11 de maio de 2022

Píer Mauá recebe Salão Carioca do Livro

Com programação extensa, evento deve atrair 200 mil pessoas


A quarta edição do Salão Carioca do Livro (LER) – Festival do Leitor, está ocupando os armazéns 3, 4 e 5 do píer, o evento vai até domingo (15) com programação extensa e expectativa de receber 200 mil pessoas.

De acordo com o diretor do LER, Jerônimo Vargas, o evento aborda temas, ferramentas, ações, projetos e ideias que priorizam a educação.

“O LER foi criada para estimular a paixão pela leitura, desde a infância, e traz ainda atrações interativas. Clássicos da literatura viram peças de teatro; músicos e circo encantam os leitores; exposições interativas misturam artes plásticas, audiovisual, moda e tecnologia. É um grande encontro que reúne autores de todas as vozes, livrarias, editoras de todo o país, tecnologia e muito mais”.

Um dos curadores do festival, Júlio Silveira, em entrevista ao programa Revista Rio, da Rádio Nacional, explicou que o LER tem foco no leitor.

“Nós oferecemos muitas experiências, livros, contatos, troca de ideias. Tudo pensando no leitor. Vamos ter quatro palcos para encontros com escritores, blogueiros, influenciadores, músicos, artistas, pensadores. Também vamos ter oficinas, música, teatro. É difícil dizer o que não vai ter. A cada minuto tem quatro ou cinco coisas sensacionais para escolher”.

Depois de uma pausa de dois anos, devido à pandemia de covid-19, o LER conta nesta edição com os espaços Café do Livro Sesc, Palco da Palavra, Voz & Vez, Jardim Literário, Ler em Movimento, Teatro Funarj, Circo Poético, Sarau Literário Sesc, Academia Carioca de Letras, Labirinto dos Livros, Espaço Imaginário Carioca e Encontro LER do Educador.

 

Atrações e convidados



Entre os convidados estão autores e artistas como Valter Hugo Mãe, Eduardo Bueno, José Eduardo Agualusa, Thalita Rebouças, Luciana Savaget, Thiago Lacerda, Lenine, Vagner Fernandes, Tatiana Salem Levy, Maitê Proença, MV Bill, Xico Sá, Isabela Freitas, Elayne Baeta, Camila Pitanga, Vinicius Terra e Chris Fuscaldo.

Silveira destaca que o objetivo do evento é incentivar a educação e a leitura com alegria e diversão.

“O LER, desde a sua primeira edição em 2016, foi ganhando um caráter mais voltado para a educação. O que o livro traz, que são as ideias, histórias, informação, são sempre o melhor veículo para a educação, o melhor estímulo. E com a feira nós conseguirmos extrair esse estímulo, esse poder do livro com alegria do evento, da festa. Nós celebramos o livro, a troca de ideias, o conhecimento”.

O Festival do Leitor oferece também exposições como a sobre o centenário da escritora Clarice Lispector, José Saramago, caricaturas dos ícones da Semana de Arte Moderna de 1922, Rocinha sob lentes e O mundo mágico das Capas de Harry Potter.

Entre as atrações interativas, um jogo de perguntas sobre literatura, videogames, filmes e universo pop; personagens de quadrinhos e filmes passeando pelos espaços do evento; espaço para quadrinhos independentes; e conteúdo científico educativo na Caravana da Ciência.

O evento vai de 9h às 21h. A programação completa está disponível no site do evento. Os ingressos estão à venda no site da Sympla e custam R$80 a inteira para um dia de visitação, sem acesso as atrações do Café do Livro, Palco da Palavra, Teatro Literário e Oficinas Literárias. O Passaporte LER, ao custo de R$200 a inteira, é válido para todos os dias do evento com direito a todas as atrações.

Os estudantes de escolas municipais visitarão o LER dentro do programa de agendamento, além de receberem um voucher de R$80 para adquirirem livros no evento.

O evento de abertura ocorreu na sexta-feira (6), com a participação de Ailton Krenak, Vitor Hugo Mãe, Mia Couto e José Eduardo Agualusa, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

Em 2019, o evento atraiu 185 mil pessoas e 51 mil estudantes, com a participação de 1,1 mil escritores e artistas convidados, 750 atividades e 125 editoras


25 de setembro de 2025
O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, espaço educativo e cultural da Light em Rio Claro, será palco de um grande encontro cultural no sábado, 27 de setembro. O evento ‘Forró do Padroeiro’, gratuito e aberto ao público, começa às 16h e promete unir música, literatura, artes plásticas e contemplação do céu em uma programação diversificada. Programação • 16h – Café de boas-vindas • 16h30 – Abertura da exposição “Cores da Memória”, de Mariane Alves • 17h – Lançamento do livro “Tecidos de Memórias”, de Teresinha da Rocha Pereira, com apresentação de Saulo Soares • 18h – Declamação de literatura de cordel, com Mariane Alves • 18h15 – Show com o grupo Forró Rasta Sandália • 19h – Observação do céu com leitura de poemas • 19h30 – Show com o grupo Forró Rasta Sandália • 20h – Encerramento
25 de setembro de 2025
A Segunda Guerra Mundial é um dos capítulos da história mais bem documentados, com milhares de filmagens, mas sempre há algo a descobrir. Ainda mais com a perspectiva especial, como a apresentada em “Memórias da Segunda Guerra Mundial”, documentário inédito que estreia, com exclusividade, no Curta!, que traz raros registros caseiros do confronto e da vida cotidiana em meio ao caos! A produção integra a programação especial no canal e no streaming CurtaOn - Clube de Documentários que marca os 80 anos do fim da Segunda Guerra. O filme é produzido pela ZED e tem direção de Stéphane Miquel. As memórias esquecidas de vídeos caseiros são resgatadas no documentário a partir dos arquivos de cinegrafistas amadores na Normandia. O cotidiano na costa francesa é registrado antes e durante a Guerra, marcando um contraste claro entre os períodos. A partir dos olhos de cineastas como Robert Dasché, Pierre Le Bihan e Fernand Bignon, e das lentes de suas câmeras 8mm, somos apresentados aos sorrisos e a vida pacata da Normandia, tomada por banhistas no verão. Logo, as filmagens seriam mais discretas, capturando a tensão e aflição às vésperas do conflito que mudaria a vida dos cidadãos locais e de toda a Europa. “A guerra está de volta, porque um louco quis assim”, afirma um dos anúncios militares filmados colados na parede. O documentário mistura crônicas familiares à história com as raras imagens e contam, em silêncio, o desenrolar da guerra. O confronto não mudou apenas o passatempo dos cinegrafistas amadores que, a partir da ocupação nazista, foram proibidos de filmar, mas de toda a localidade. Cerca de 250 mil homens da região foram mobilizados para o conflito e quase 20 mil civis morreram. “Vamos vencer, pois somos mais fortes”, conclamava um cartaz. As gravações, agora clandestinas, mostram como o cenário e a vida mudaram. Da fresta de suas janelas, com coragem para registrar a história e denúncia da violência, os cinegrafistas revelam como pessoas comuns vivenciaram e sobreviveram à guerra e como elas conseguiam recriar momentos de felicidade em meio ao caos, escombros e olhares de medo. As filmagens incluem cenas do Dia D, que iria libertar a Normandia e a França dos nazistas. Eles gravam a esperança com a chegada dos Aliados e, à sua maneira, celebram e homenageiam memórias felizes. “Memórias da Segunda Guerra Mundial” é uma produção da ZED. O filme também pode ser visto no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A estreia é no dia temático Sextas de História e Sociedade, 26 de setembro, às 23h.