23 de junho de 2025

Theatro Municipal de Niterói apresenta 'Sonho Encantado de Cordel'

Livremente inspirado no enredo "Uma Delirante Confusão Fabulística" de 2005 criado por Rosa Magalhães, o espetáculo "Sonho Encantado de Cordel, o Musical" entra, de 20 a 29 de junho, em curta temporada no Theatro Municipal de Niterói. Com texto e direção de Thereza Falcão, trazendo músicas originais de Paulinho Moska, Chico César e Zeca Baleiro, o musical conta com 14 artistas, entre cantores e multi-instrumentistas.


Prepare-se para embarcar em uma jornada mágica com Sonho Encantado de Cordel, o Musical. O espetáculo é inspirado no enredo "Uma Delirante Confusão Fabulística" de 2005, criado por Rosa Magalhães para a Imperatriz Leopoldinense, escola de samba do Rio de Janeiro, que prestou homenagem a Hans Christian Andersen em seu centenário. A peça narra a vida do famoso autor e os contos de fadas por ele criados, envolvidos pela rica tradição da literatura de cordel e ambientados no Nordeste do Brasil. É uma celebração da arte, da poesia e do poder dos sonhos, trazendo ao palco uma narrativa única que vai emocionar e inspirar em um musical para todas as idades.


O espetáculo é uma deslumbrante fusão de elementos da cultura nordestina com o universo encantado dos contos de fadas. No palco, mais de 10 cenários e 50 figurinos, criados pela eterna Rosa Magalhães e conduzido pelo seu braço direito, o carnavalesco Mauro Leite, ganham vida. A experiência visual é enriquecida pelas projeções e vídeos dirigidos pelo renomado artista visual Batman Zavareze. As coreografias são assinadas pelo premiado Renato Vieira, enquanto a direção musical fica a cargo do aclamado Marcelo Alonso Neves.


Com 10 músicas inéditas e originais compostas pelos brilhantes Paulinho Moska, Chico César e Zeca Baleiro, o espetáculo mescla o vibrante ritmo do Nordeste com a magia das histórias eternas. Esta obra é uma fascinante interlocução cultural entre o Brasil e a Dinamarca, em que cada cena convida o público a mergulhar em um universo onde tudo é possível, e onde a esperança e o amor sempre prevalecem.


A história gira em torno de Rosa Cordelista, uma jovem determinada que, apesar da desaprovação de sua mãe, sonha em se tornar uma grande cordelista. Movida pela força de sua imaginação, Rosa é transportada em um sonho mágico para um universo encantado, onde encontra o lendário Hans Christian Andersen. Juntos, eles embarcam em uma jornada emocionante, repleta de personagens míticos dos contos de fadas do autor.


Nesse reino de fantasia, Rosa e Andersen se envolvem em uma aventura épica, onde reis vaidosos, imperadores sábios e a poderosa Rainha da Neve competem pelo título de Maior Monarca de Todos os Tempos. Por meio de desafios, músicas e danças, a jovem cordelista descobre que os sonhos e a criatividade são as forças mais poderosas que existem, capazes de transformar o mundo e nossas vidas.


Sonho encantado de Cordel, O Musical torna-se o último trabalho de uma das maiores artistas contemporâneas da atualidade. E agora será também uma grande homenagem póstuma ao seu legado, após o falecimento de Rosa Magalhães em 25 de julho deste ano, aos 77 anos. Rosa foi uma das artistas contemporâneas mais importantes da atualidade no nosso país. Com mais de cinquenta anos de carreira, foi uma artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca brasileira, famosa por seus títulos no Sambódromo e por sua atuação em eventos como a abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que lhe rendeu um Emmy em 2008 e o show de encerramento das Olimpíadas no Rio em 2016.


Hans Christian Andersen criou mais de 150 contos de fadas, entre eles: "O Patinho Feio", "A Pequena Sereia", "A Rainha da Neve", "O Soldadinho de Chumbo", "A Polergazinha", "O Rouxinol e o Imperador", entre tantos outros. Andersen enfrentou dificuldades na infância, o que o fez perceber as barreiras sociais e as diferenças entre ricos e pobres. Essa experiência inspirou muitas de suas histórias. Ele acreditava que todos deveriam ter os mesmos direitos.


Thereza Falcão é uma escritora, autora, diretora teatral e roteirista da televisão brasileira. Com mais de 25 anos de carreira da TV GLOBO, escreveu novelas como "Novo Mundo" e "Nos Tempos do Imperador", por esse trabalho ela recebeu indicação ao Emmy, no teatro já foi recebeu o Prêmio Coca-Cola de melhor texto e melhor espetáculo.


O espetáculo é apresentado por Ministério da Cultura e CAIXA Vida e Previdência, patrocinado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.




Serviço


Sonho Encantado de Cordel

Data: 20 a 29 de junho de 2025

Horários: 18h (sexta dia 20) e 20h (sexta dia 27) | 16h (sábados e domingos)

Duração: 60min

Classificação indicativa: Livre

Ingressos: R$100 (Plateia) | R$60 (Frisa e 1º balcão) | R$30 (2º balcão) - Valores de Inteira

Vendas pelo Fever, ou na bilheteria do Theatro Municipal de Niterói


Local: Theatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói

Telefone de contato: (21) 3628-6908

18 de junho de 2025
A Sala José Cândido de Carvalho abre, com uma recepção para convidados na terça-feira, 17 de junho, a partir das 18h, a exposição Criaturas de Lucia Costa. Com curadoria de Desirée Monjardim, a mostra, que fica em cartaz até 15 de agosto, explora a inquietante estranheza perturbadora constituinte e escondida do eu através de formas retiradas de moldes de roupas. Carioca, mas niteroiense por adoção, Lucia Costa nasceu em 1961 e é artista visual multimídia há mais de 20 anos. É formada em Design de Interiores (2013) pela Arquitec Escola de Arte e Design de Campinas-SP e Estilismo (1996) pela Escola de Moda Cândido Mendes no Rio de Janeiro. A artista vem participando de exposições no Brasil e no exterior, com trabalhos em diversas coleções particulares. Participou na exposição coletiva na Pinacoteca de Luxemburgo como finalista do Luxembourg Art Prize 2018, recebeu Menção Honrosa no ART MATTERS 3 da Galerie Biesenbach em Colônia (Alemanha) e foi selecionada na 14 a Grande Exposição de Arte BUNKYO em São Paulo (Brasil). Em suas obras - sejam elas pinturas, desenhos, fotocolagens, esculturas em papel ou instalações - encontramos volumes, blocos de cor, geometrização de formas e visões espaciais particulares… em uma linguagem influenciada principalmente pelo Construtivismo. Na sua pesquisa artística explora as memórias, os afetos e as afinidades escondidas nas paisagens imaginárias criadas através de volumes de cor em diversos materiais e técnicas. A artista tem trabalhos em coleções particulares no Brasil e exterior, em cidades como Pavia (Itália), Luxemburgo, Barcelona, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Criaturas, por Cristiane Geraldelli Simulacro, avatar, alter ego. São muitas as possíveis vias pelas quais podemos chegar às Criaturas libertadas por Lucia Costa. Apresentando seres que flutuam entre o estranho e o familiar, o conceito de unheimlich de Freud - uma inquietante estranheza perturbadora constituinte e escondida do eu - parece aqui encontrar uma imagem e encarnar um corpo. Brincando com as sete cores do arco-íris essas Criaturas buscam uma identidade própria. Saem de brechas pictóricas para incorporar formas físicas, relações espirituais ou fantasmagóricas e, a princípio, desorientam qualquer tentativa natural de alteridade com o espectador. Suscitam porém uma identificação indireta através da operação pela qual foram criadas: formas retiradas de moldes de roupas, costuradas em modelagens e escalas alteradas, que ao invés de nos vestir, tornam-se a própria pele de cada novo ser-espelho. De maneira ainda mais pungente, a artista busca dar continuidade à dimensão da interioridade já existente em suas investigações pictóricas com a paisagem emocional. Como corpos deformes, estes dispositivos reflexivos explicitamente disponíveis para serem preenchidos de significados, 'vestem' outros corpos ou 'absorvem' outras identidades em suas mais adversas emoções. Cristiane Geraldelli é pesquisadora e orientadora em artes visuais Serviço Exposição 'Criaturas', de Lucia Costa Curadoria: Desirée Monjardim Assistente de curadoria: Lina Ponzi Abertura: 17 de junho de 2025, às 18h Visitação: até 15 de agosto de 2025 - 2ª a 6ª, das 9h às 17h Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho Rua Presidente Pedreira, 98. Ingá, Niterói – RJ
16 de junho de 2025
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e Utopias, promove o segundo Festival de Cinema e Política, no Cine Henfil, no Centro. A programação, que acontecerá em dois fins de semana – entre os dias 19 e 29 de junho, terá debates sobre o tema com diversos convidados especiais para debater filmes que abordam diferentes perspectivas da política no audiovisual. A seleção da programação e dos convidados, capitaneada pelo secretário de Cultura e das Utopias, Sady Bianchin, busca valorizar acervos e histórias sobre movimentos políticos, ditaduras, lutas por liberdade e revolução. Antes de cada exibição, serão realizadas mesas de debate com cineastas e especialistas sobre os temas em pauta. Para Sady Bianchin, o 2º Festival de Cinema e Política reforça a missão do Cine Henfil que, por meio da arte e da cultura, torna acessível conhecimentos importantes para a população, em direção à transformação social. “O cinema vai além dos limites de contar histórias que a sociedade quer esquecer: o audiovisual como arte aliada à política ilumina o cotidiano da nossa realidade como uma fúria utópica revolucionária”, enfatiza Sady, que também é ator e diretor de teatro. Toda a programação do Cine Henfil é gratuita. Com o intuito de facilitar o acesso do público, há um sistema de bilheteria totalmente online e automatizado. Para garantir o ingresso, basta entrar no link www.cinehenfil.art.br, escolher o filme e reservar o assento. Filmes e debates A mesa de abertura do Festival será na quinta-feira (19/06), às 17h30, com o tema “Cinema e Política”, com as presenças de Sady Bianchin, do cartunista e diretor-executivo do CECIP, Claudius Ceccon, do coordenador de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Janelson Ferreira, e da cineasta Tetê Moraes. Em seguida será exibido ‘O Sonho de Rose’, premiado documentário da diretora, que narra a luta do MST pela reforma agrária e é um importante retrato da situação das famílias sem-terra nos anos 1980. Na sexta-feira (20), os diretores Léo Edde, Zeca Brito e Ana Abreu (também coordenadora de Audiovisual da Secretaria de Cultura e Utopias) e a produtora-executiva Mariana Marinho compõem a mesa “Política do Audiovisual Brasileiro”, que discutirá a democratização da produção audiovisual no país. Após o debate, o filme exibido será ‘Legalidade’, do gaúcho Zeca Brito. O longa, premiado internacionalmente, retrata momentos marcantes da campanha de Leonel Brizola em defesa da democracia em 1961. No sábado (21), o jornalista Cid Benjamin, a documentarista Susanna Lira e o diretor Guto Neto comandam a mesa “Arte contra a Barbárie”. Depois da discussão, é a vez da exibição de ‘Nada sobre meu pai’. O filme acompanha a busca da diretora pela história de seu pai, um jovem guerrilheiro equatoriano que lutou contra a ditadura no Brasil, e que ela não conheceu. Para fechar a primeira semana do festival, no domingo (22) a mesa “Cinema, Sociedade e Ideias” convida o público para debater sobre roteiros e produções de vanguarda, com a presença dos cineastas Neville D’Almeida e Ruy Guerra, e da coordenadora da Maricá Filmes, Ana Rosa Tendler. Em seguida, serão exibidos dois filmes de Neville: o curta ‘Primeiro Manifesto da Cultura Negra’ e o longa ‘Bye Bye Amazônia’. O evento será retomado na sexta-feira (27/06) com a mesa “Cinema, Religião e Política”, que terá as participações especiais de Frei Betto, do prefeito Washington Quaquá e do secretário de Assuntos Religiosos, Sergio Luiz de Sousa. Após o debate, será exibido o filme ‘Batismo de sangue’, dirigido por Helvécio Ratton, baseado no livro homônimo de Frei Betto, vencedor do prêmio Jabuti. No sábado (28), o tema da mesa será “Cinema e Memória Social”, com participações da documentarista Paula Sacchetta, da gerente de projetos da Secretaria de Cultura e das Utopias, Isis Macedo, da gerente da Incubadora de Inovação Social em Cultura, Mariana Figueiredo, e do professor e pesquisador Beto Novaes (UFRJ). O filme ‘Verdade 12.528’, dirigido por Sachetta, será exibido após a conversa. O documentário trata da importância da Comissão Nacional da Verdade, por meio de depoimentos de vítimas da repressão, ex-presos políticos e outras pessoas afetadas pela ditadura militar entre 1964 e 1985. O encerramento do Festival será no domingo (29/06) com a mesa “Cinema, Política e Contemporaneidade”, com as presenças ilustres da jornalista Hildegard Angel (filha da estilista Zuzu Angel), de Sérgio Rezende, diretor do filme ‘Zuzu Angel’ – cuja exibição fechará a programação -, e do professor Francisco Carlos Teixeira (UFRJ). Serviço: 2º Festival de Cinema e Política Data: De 19 a 29 de junho Local: Cine Henfil (Rua Alferes Gomes, 390 – Centro) Horário: Sempre a partir das 17h30 Programação: ● Quinta-feira, 19 de junho 17h30 – Abertura do evento com a Secretaria de Cultura e das Utopias de Maricá e o CECIP Mesa: “Cinema e Política” — com Sady Bianchin (mediador), Claudius Ceccon, Janelson Ferreira e Tetê Moraes 19h – Filme: O sonho de Rose (Tetê Moraes, 1997) ● Sexta-feira, 20 de junho 17h30 – Mesa: “Política do Audiovisual Brasileiro” — com Léo Edde, Zeca Brito, Mariana Marinho e Ana Abreu (mediadora) 19h – Filme: Legalidade (Zeca Brito, 2019) ● Sábado, 21 de junho 17h30 – Mesa: “Arte contra a Barbárie” — com Cid Benjamin, Lorena Leal (mediadora), Guto Neto e Susanna Lira 19h – Filme: Nada sobre meu pai (Susanna Lira, 2023) ● Domingo, 22 de junho 17h30 – Mesa: “Cinema, Sociedade e Ideias” — com Neville D’Almeida, Ruy Guerra e Ana Rosa Tendler (mediadora) 19h – Filmes: Primeiro Manifesto da Cultura Negra (1984) e Bye Bye Amazônia (2023), ambos de Neville D’Almeida ● Sexta-feira, 27 de junho 17h30 – Mesa: “Cinema, Religião e Política” — com Frei Betto, Marcela Giannini (mediadora), Sergio Luiz Souza, Sady Bianchin e Washington Quaquá 19h – Filme: Batismo de Sangue (Helvécio Ratton, 2007) ● Sábado, 28 de junho 17h30 – Mesa: “Cinema e Memória Social” — com Paula Sacchetta, Isis Macedo (mediadora), Mariana Figueiredo e Beto Novaes 19h – Filme: Verdade 12.528 (Paula Sacchetta, 2013)  ● Domingo, 29 de junho 17h30 – Mesa: “Cinema, Política e Contemporaneidade” — com Hildegard Angel, Francisco Carlos Teixeira e Sergio Rezende 19h – Filme: Zuzu Angel (Sérgio Rezende, 2006)