4 de julho de 2022

Sala Cecília Meireles: violoncelo e piano em destaque

A Sala Cecília Meireles, um espaço FUNARJ, apresenta sexta, dia 8 de julho, às 19 horas, dentro do Festival Violoncelo em Foco, o violoncelista russo Pavel Gomziakov e o pianista português Adriano Jordão. No repertório, obras de Frédéric Chopin, Franz Schubert e Franz Liszt. Transmissão pelo YouTube da Sala e pela TV Alerj. 

       

Ingressos a R$ 40,00 na bilheteria ou no site da Sala, no endereço http://salaceciliameireles.rj.gov.br/



SCM - sexta, dia 8, 19h – ingressos: 40,00

Festival Violoncelo em Foco

Pavel Gomziakov, violoncelo

Adriano Jordão, piano

 

PROGRAMA


Fréderic Chopin (1810-1849) (arr. Glazunov)

Étude op.25 n. 7, em dó sustenido menor 

 

Franz Schubert (1797-1828)

Sonata "Arpeggione" em lá menor, D.821

 I - Allegro moderato 

 II - Adagio 

 III – Allegretto 

 

Intervalo

                               

Franz Liszt (1811-1886)

Zweite Elegie, S. 131

Die Zelle in Nonnenwerth, S. 382


AVEL GOMZIAKOV


Nascido em Tchaikovsky (cidade da região dos montes Urais na Rússia), Pavel Gomziakov inicia os seus estudos de violoncelo aos nove anos de idade. Aos catorze, muda-se para Moscou, onde estuda na Escola Gnessin e mais tarde no Conservatório Estatal de Moscou, com Dmitri Miller. Prossegue os seus estudos em Madrid, com Natalia Schakhovskaya na Escola Superior de Música “Reina Sofía”. Mais tarde faz a graduação, no âmbito do Ciclo de Aperfeiçoamento, no Conservatório Superior de Paris na classe de Philippe Muller.














Pavel Gomziakov apresenta-se regularmente em toda Europa, América do Sul e Japão. Tocou com a Orquestra de Câmara Finlandesa, Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, Orquestra Nacional Russa, Orquestra Sinfónica de Seattle, Orquestra Gulbenkian, I Pomeriggi Musicali de Milão, Orquestra Filarmónica Polaco-Báltica, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Filarmónica Südwestdeutsche Konstanz, Orquestra de Avignon e com a Orquestra Filarmónica Russa.










Os seus mais recentes compromissos incluíram, entre outros projetos, os concertos com a Orquestra Metropolitana de Lisboa aonde foi “Artista Residente” ao lado do compositor Magnus Lindberg, tendo interpretado o seu 



Concerto para violoncelo no 2



; bem como convites por parte da Filarmônica Südwestdeutsche Konstanz, Orquestra Filarmônica de Kansai, Orquestra de Tours, Orquestra Sinfônica de Québec e Real Orquestra Filarmônica de Liège.









ADRIANO JORDÃO











Estudou em Portugal com Helena Sá e Costa e outros professores. Em 1967 a Fundação Calouste Gulbenkian ofereceu-lhe uma bolsa que lhe permitiu fazer um ano de estudos avançados nos Estados Unidos da América. Em 1969, depois de ter completado o curso superior no Conservatório Nacional de Lisboa, com a maior distinção, na classe da professora Helena Matos, continuou os seus estudos em Paris , sob a orientação de Yvonne Lefébure. 









Ganhou numerosos prémios em competições nacionais e internacionais tendo especial destaque o 1º Lugar no Concurso Internacional de Debussy, em França. 









A carreira artística de Adriano Jordão levou-o a apresentar-se por toda a Europa, América do Norte e do Sul, bem como em África e na Ásia.


Depois da sua estreia na América do Norte, com a Kingsport Symphony, no Tennessee , atuou em São Francisco, Washington, Boston e em New York, no prestigiado Lincoln Center com a New Orchestra of Boston sob a direção de David Epstein e também no Carnegie Hall, também em New York, com a Queen's Symphony Orchestra sob a direção de John Neschling; ainda no continente norte americano deu vários concertos no Canadá. 


Os seus concertos no Brasil, nas mais importantes salas de espetáculos, bem como no México, Venezuela, Paraguai, em África (Cabo Verde, Senegal, Angola e Moçambique) e na Ásia (Índia, Tailândia, China, Coreia e Japão) alcançaram grande sucesso de crítica e de público.








14 de novembro de 2025
Considerado um dos mais importantes gaitistas em atividade no mundo, Maurício Einhorn chega ao palco da Casa com a Música, na Lapa, no dia 14 de novembro, sexta-feira, às 19h, para um show inesquecível. Em plena forma aos 93 anos, o carioca Maurício Einhorn ganhou seu primeiro instrumento dos pais, gaitistas amadores, aos cinco anos de idade. Desde então, dedicou-se a estudar a harmônica de boca de forma autodidata. Ao longo de quase oito décadas de carreira, participou de mais de mil gravações com artistas nacionais e internacionais, como Tom Jobim, Sarah Vaughan, Kenny Barron, Angela Ro Ro, Agepê, Baden Powell, Paulo Moura, Marcos Valle, Edu Lobo, Eumir Deodato, João Donato, Ivan Lins, Zizi Possi, Ney Matogrosso, entre muitos outros. Além disso, é compositor de alguns dos clássicos do samba-jazz e da bossa nova, como “Estamos Aí”, “Batida Diferente” e “Tristeza de Nós Dois”. A apresentação ainda contará com as participações especiais dos músicos Zé Luiz Maia e Bernardo Ramos (violão). A Casa com a Música fica na rua Joaquim Silva, 67, na Lapa. Os ingressos custam R$ 25. A Casa com a Música Localizada na rua onde viveram Carmen Miranda, Jacob do Bandolim e Moreira da Silva, a Casa com a Música consiste num espaço que reproduz a sala de uma casa onde ocorrem diversas apresentações. A ideia é transportar o público para o conforto do seu lar, o clima intimista e acolhedor, e promover a união tendo a música e a diversidade de estilos como ferramentas. Entre os nomes que já passaram pelo espaço, estão Azymuth, Geraldo Azevedo, Carlos Dafé, Toninho Horta, BK, Sandra Sá, Carlos Malta, Jane Duboc, Arismar do Espírito Santo, Mauro Senise, Farofa Carioca, Kiko Continentino, Reppolho, Muato, Luciane Dom, Theo Bial, Roberta Ribeiro, Nana Kozak, Soul Guanabara e Beraderos. Serviço: Quando: sexta-feira, dia 14 de novembro, às 19h Local: Casa com a Música - Rua Joaquim Silva, 67, Lapa, Rio de Janeiro - RJ Ingresso: R$ 25 Classificação etária: livre
13 de novembro de 2025
A multiartista Quel sobe ao palco do Teatro Ruth de Souza, dia 21 de novembro apresentando o espetáculo musical, “Quem Dirá”, uma profunda imersão que celebra a riqueza e a diversidade da música brasileira a partir de uma poderosa perspectiva afro-brasileira. O show convida o público a uma jornada de autoconhecimento e espelhamento, onde a gramática dos tambores resgata a ancestralidade e costura por meio dos sons rituais, o encontro entre passado, presente e futuro. O show contará com as participações especiais de Luiza Loroza e Ana Bispo. Com repertório e arranjos percussivos marcantes, “Quem Dirá” consolida a identidade musical de Quel, que há mais de uma década desenvolve um trabalho focado na pluralidade estilística, na valorização da ancestralidade e na espiritualidade presente nas religiões de matriz africana. O show também conta com algumas canções covers. Uma jornada de ritmos e resistência O espetáculo é fruto de uma intensa pesquisa sobre ritmos e espiritualidades afro-diaspóricas. Sua poética é estruturada pela concepção circular do tempo – onde as dimensões temporais coexistem. A ancestralidade não apenas guia, ela também serve como estrutura para as escolhas musicais, cênicas e políticas do show com um repertório que aborda temas cruciais como identidade, afeto, território e resistência, dando voz a vivências e visões de mundo historicamente silenciadas. Segundo a artista, "‘Quem Dirá’ é um convite para olhar para dentro e se reconhecer na potência de uma história coletiva: “Esse é meu primeiro álbum. Ele traduz um determinado momento da minha vida e da coletividade (entre os anos de 2022/2023), em que eu buscava entender o meu corpo atual diante de um contexto ancestral e a minha trajetória até ali. Naquela época, eu comecei a frequentar umbanda e candomblé e a perceber onde as pessoas negras se situam nesse país, tanto no contexto atual quanto no histórico e cultural. Tive diferentes sensações e reflexões. Foi um momento muito sensível e acho que essa sensibilidade fica evidente nas músicas. Meu processo de composição costuma se dar pela escuta do que se passa dentro e ao redor de mim”. Experiência Sensorial e Compromisso com a Diversidade “Quem Dirá” propõe ao espectador uma experiência sensorial potente. A performance conta com arranjos percussivos detalhados, uma ambientação visual inspirada na simbologia de Zé Pilintra e sua cosmologia, onde a presença cênica evoca o ritual como linguagem primordial. Como detalha Quel: “Na construção de arranjos, tanto do álbum, quanto do show, sempre tivemos o cuidado de pensar como seria possível esse encontro do antigo com o atual. Então, a gente usa muita muita percussão, justamente fazendo referência à ancestralidade, que é afrobrasileira, junto com com músicas autorais de uma pessoa inserida no contexto atual. Eu escuto de tudo e acho que isso, inevitavelmente, influencia as composições. Temos as músicas autorais deste trabalho, outras de trabalhos anteriores e mais recentes, assim como alguns covers de músicas atualmente muito ouvidas e tocadas nos rolês e festas, que estão nos nossos ouvidos, assim como as músicas ancestrais”. Em um compromisso prático com a diversidade e inclusão e no enfrentamento às dificuldades enfrentadas no setor cultural, o projeto é realizado por uma equipe majoritariamente composta por mulheres, pessoas negras e LGBTQIAPN+. Quel leva para o palco, além da arte, a história e vivências e corpos que a sociedade insiste em querer invisibilizar, como ela explica a seguir: “É importante pensar para além da representatividade, eu tenho que ser coerente com o que eu estou dizendo, o que as pessoas ouvem e lêem o que falo. Sou uma mulher negra LGBT e sei o quanto é difícil pra gente ter oportunidade e espaço. Também sei que quando a gente agarra uma oportunidade, trabalha muito pra fazer acontecer. Então, trabalho com profissionais excelentes que entregam um trabalho excelente, porque é uma galera que acredita e se identifica com o que é dito no palco. Acho que isso faz com que o trabalho cresça muito, tanto em qualidade, quanto na coerência. Eu sinto o tempo todo o atravessamento político no meu corpo. Ninguém é descolado do mundo, então contar sobre a realidade social é também contar sobre si. Eu realmente vejo a arte como um instrumento de acesso às pessoas, para que se sintam ouvidas, para que se identifiquem” Completa a artista. SERVIÇO Show "Quem Dirá" – Cantora Quel Local: Teatro Ruth de Souza Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169 - Santa Teresa Data: 21 de novembro de 2025 Horário: 19h Ingressos: R$ 50 / R$ 25 Classificação: livre