região Oceânica (Ecocultural) Dia 24/08/2025 - Roteiro Centro (Histórico-cultural)
28 de julho de 2025
Uma galeria de retratos de autorretratos de artistas mulheres, todas emblemáticas à história da arte no Ocidente, América Latina, Leste Europeu, Oriente Médio e Brasil. Este é o mote de “Não Sou Teus Olhos”, individual que a artista Beth Ferrante apresenta no dia 6 de agosto, na Galeria Candido Mendes, com curadoria de Denise Araripe. Trata-se de uma contraofensiva à misoginia da história oficial da arte enquanto forma aguda da história da cultura ou das sociedades, marcada por programática supressão das contribuições femininas. Em pequenos e médios formatos, os retratos reunidos sugerem certa inconclusão antipreciosista, entregam bustos frontais, de escala direta – sob relação aproximada com o sujeito da experiência, e individualizações gestuais e cromáticas flexibilizando os campos visuais. Não obstante, o contexto adverso envolvendo as biografias em jogo (cujos tempos históricos desiguais retêm como único traço comum o sinal negativo do lugar social da artista mulher), há nessas representações de autorrepresentações a explícita ação de Ferrante de subjetivar subjetividades alheias, não importando acréscimos que as levem a uma crise. “O pressuposto é um enfrentamento e um revisionismo crítico que exceda o caráter elogioso da citação – uma das chaves da apropriação características da pós-Modernidade. Daí a ideia de assumir flagrantes desvios das obras-referências, em lugar de mimetizá-las. Destaco o aparecimento dos textos feministas atuais em retratos das impressionistas Eva Gonzalès e Berthe Morisot, a presença da cor conceitual e antinaturalista no isolado ‘Djanira’, do azulado tabagismo ‘anti-status quo’ e os fragmentos de falas conscientes da cineasta argentina Maria Luiza Bemberg, da artista visual guatemalteca Margarita Azurdia, da multidisciplinar mexicana Maria Eugênia Chellet e da mineira Teresinha Soares, pioneira da performance e do debate de gênero. Todas elas integrantes de movimentos por direitos civis das mulheres, reivindicando igualdade política, social e jurídica”, diz Ferrante. “Não proponho transformar o passado, mas escutá-lo criticamente”. Saiba mais sobre Beth Ferrante Beth Ferrante é artista visual, com graduação em História (UCAM/Rio, 2008) e Especialização em História da Arte e da Arquitetura no Brasil (PUC-Rio, 2010). A partir de 2003, no Rio de Janeiro, faz formação em arte contemporânea com José Maria Dias da Cruz, João Magalhães, Luiz Ernesto e Daniel Lannes, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage; com Charles Watson no ateliê-residência ‘Dynamics Encounters’; na Escola sem Sítio, com Cadu, Efraim Almeida e Marcelo Campos. Atualmente integra o grupo de trabalho da oficina ‘Antiformas da Intervenção’ na EAV-Parque Lage – sob a orientação de David Cury, com foco em conceitualidade e experimentalidade. Sua pesquisa em pintura propõe conceitualmente uma ‘Galeria de Retratos de Autorretratos de artistas mulheres suboficializadas pela História da Arte, tendo como linhagem o Neoexpressionismo dos anos 1980 e, como questão de frente, uma (re)ação neofeminista. Participou das exposições coletivas Progetto Imago Mundi (Fondazione Giorgio Cini, Veneza, 2016); Do Tempo ao Tempo que Desaparece (Galeria Modernistas, Rio, 2016); Complementares (Galeria do Café Baroni, Rio, 2016); Projeto Farol ‘Poesia do Dia a Dia’ (Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio, 2017; Carpintaria para Todos (Galeria Fortes D’Aloia Gabriel, 2017; Flutuantes (Paço Imperial, Rio, 2018); Invasões Poétiks (Caixa Preta, Rio, 2018); A Melancolia da Paisagem (Galeria Sem Título, Fortaleza, 2019); Salão Ubatuba de Arte Contemporanea, (Ubatuba, 2019); Territórios Insustentáveis (Galeria do Consulado Argentino, Rio, 2022); Assoma (EAV-Parque Lage, Rio, 2023); Notícias à Boca Miúda de um Mundo sem Rumo (Galeria Paulo Branquinho, Rio, 2023); Sismais Sinais (EAV-Parque Lage, Rio, 2023); Onde Certezas Corrompem (EAV- Parque Lage, Rio, 2024; Sob o Teto do Tempo (Casa do artista Gerson Pinheiro, Rio, 2024); Tempo, Tempo, Tempo (Galeria Pop-Up, Rio, 2024); A Arte que nos une (Galeria do Consulado Argentino, Rio, 2004); Giro Abissal (Galeria do Consulado Argentino, Rio, 2004); Caminho de Devaneios (Centro Cultural dos Correios, Rio, 2024); Mata Mata (EAV-Parque Lage, Rio, 2024). Serviço “Não Sou Teus Olhos” - exposição individual de Beth Ferrante Curadoria: Denise Araripe Abertura: dia 6 de agosto, quarta-feira, das 17h às 21h Visitação: até 28 de agosto de 2025 Local: Galeria Candido Mendes Endereço: Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema Funcionamento: de segunda a sexta, das 14h às 19h; aos sábados, das 14h às 18h Contatos: beth.ferrante@gmail.com/@bethferrantevisualarts Entrada gratuita