13 de agosto de 2025

Sala Cecilia Meireles apresenta Luiz de Simone e a Nova Música Clássica para Piano

A Sala Cecilia Meireles, um espaço FUNARJ, apresenta quinta-feira, dia 14 de agosto, às 18:30 horas, no Espaço Guiomar Novaes, dentro da Série Piano na Sala, Luiz de Simone e a Nova Música Clássica para Piano.

A Temporada 2025 da Sala Cecília Meireles tem o patrocínio da Petrobras.

Ingressos a R$ 20,00 e 10,00

 

Link para a compra de ingressos: https://shre.ink/tvZ4


O projeto A Nova Música Clássica para Piano propõe uma nova escuta da música de concerto, ampliando seus horizontes e aproximando diferentes públicos de uma produção pianística contemporânea marcada pela sensibilidade, minimalismo e fusão de linguagens. Idealizado pelo pianista e compositor Luiz De Simone, o projeto resulta de uma pesquisa dedicada junto a compositores em plena atividade criativa ao redor do mundo, revelando um panorama atual e plural da escrita para piano.


Nesta edição, o recital propõe um mergulho na obra de artistas como Max Richter, Ludovico Einaudi, Hania Rani e Nils Frahm, entre outros nomes que têm renovado a estética da música clássica no século XXI. O programa contempla ainda obras de Luiz De Simone, em diálogo com esse repertório internacional, assim como uma composição inédita de Lorenz Dunkel, baseada em variações sobre temas de Max Richter.


O projeto, já aclamado pelo público no Rio de Janeiro e em São Paulo, reafirma o compromisso de abrir espaço para novas vozes da criação musical e oferecer experiências acessíveis e significativas aos apreciadores da música instrumental contemporânea.


Max Richter (Alemanha)

Andras

Horizon Variations

 

Lorenz Dunkel (Brasil)

Dunkel Variations (on Max Richter's Horizon Variations)

 

Ludovico Einaudi (Itália)

Jay

Fly

 

Joep Beving (Holanda)

Sol and Luna

Sleeping Lotus

 

Valentin Silvestrov (Ucrânia)

Bagatelle I e III

 

Hania Rani (Polônia)

F Major

Glass

 

Luiz De Simone (Brasil)

Essencia

Brisa

 

Nils Frahm (Alemanha)

Ambre

Hammers



13 de agosto de 2025
Ernesto Piccolo dirige texto de Duda Ribeiro adaptado por Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco, numa montagem que transpõe afetos da vida real para o palco. O Theatro Municipal de Niterói abre suas cortinas para uma nova montagem do espetáculo A.M.I.G.A.S., na sexta e no sábado, 15 e 16 de agosto. Com texto adaptado do livro homônimo de Cláudia Mello, a história gira em torno de três amigas - Aline, Dil e Dadá -, seus encontros e desencontros amorosos, expectativas nas relações, frustrações e desejos. A amizade das três jovens, sua cumplicidade e parceria costuram as situações apresentadas e são o ponto de partida para a criação da Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas, Amor e Sexo (A.M.I.G.A.S.) em que elas registram suas experiências vividas. Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco interpretam as amigas que criam a Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas (A.M.I.G.A.S.), Amor e Sexo. Para contracenar com o elenco feminino, o ator Bernardo Coimbra dá vida a vinte personagens diferentes no decorrer das cenas. Quando Ernesto Piccolo encontrou Julia, no ano passado, e sugeriu que montasse A.M.I.G.A.S., foi o impulso que faltava para viabilizar o sonho que ela tinha desde os 10 anos, quando assistia a fita da peça na casa do pai. A atriz juntou as amigas e colocou mãos à obra. Adaptaram o texto de Duda, que não está mais aqui desde 2016, e chamaram para o projeto a produtora Joana Motta e o diretor Ernesto Piccolo que eram muito amigos dele. Então, esta nova montagem reúne a força jovem e a experiência de veteranos na equipe. Além da direção e da produção ficarem a cargo de profissionais experientes, o designer de luz Maneco Quinderé e Ronald Teixeira, agora na supervisão e consultoria do cenário, ambos integrantes da equipe anterior, reforçam o time atual. Figurino (Helena Araujo), programação visual e cenografia (Antonia Motta) e direção de movimento (Julia Varga e Marcela Pires) são funções da turma jovem que esbanja competência. O espetáculo, sucesso de público no passado, completa 25 anos da estreia da primeira montagem justamente em agosto. A amizade, o amor e as relações construídas nas parcerias do dia-a-dia motivaram a realização desta nova montagem. A.M.I.G.A.S. é uma peça leve que promete divertir o público e que ressalta sobretudo, a amizade, com todas as dores, delícias, confusões e intensidades presentes nessa relação afetiva que desafia o tempo. Serviço A.M.I.G.A.S. Datas: 15 e 16 de agosto de 2025 Horário: sexta às 20h e sábado às 19h Ingressos: R$ 80 (inteira), R$40,00 (meia) Duração: 90 min Classificação indicativa: 16 anos Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de Novembro, 35 - Centro, Niterói
13 de agosto de 2025
A premissa de um trem em alta velocidade com diversos assassinos a bordo pode parecer batida à primeira vista. No entanto, essa é exatamente a proposta de Trem-Bala, filme estrelado por Brad Pitt que mistura comédia e ação em um mesmo vagão. A produção, dirigida por David Leitch, está agora disponível na Netflix e volta a chamar atenção pelo seu final caótico, mas surpreendentemente amarrado. Ao longo da trama, somos apresentados a uma série de personagens com missões que aparentemente não têm relação entre si, mas, à medida que o trem segue seu percurso, os caminhos se cruzam de forma cada vez mais violenta e inesperada. A chave para entender o desfecho do filme está na revelação de que todos os passageiros foram escolhidos a dedo pelo Morte Branca, um chefão do crime russo que assumiu o controle de um cartel japonês. Sua intenção era que esses assassinos se eliminassem mutuamente, como parte de um plano elaborado de vingança. A origem da vingança remonta à morte de sua esposa, causada por um acidente de carro durante um atentado. O alvo original era o próprio chefão, mas ele escapou por acaso, deixando a mulher como vítima colateral. O responsável por essa tentativa de assassinato foi Carver, um assassino que, por ironia do destino, não embarca no trem e é substituído por Ladybug (Brad Pitt). Ladybug, por sua vez, não tem ligação direta com a tragédia, mas acaba sendo confundido com Carver. Isso o coloca no centro do caos, mesmo sendo, como ele insiste, um homem em busca de paz. Ao lado de outros passageiros, como Yuichi, seu pai e Lemon, Ladybug sobrevive à destruição final do trem e presencia a queda de todos os envolvidos. Um dos grandes pontos de virada na história é a atuação da personagem Princesa, filha do Morte Branca, que também tem seus próprios planos. Ignorada pelo pai ao longo da vida, ela decide se vingar, não apenas dele, mas do sistema violento do qual ele faz parte. A Princesa planta explosivos na maleta desejada por todos e em sua própria arma, criando um caminho de destruição que culmina na morte do Morte Branca. Ao tentar atirar em Ladybug, ele aciona acidentalmente o explosivo escondido, sendo morto por sua própria filha. Esse detalhe é fundamental para mostrar como os planos de vingança, por mais calculados que sejam, podem ruir por fatores imprevistos. O Morte Branca não contava com a presença da filha no trem, e isso altera o rumo de todos os acontecimentos. Vale a pena ver? Trem-Bala mistura humor ácido, sequências de ação elaboradas e personagens com motivações pessoais fortes, criando um resultado explosivo. O final, embora caótico, traz uma conclusão coerente e amarra os vários fios narrativos de forma satisfatória.  Com Brad Pitt no centro de uma confusão que não era sua, mas da qual ele não consegue escapar, o filme entrega um encerramento que surpreende tanto pela ação quanto pelas revelas que continuam surgindo até o último segundo.