28 de novembro de 2023

Projeto com jovens do Complexo da Penha mapeia grupos, dançarinos e coreógrafos de danças urbanas do Rio

Giroblack promove as danças urbanas como forma de transformação social por meio de plataforma com inscrições abertas

 

Um raio X sobre os artistas urbanos no Rio de Janeiro. O projeto sociocultural Giroblack está desenvolvendo um estudo sobre as danças urbanas na capital fluminense, dentro do seu propósito de promovê-las como forma de transformação social.

 

Todos os dançarinos/performers, grupos, professores e coreógrafos de funk, passinho, heels, vogue, jazz funk, dança charme, dancehall, hip hop (com todos seus estilos), estão convidados a preencherem o formulário online aberto até o dia 7 de dezembro. Para se cadastrar, acesse https://linktr.ee/giroblack

 

Dicionário das danças urbanas

 

A iniciativa engloba um amplo esforço de pesquisa e fará parte de uma plataforma com informações sobre o universo das danças urbanas. A redação é formada por jovens do Complexo da Penha, que está catalogando os grupos, dançarinos e coreógrafos de danças urbanas da cidade.


A pesquisa vai resultar na produção de um dicionário com portfólio online dos participantes, seu histórico de atuação (minibios), agenda de espetáculos, batalhas, showcases e demais ações. Os participantes também vão poder divulgar os espaços onde dão aulas, além de suas e suas redes sociais. Tudo gratuitamente. Os redatores do site são os alunos das oficinas de jornalismo digital do Giroblack, projeto viabilizado pelo edital Fomento à Cultura Carioca, da Secretaria Municipal de Cultura e da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Início do projeto


O projeto começou com oficinas oferecidas a jovens de 15 a 24 anos dos morros Caixa

  d´Água, Fé e Sereno, no Complexo da Penha. As oficinas ocorreram na ong Arte Transformadora e na Arena Dicró, localizadas na Penha. As suas frentes de atuação incluíram o ensino de jornalismo digital, danças urbanas, dança como forma de inclusão e história das danças urbanas.

 

Na Arena Dicró, foram ministradas oficinas de dança e inclusão, com duas professoras cegas, uma delas com baixa audição, uma cadeirante e um professor surdo.

 

- O objetivo dessas oficinas foi proporcionar a sensibilização em dança pela experiência destes professores. Como um cadeirante, um cego, um cego com baixa audição e um surdo podem se expressar pela dança? Essa experiência foi proporcionada durante as oficinas – conta Andrea Lua, criadora do projeto, editora-chefe do site e professora das oficinas de jornalismo.

As oficinas de jornalismo digital capacitaram os alunos a apurar, pesquisar, elaborar boas pautas e entrevistas, descobrir bons personagens, produzir matérias e textos de qualidade para o site do projeto e noções sobre SEO.

 

- Com os jovens colocando em prática todo o aprendizado das oficinas, o site pretende ser um espaço democrático das danças urbanas, com perspectivas de geração de renda para eles – destaca.

 

As oficinas de dança proporcionaram a criação de um núcleo de danças urbanas na região, tão carente de iniciativas culturais. O grupo de dança Giroblack é formado por 12 jovens e, no futuro, se apresentará por temporadas. A sua estreia foi na Arena Dicró, em fevereiro.

 

Lançamento

 

O lançamento do site www.giroblack.com será no dia 9 de dezembro, às 10h, na Concha Acústica da Basílica da Penha, no Largo da Penha, 19. Na ocasião, o grupo de danças urbanas do projeto vai apresentar um showcase, com quadros de dança charme, hip hop e passinho.


29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff