15 de novembro de 2023

Quel apresenta o show “Quem Dirá” no Galpão Ladeira das Artes, no Cosme Velho

Com participação especial de Maíra Freitas, espetáculo acontece no dia 16 de novembro, quinta-feira, e marca o lançamento do primeiro álbum da carreira da multiartista

 

A multiartista Quel sobe ao palco do Galpão Ladeira das Artes, no Cosme Velho, para apresentar o seu primeiro – e elogiadíssimo – álbum, “Quem Dirá”, no dia 16 de novembro, quinta-feira, a partir das 19h. Com direção musical de Érica de Paula, o show contará com a participação especial da cantora e compositora Maíra Freitas.

 

Com colaborações de Laila Garin, Maíra Freitas, Jonathan Ferr e Coral Canta Piá, “Quem Dirá” combina a voz da jovem cantora com referências ancestrais e atuais de brasilidade, buscando arranjos percussivos, mesmo para os instrumentos harmônicos. Composto por sete faixas autorais, conta com quatro produtores musicais: a pianista Maíra Freitas, idealizadora do projeto “Jazz das Minas”; o percussionista Guilherme Kastrup, produtor de “A mulher do fim do mundo”, de Elza Soares; o multi-instrumentista Beto Lemos, diretor musical da companhia Barca dos Corações Partidos, e Érica de Paula, que além da parceria na produção musical em todas as faixas, faz a direção musical do álbum marcado pela pluralidade estilística dos arranjos. O espetáculo terá as músicas do disco e de outros projetos de Quel.

 

- Eu vejo a música como um meio de comunicação potente. Em “Quem Dirá”, abordo questões do mundo a partir da minha vivência pessoal. Ter o mundo contado a partir da vivência de uma mulher negra é transformador. Uma pessoa ouvir o que eu falo, se identificar e pensar sobre, é transformador – conta Quel.

 

Múltipla e única

 

Cantora, compositora e atriz, Quel explora a pluralidade também nas múltiplas possibilidades de fazer a arte. O início da caminhada se deu pela música, aos 13 anos, fazendo aulas de violão e depois, de canto. A partir dali, fez sua estreia como vocalista no grupo “DC3”, formado só por meninas, onde ficou por três anos até criar outra banda, “Ubatuque”, com os amigos de escola Theo Bial, Pedro Mansur e OgrowBeats. As parcerias com Theo e Ogrow permanecem até hoje.

 

Depois da “Ubatuque”, ela começou a investigar o universo do teatro musical com a companhia “Cine em Canto” (da qual segue participando), com a qual fez os espetáculos “Clássicos do Cinema Infantil” e “Meu Caro Barão”. Na mesma época, entrou na universidade e ingressou como vocalista da Bateria da PUC, com a qual cantou no bloco Filhos da PUC de 2016 a 2022. Em 2019, apresentou-se em todos os dias do festival Rock in Rio com o grupo argentino Fuerza Bruta. No ano seguinte, começou a expor suas composições com os singles “Cor do Meu Batom” e “Os Pelo da Cara”.

 

Em 2021, teve a oportunidade de explorar suas diferentes facetas no teatro com o musical “Zaquim”, no qual participou como elenco, compositora e instrumentista. Com a peça, venceu o Prêmio CBTIJ na categoria “Música Original” e foi indicada na categoria “Coletivo de Atores e Atrizes”. Já em 2022, deu sequência ao trabalho musical solo com o lançamento do single “Tu Não Me Tira”.

 

Vitor Novello em “À Beça”

 

A noite também contará com o show do multiartista Vitor Novello, que apresentará o repertório do seu primeiro álbum, “À Beça”, lançado em maio. No show, com direção musical de Beto Lemos, o compositor faz um convite aos sentidos para que experimentemos sair do saber cotidiano por um momento, além de interpretar covers da MPB.

 

Serviço:

Data e horário: dia 16 de novembro, quinta-feira, a partir das 19h

Local: Galpão Ladeira das Artes - rua Conselheiro Lampreia, 225, Cosme Velho

Entrada: R$ 30 

 

29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff