28 de setembro de 2023

Theatro Municipal do Rio apresenta a Série Mundo China nesta quinta

Série Mundo, da Orquestra Sinfônica Brasileira, celebra a cultura musical da China, 28 de setembro.


Concerto acontece no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Roberto Tibiriçá assume a regência e o violinista chinês Xuan Du é o solista convidado.


Se geograficamente Brasil e China estão separados por quilômetros de distância, neste concerto da Orquestra Sinfônica Brasileira as duas nações aparecem lado a lado, em um programa emocionante. O espetáculo, que integra a Série Mundo e homenageia o país asiático, traz ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro um repertório especial, com obras-primas de compositores chineses e brasileiros. O solista convidado da noite é o violinista Xuan Du e a regência fica a cargo do maestro Roberto Tibiriçá. A Série Mundo conta com o patrocínio do Bradesco.


O espetáculo tem início em solo brasileiro, com a Suíte Festiva do compositor Ronaldo Miranda. Escrita em 1997, por ocasião da visita do Papa João Paulo II ao Brasil, a obra não apresenta propriamente um programa, mas seu caráter solene e sua arquitetura transparente conferem a ela um apelo quase narrativo. A Suíte começa com uma “Entrada” de orquestração cintilante e cheia de fôlego, que estabelece a atmosfera sugerida no título. No movimento seguinte, "Sombras e Luzes", o compositor justapõe o luminoso hino gregoriano Veni Creator Spiritus a seções de melodias turvas, pintando um chiaroscuro sonoro de alto teor dramático. Por fim, na grandiosa "Tocata" que encerra a obra, entra em cena um vigoroso jogo rítmico de força arrebatadora.


A trágica lenda chinesa de dois jovens – Zhu e Liang – que, impedidos de estarem juntos em vida, transcendem a morte e se metamorfoseiam em borboletas para perpetuar o amor impossível é o pano de fundo do concerto Os Amantes Borboletas, para violino e orquestra. A obra é fruto de uma parceria entre He Zhanhao e Chen Gang e foi escrita na década de 1950, quando ambos ainda eram estudantes no Conservatório de Shanghai. Combinando técnicas da música ocidental com a sonoridade singular da tradição operística chinesa, a dupla concebeu um concerto único, que rapidamente ganhou espaço privilegiado no repertório. Os Amantes Borboletas é dividido em seções, que são tocadas de forma contínua, sem pausa. Através delas, acompanha-se musicalmente a trajetória de Zhu e Liang, desde o encontro inicial.

 

Encerrando o programa a OSB interpreta a Bachianas Brasileiras No. 8 de Heitor Villa-Lobos. Como sugere o título, convivem na obra o entusiasmo nacionalista do compositor e a sua devoção pela música de Johann Sebastian Bach. Todos os quatro movimentos têm no andamento um título de ascendência bachiana.


A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:


Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 83 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

 Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

 Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.


PROGRAMA:

RONALDO MIRANDA – Suíte Festiva

  1. Entrada
  2. Luzes e Sombras
  3. Tocata

GANG CHEN e HE ZHANHAU – Os amantes borboletas

  1. Adagio Cantabile
  2. Allegro
  3. Adagio assai doloroso
  4. Pesante – Piu moso – Duramente
  5. Lagrimoso
  6. Presto resoluto
  7. Adagio cantabile

– Intervalo –

HEITOR VILLA-LOBOS – Bachianas Brasileiras nº 8

  1. Preludio
  2. Ária (Modinha)
  3. Tocata (Catira batida)
  4. Fuga


SERVIÇO:

Dia 28 de setembro (quinta-feira), às 19h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, s/nº – Centro, Rio de Janeiro)

Ingressos à venda na bilheteria do TMRJ e no site Eleven Tickets

Ingressos:

Frisa/Camarote 80,00 (R$40,00 meia)

Plateia/Balcão Nobre 80,00 (R$40,00 meia)

Balcão Superior 50,00 (R$25,00 meia)

Balcão Superior Lateral 40,00 (R$20,00 meia)

Galeria 30,00 (R$15,00 meia)

Galeria Lateral 20,00 (R$10,00 meia)


29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff