31 de julho de 2023

Terreiro da Vovó celebra um ano na edição de agosto

O reduto de bamba mais famoso de Niterói está de volta em agosto! Neste sábado, dia 05, às 17 horas, o Terreiro da Vovó celebrará um ano de samba na rua, que já se tornou agenda fixa para os amantes do gênero. Realizado pela Fundação de Arte de Niterói, a iniciativa movimenta culturalmente a Zona Norte da cidade. O Grupo Patuá será o convidado desta edição e vai animar ainda mais a comemoração. A entrada é franca. 
 
Criado em 2019, o Grupo Patuá é formado por Vinicius (tantan e voz), Guto (banjo), Dudu (surdo e voz), Jordan (cavaco), Cirley (pandeiro), Leco (violonista) e Wladimir (produtor cultural). De lá para cá, os sambistas criaram o canal de sucesso no Youtube “Fita Amarela”, que conta com mais de 42 mil visualizações, além de apresentações em diversos espaços culturais de Niterói. 
 
Sobre o Terreiro da Vovó:
Fundado há 12 anos por Guilherme Andrade, o Terreiro da Vovó começou como um meio de reunir amigos e familiares que, em razão da pressa cotidiana, estavam se afastando. Na casa de sua avó, Dona Carminha, o jovem criou a roda que se tornaria parte do circuito cultural da cidade, sendo frequentada atualmente por moradores de toda Niterói e região. Desde 2022, o evento se tornou Patrimônio Imaterial do município e foi abraçado pela FAN. Nesta nova configuração, o samba de terreiro ocupou a rua e pode chegar a ainda mais pessoas.   
 
Serviço:
Terreiro da Vovó com Grupo Patuá 
 
Data: Sábado, 05 de agosto de 2023
Horário: 17 horas
Local: Terreiro da Vovó
Entrada: Gratuita 
Classificação: Livre
Endereço: Rua Teixeira de Freitas, 265 – Fonseca – Niterói

23 de dezembro de 2025
Com uma visão diferenciada sobre o próprio território, 20 jovens da Maré, na Zona Norte do Rio, registraram, pelas lentes das câmeras, o cotidiano do Complexo de Favelas em oficinas promovidas pela ONG Luta Pela Paz. O resultado das atividades integra a exposição “Olhares Negros”, que conta com minidoors distribuídos pelas ruas do conjunto de favelas até o dia 24 de dezembro. A iniciativa busca democratizar o acesso à arte. A população pode encontrá-las em ruas como a Principal, São Jorge, Joaquim Nabuco, do Campo, Maçaranduba e Teixeira Ribeiro, onde fica a sede da Luta Pela Paz. Para Samantha Oliveira, uma das artistas da mostra, a exposição contribui para mudar a imagem estigmatizada da favela. “É um lugar onde também existe a exposição de obras artísticas, existe o levante de pessoas a fim de trazer cultura e arte para comunidade e de incentivar a esperança dos jovens do território”. A mostra valoriza as narrativas e as perspectivas da juventude negra por meio da fotografia, promovendo a expressão artística, o reconhecimento de identidades e o resgate da memória coletiva da comunidade e da trajetória da ONG. “Para mim, é extremamente importante participar da exposição com um autorretrato representando outras mulheres negras e trans como eu, e fortalecendo esse vínculo que a ONG Luta Pela Paz tem com as pessoas à margem da sociedade, as quais não têm sequer uma perspectiva de viver da arte, de fazer arte, de ser reconhecida através das suas obras”, comenta Samantha Oliveira, uma das integrantes do projeto. A jovem, de 25 anos, natural do do Maranhão, veio para o Rio por causa da transfobia que vivia e da vontade de ocupar novos espaços. Foi ainda no Nordeste que conheceu a ONG, por meio da televisão. Em sua vida, a fotografia sempre teve um lugar especial e, por isso, decidiu participar do projeto Olhares Negros. As fotografias foram registradas durante as atividades do projeto. Para Gustavo “Gugah”, um dos alunos, o aprendizado transformou a vida da equipe e criou uma família. “Entrei para o projeto Olhares Negros como um Gustavo e estou saindo como outro. Esse processo de três meses mudou todos nós, tanto alunos quanto os professores. Foi muito bonito, rico de conhecimento e histórico. Quando olhamos para trás, temos orgulho de nos ver, nos sentimos emocionados. É muito lindo.” Ao longo de mais de 36h de aulas, os participantes foram estimulados a desenvolver a criatividade e a ampliar visões de futuro.
23 de dezembro de 2025
Três filmes brasileiros avançaram mais uma etapa na seleção para serem indicados ao Oscar 2026: O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, está entre os concorrentes a Melhor Filme Internacional; Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa, foi incluído entre os 15 selecionados para Melhor Documentário de Longa-Metragem; e Amarela, de André Hayato Saito, permanece na categoria de Curta-Metragem em Live Action. Foram divulgadas listas de finalistas em 12 categorias: • Curta-metragem de animação; • Casting; • Cinematografia; • Documentário; • Documentário Curta-Metragem; • Melhor Filme Internacional; • Curta-Metragem Live Action; • Maquiagem e Penteado; • Música (Trilha Sonora Original); • Música (Canção Original); • Som; • Efeitos Visuais. No caso da categoria de Melhor Filme Internacional, em que concorre O Agente Secreto,15 candidatos avançaram para a próxima rodada, selecionados a partir de filmes de 86 países ou regiões elegíveis na categoria. Os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas votarão, no período de 12 a 16 de janeiro de 2026, para determinar os indicados oficiais ao Oscar. Nessa rodada, eles deverão assistir a todos os 15 filmes pré-selecionados. A lista completa dos nomeados para a 98ª edição do Oscar será divulgada em 22 de janeiro. Conheça os 15 candidatos, em ordem alfabética por país:  • Argentina, Belén; • Brasil, O Agente Secreto; • França, Foi apenas um acidente; • Alemanha, Som de Cair; • Índia, Homebound; • Iraque, O Bolo do Presidente; • Japão, Kokuho; • Jordan, Tudo o que resta de você; • Noruega, Valor sentimental; • Palestina, Palestina 36; • Coreia do Sul, Nenhuma outra escolha; • Espanha, Sirât; • Suíça, Turno Tardio; • Taiwan, Menina de Esquerda; • Tunísia, A Voz de Hind Rajab.