31 de março de 2025

O musical infantil “A menina e o cubo” estreia, dia 5 de abril, na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema




Não há nada permanente, exceto a mudança. O que fazer quando o seu mundo perfeito se transforma de um dia para o outro? A protagonista do musical infantil “A menina e o cubo”, que estreia dia 5 de abril na Casa de Cultura Laura Alvim, está prestes a fazer essa descoberta. Ao embarcar em uma jornada inesperada, a garota vai ter que lidar com o medo do desconhecido, a insegurança diante de perdas e a superação de limites pessoais. Com direção artística de Thereza de Medicis e dramaturgia de Thereza de Medicis e Manuela Llerena, o espetáculo celebra a beleza das mudanças, as descobertas trazidas pela maternidade, a importância da resiliência e o poder do imaginário infantil. A peça, apresentada pelo Ministério da Cultura e pela MGAS, terá sessões aos sábados e domingos, às 16h, até 27 de abril.

 



“A menina e o cubo” conta a história de uma menina que vive em um cubo perfeito, onde tudo é previsível e seguro. Uma tempestade repentina muda drasticamente esse mundo perfeito, e ela é lançada para uma aventura mágica que desafia tudo o que conhece. Durante essa viagem, a personagem faz novos amigos, desde uma sábia baleia até um extravagante arco-íris, que a ajudam a lidar com seus medos e a mostrar que os obstáculos podem trazer crescimento e aprendizado. Com trilha sonora original, a peça tem direção de movimento e coreografia de Inaê Moreira e direção musical e arranjos de Érica de Paula. No elenco, estão Manuela Llerena, Cris Sauma, Negawal, Duda Lopes e Allenkr Soares.

 


“Queria contar uma história que falasse sobre a importância de se adaptar ao inesperado, que mostrasse a beleza de não sabermos o futuro. Nosso espetáculo mistura teatro, dança e música em uma narrativa que transforma desafios em oportunidades. Convidamos o público a participar ativamente da encenação, tornando a experiência ainda mais divertida e enriquecedora”, descreve a diretora Thereza de Medicis.



“A menina e o cubo” nasceu de um conto escrito por Thereza de Medicis há 20 anos, logo após a perda de seu pai.  As palavras surgiram como uma forma de traduzir o que ele representava para a escritora: figura sólida, estruturada, sempre presente, um "cubo perfeito" cuja ausência deixou um vazio profundo.



“Vinte anos depois, agora que sou mãe, o conto se transformou em um musical infantil, uma narrativa enriquecida por camadas de significado moldadas pela maternidade”, conta a coautora Thereza de Medicis. “Este projeto nasceu da colaboração com Manuela Llerena, um encontro que reflete a força das conexões que se formam entre mulheres durante a maternidade, marcada por constantes reinvenções, e que encontra eco no processo artístico. As histórias que contamos passam a carregar a responsabilidade de ensinar, inspirar e promover reflexões sobre o mundo que construímos para as próximas gerações”, completa.

 

Serviço:

Temporada: de 05 a 27 de abril

Casa de Cultura Laura Alvim: Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema

Telefone: (21) 2332-2016

Dias e horários: sábados e domingos, às 16h

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)

Duração: 1h

Capacidade: 190 lugares

Classificação etária: livre (indicação de 4 a 10 anos)

Venda de ingressos: https://funarj.eleventickets.com

Horário da bilheteria: ter a dom, das 16h às 20h

 

 

23 de dezembro de 2025
Com uma visão diferenciada sobre o próprio território, 20 jovens da Maré, na Zona Norte do Rio, registraram, pelas lentes das câmeras, o cotidiano do Complexo de Favelas em oficinas promovidas pela ONG Luta Pela Paz. O resultado das atividades integra a exposição “Olhares Negros”, que conta com minidoors distribuídos pelas ruas do conjunto de favelas até o dia 24 de dezembro. A iniciativa busca democratizar o acesso à arte. A população pode encontrá-las em ruas como a Principal, São Jorge, Joaquim Nabuco, do Campo, Maçaranduba e Teixeira Ribeiro, onde fica a sede da Luta Pela Paz. Para Samantha Oliveira, uma das artistas da mostra, a exposição contribui para mudar a imagem estigmatizada da favela. “É um lugar onde também existe a exposição de obras artísticas, existe o levante de pessoas a fim de trazer cultura e arte para comunidade e de incentivar a esperança dos jovens do território”. A mostra valoriza as narrativas e as perspectivas da juventude negra por meio da fotografia, promovendo a expressão artística, o reconhecimento de identidades e o resgate da memória coletiva da comunidade e da trajetória da ONG. “Para mim, é extremamente importante participar da exposição com um autorretrato representando outras mulheres negras e trans como eu, e fortalecendo esse vínculo que a ONG Luta Pela Paz tem com as pessoas à margem da sociedade, as quais não têm sequer uma perspectiva de viver da arte, de fazer arte, de ser reconhecida através das suas obras”, comenta Samantha Oliveira, uma das integrantes do projeto. A jovem, de 25 anos, natural do do Maranhão, veio para o Rio por causa da transfobia que vivia e da vontade de ocupar novos espaços. Foi ainda no Nordeste que conheceu a ONG, por meio da televisão. Em sua vida, a fotografia sempre teve um lugar especial e, por isso, decidiu participar do projeto Olhares Negros. As fotografias foram registradas durante as atividades do projeto. Para Gustavo “Gugah”, um dos alunos, o aprendizado transformou a vida da equipe e criou uma família. “Entrei para o projeto Olhares Negros como um Gustavo e estou saindo como outro. Esse processo de três meses mudou todos nós, tanto alunos quanto os professores. Foi muito bonito, rico de conhecimento e histórico. Quando olhamos para trás, temos orgulho de nos ver, nos sentimos emocionados. É muito lindo.” Ao longo de mais de 36h de aulas, os participantes foram estimulados a desenvolver a criatividade e a ampliar visões de futuro.
23 de dezembro de 2025
Três filmes brasileiros avançaram mais uma etapa na seleção para serem indicados ao Oscar 2026: O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, está entre os concorrentes a Melhor Filme Internacional; Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa, foi incluído entre os 15 selecionados para Melhor Documentário de Longa-Metragem; e Amarela, de André Hayato Saito, permanece na categoria de Curta-Metragem em Live Action. Foram divulgadas listas de finalistas em 12 categorias: • Curta-metragem de animação; • Casting; • Cinematografia; • Documentário; • Documentário Curta-Metragem; • Melhor Filme Internacional; • Curta-Metragem Live Action; • Maquiagem e Penteado; • Música (Trilha Sonora Original); • Música (Canção Original); • Som; • Efeitos Visuais. No caso da categoria de Melhor Filme Internacional, em que concorre O Agente Secreto,15 candidatos avançaram para a próxima rodada, selecionados a partir de filmes de 86 países ou regiões elegíveis na categoria. Os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas votarão, no período de 12 a 16 de janeiro de 2026, para determinar os indicados oficiais ao Oscar. Nessa rodada, eles deverão assistir a todos os 15 filmes pré-selecionados. A lista completa dos nomeados para a 98ª edição do Oscar será divulgada em 22 de janeiro. Conheça os 15 candidatos, em ordem alfabética por país:  • Argentina, Belén; • Brasil, O Agente Secreto; • França, Foi apenas um acidente; • Alemanha, Som de Cair; • Índia, Homebound; • Iraque, O Bolo do Presidente; • Japão, Kokuho; • Jordan, Tudo o que resta de você; • Noruega, Valor sentimental; • Palestina, Palestina 36; • Coreia do Sul, Nenhuma outra escolha; • Espanha, Sirât; • Suíça, Turno Tardio; • Taiwan, Menina de Esquerda; • Tunísia, A Voz de Hind Rajab.