11 de julho de 2023

Teatro Candido Mendes apresenta: “Quem casa quer casa”

Em julho o Teatro Candido Mendes recebe uma comédia do Martins Pena, e quem gosta do autor e de comédia, não pode perder QUEM CASA QUER CASA é uma comédia escrita por Martins Pena, em 1845. o texto de quase 200 anos ainda -e atual e seu humor aborda de forma sutil e extremamente divertida as controvérsias e confusões de uma família:

Fabiana, dona da casa, anda com os nervos a flor da pele pois seu filho Sabino casa-se e traz a esposa, Paulina, para dentro de casa pelo fato de não possui condições para manter uma casa. O irmão de Paulina, Eduardo, tinha como hábito visitar a irmã e a filha de D. Fabiana, Olaia, acaba apaixonando-se e casando-se com ele.


O Marido de D. Fabiana, Sr. Nicolau, só tem tempo de cuidar das coisas da Igreja, vê na carolice uma forma de fugir das responsabilidades familiares. Desta forma o caos se instala: Paulina quer ser a Dona da casa e por ser extremamente birrenta e dominadora tem o marido na palma da mão.


Eduardo não trabalha e passa o tempo a tocar rabeca, infernizando os ouvidos de D. Fabiana. Olaia passa o dia todo a ouvir os toques irritantes de seu marido e este irrita-se muito quando sua esposa não quer ser companheira de seus devaneios.


São brigas e confusões que só se resolvem quando a pedido de D. Fabiana o Sr. Anselmo providencia casa para seus filhos: Eduardo e Paulina.


Martins Pena, escritor do Romantismo Brasileiro, através do enredo de QUEM CASA QUER CASA denuncia a sociedade da época e mostra-se a sua visão da instituição família, que na maioria das vezes, é sempre tão conturbada.


Deixa-nos, ainda, a lição de que é preciso muita maturidade e experiência para se constituir uma família e uma vez constituída que cada um saiba assumir as suas responsabilidades no cerne da mesma.

Essa é a segunda montagem de um texto do Martins Pena pela Cia. Ação Contínua, pois seu humor é muito atual.

 

FICHA TÉCNICA


Texto: Martins Pena

Direção e cenografia: Marcelo Lavinas

Iluminação: Juca Baracho

Direção Musical: Demetrius Gomes

Figurinos e adereços: Cia. Ação Contínua

Elenco Cia. Ação Contínua: Antônio de Assis, Bianca Soares, Bruno Lisboa, Bruno Samico, Claudia Veriato, Elis Sena e Juliano Alvarenga.

Produção geral: Ações Cariocas Produções

Informações e ingressos antecipados com desconto Whatsapp 21-99596-2747.

Realização: Cia Ação Contínua e Ações Cariocas Produções

15 de julho - sábado 18:30

21, 22 e 23 de julho – sexta, sábado e domingo – 20:00

Gênero – Comédia

Classificação etária – 12 anos

Duração – 60 minutos

Valor do ingresso:

R$ 60,00 inteira / R$ 30,00 meia / R$ 25,00 lista amiga

 

 

27 de setembro de 2025
Emmy, quinta temporada confirmada e Gary Oldman no seu melhor papel da TV consolidam a produção como referência em espionagem Quando Slow Horses estreou discretamente no Apple TV+ em 2022, poucos imaginavam que a série se tornaria uma das produções mais aclamadas do streaming. O reconhecimento veio em 2024, quando Will Smith* (o roteirista britânico, não o ator) conquistou o Emmy de Melhor Roteiro em Série Dramática. Neste ano, foi a vez de Adam Randall levar o prêmio de Melhor Direção em Série de Drama pelo episódio ‘Hello Goodbye’, consolidando a produção britânica como referência que reinventou o gênero de espionagem. “Apesar do meu nome, eu vim em paz“, brincou o roteirista Will Smith em seu discurso de agradecimento no Emmy 2024, arrancando risadas da plateia ao fazer referência à polêmica do tapa entre o ator homônimo e Chris Rock no Oscar de 2022. A quinta temporada, confirmadíssima, estreia em 24 de setembro de 2025, e promete manter o alto padrão que transformou esta adaptação dos livros de Mick Herron em fenômeno crítico. O sucesso é tão grande, que uma sexta temporada já foi confirmada, fazendo com que Slow Horses se estabeleça como uma das apostas mais certeiras do Apple TV+, conquistando tanto público quanto crítica especializada. Os “pangarés” que roubaram a cena O grande trunfo da série reside na sua proposta singular: ao invés de seguir agentes glamurosos em missões espetaculares, acompanhamos os ‘pangarés’ (uma tradução livre para slow horses) do MI5. Esses espiões são os que cometeram erros graves e acabam sendo ‘transferidos’ para a ‘Slough House’, um departamento onde as carreiras acabam. É neste cenário aparentemente desolador que encontramos alguns dos personagens mais cativantes da ‘televisão’ (porque hoje também temos streamings, acho estranho só falar televisão) atual. Gary Oldman entrega possivelmente sua melhor performance como Jackson Lamb, o chefe excêntrico deste departamento que equilibra genialidade e grosseria de forma magistral. Ele, que foi vencedor do Oscar por interpretar Winston Churchill (A Hora Mais Escura de 2017), Oldman encontra em Lamb um personagem que permite explorar nuances cômicas e dramáticas com igual maestria. Suas manias irritantes (incluindo os famosos peidos que incomodam toda a equipe) se tornam elementos orgânicos de um líder brilhante disfarçado de desleixado. O elenco de apoio não fica atrás. Jack Lowden (da minissérie Orgulho e Preconceito da Netflix) constrói River Cartwright como jovem espião determinado a redimir erros do passado, enquanto Rosalind Eleazar (Rellik), Christopher Chung (West Side Stories), Aimee-Ffion Edwards (Luther) e Kadiff Kirwan (Não fale com estranhos) formam uma equipe disfuncional que funciona perfeitamente na tela. A quarta temporada trouxe especial destaque para a relação entre River e seu avô David (Jonathan Pryce – de 007 e Dois Papas), abordando demência senil com sensibilidade rara no gênero. Kristin Scott Thomas (Fleabag) e Olivia Cooke (Motel Bates) completam um elenco que não se intimida em interpretar personagens imperfeitos. É precisamente nessas falhas que reside o charme da série: transformar marginalizados em heróis improváveis, sem romantizar suas limitações. Um roteiro inteligente que respeita o espectador Will Smith (o roteirista, não o ator, só para não esquecerem de quem eu falo) e sua equipe merecem destaque especial pelo texto que nunca subestima a audiência. Os diálogos afiados equilibram humor e tensão de forma orgânica, criando momentos cômicos que aliviam a pressão sem quebrar o ritmo narrativo. O Emmy de Melhor Roteiro não foi uma conquista casual, afinal, cada linha escrita serve a um propósito maior da história final. A série britânica constrói suas reviravoltas de forma honesta, sem recursos baratos ou choques gratuitos. Quando personagens são eliminados (não se assustem e não se apeguem porque isso acontece com frequência – talvez seja o efeito ‘Shonda Rhimes’), suas mortes servem ao propósito narrativo e ao senso de urgência que permeia o trabalho de espionagem. Uma direção precisa e produção impecável Adam Randall, premiado no Emmy 2025 por sua direção na quarta temporada, demonstra domínio total sobre o material. Suas sequências de ação são coreografadas com precisão, enquanto momentos intimistas recebem tratamento igualmente cuidadoso. A tensão criada é quase palpável, resultado de direção segura que transita entre diferentes registros sem tropeços. A produção não economiza em qualidade técnica, entregando perseguições e confrontos dignos do cinema, provando que ‘televisão’ pode rivalizar com grandes produções cinematográficas quando existe talento envolvido. O futuro promissor dos “pangarés” Com quinta temporada chegando em setembro e sexta já confirmada, Slow Horses se estabelece como uma das melhores séries de espionagem da atualidade. A expectativa é que continue explorando as nuances de seus personagens complexos, mantendo o equilíbrio entre suspense, humor e crítica social que a tornou referência no gênero. Para quem busca espionagem inteligente, longe dos clichês hollywoodianos, Slow Horses representa o que há de melhor na ‘televisão’ contemporânea. É uma produção que prova ser possível reinventar fórmulas estabelecidas quando há talento, dedicação e respeito pelo público envolvidos. Os prêmios Emmy apenas confirmam o que os espectadores já sabiam: esta série merece estar no topo das listas de qualquer amante do gênero.
27 de setembro de 2025
A MXM Sistemas, referência nacional em soluções de gestão empresarial, vai levar 25 crianças e jovens atendidos pela Casa Favela para o Concertos para a Juventude, da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). O espetáculo acontece neste domingo, dia 28 de setembro, às 11h, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. A ação integra a parceria institucional da MXM com a OSB, que democratiza o acesso à música de concerto desde 1943, e conecta a comemoração do Dia do Programador (13/09) ao universo da música. “Assim como um maestro harmoniza dezenas de instrumentos, transformando partituras em narrativas que emocionam, os programadores orquestram linhas de código para criar soluções que transformam empresas inteiras. Ambas são ações que exigem técnica e consistência”, destaca Guilherme Carrullo, CEO da MXM Sistemas. “Os Concertos para a Juventude são apresentações descontraídas, que unem dinâmicas interativas e obras especialmente pensadas para revelar a magia dos instrumentos. É nesse espaço que novas gerações se encontram com a música de concerto, ampliando horizontes e abrindo caminhos para a construção do futuro", afirma Ana Flavia Cabral Souza Leite, vice-presidente da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira. As crianças e jovens beneficiados pela ação frequentam o laboratório de tecnologia da Casa Favela – ONG que atua na democratização do acesso à tecnologia e educação na comunidade Mata Machado, no Alto da Boa Vista (RJ). O espaço é o mais visitado desde a sua criação. O laboratório oferece acesso à internet, computadores e atividades de estudo, trabalho e lazer, já que 100% dos atendidos não possuem computador ou notebook em casa. Com o convite da MXM, os participantes terão a oportunidade de viver uma experiência cultural única, reforçando o papel transformador da arte e da tecnologia quando caminham lado a lado. “Esse convite casou perfeitamente com o nosso trabalho. A todo momento, as ações da Casa Favela buscam integrar tecnologia com cultura, sustentabilidade e educação. Ao longo dos últimos quatro anos, já pudemos levar mais de 750 crianças e jovens a eventos culturais e, sem dúvidas, são experiências que marcam a infância de quem geralmente não tem acesso a esses espaços.”, conta Rennan Leta, fundador da Casa Favela.