21 de abril de 2025

O musical infantil “A menina e o cubo” encerra temporada, neste domingo na Casa de Cultura Laura Alvim

Não há nada permanente, exceto a mudança. O que fazer quando o seu mundo perfeito se transforma de um dia para o outro? A protagonista do musical infantil “A menina e o cubo”, que encerra temporada, neste domingo (27/04), na Casa de Cultura Laura Alvim, está prestes a fazer essa descoberta. Ao embarcar em uma jornada inesperada, a garota vai ter que lidar com o medo do desconhecido, a insegurança diante de perdas e a superação de limites pessoais. Com direção artística de Thereza de Medicis e dramaturgia de Thereza de Medicis e Manuela Llerena, o espetáculo celebra a beleza das mudanças, as descobertas trazidas pela maternidade, a importância da resiliência e o poder do imaginário infantil. A peça é apresentada pelo Ministério da Cultura e pela MGAS.


“A menina e o cubo” conta a história de uma menina que vive em um cubo perfeito, onde tudo é previsível e seguro. Uma tempestade repentina muda drasticamente esse mundo perfeito, e ela é lançada para uma aventura mágica que desafia tudo o que conhece. Durante essa viagem, a personagem faz novos amigos, desde uma sábia baleia até um extravagante arco-íris, que a ajudam a lidar com seus medos e a mostrar que os obstáculos podem trazer crescimento e aprendizado. Com trilha sonora original, a peça tem direção de movimento e coreografia de Inaê Moreira e direção musical e arranjos de Érica de Paula. No elenco, estão Manuela Llerena, Cris Sauma, Negawal, Duda Lopes e Allenkr Soares.


“Queria contar uma história que falasse sobre a importância de se adaptar ao inesperado, que mostrasse a beleza de não sabermos o futuro. Nosso espetáculo mistura teatro, dança e música em uma narrativa que transforma desafios em oportunidades. Convidamos o público a participar ativamente da encenação, tornando a experiência ainda mais divertida e enriquecedora”, descreve a diretora Thereza de Medicis.



“A menina e o cubo” nasceu de um conto escrito por Thereza de Medicis há 20 anos, logo após a perda de seu pai. As palavras surgiram como uma forma de traduzir o que ele representava para a escritora: figura sólida, estruturada, sempre presente, um "cubo perfeito" cuja ausência deixou um vazio profundo.



“Vinte anos depois, agora que sou mãe, o conto se transformou em um musical infantil, uma narrativa enriquecida por camadas de significado moldadas pela maternidade”, conta a coautora Thereza de Medicis. “Este projeto nasceu da colaboração com Manuela Llerena, um encontro que reflete a força das conexões que se formam entre mulheres durante a maternidade, marcada por constantes reinvenções, e que encontra eco no processo artístico. As histórias que contamos passam a carregar a responsabilidade de ensinar, inspirar e promover reflexões sobre o mundo que construímos para as próximas gerações”, completa.




Serviço:



Temporada: de 05 a 27 de abril

Casa de Cultura Laura Alvim: Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema

Telefone: (21) 2332-2016

Dias e horários: sábados e domingos, às 16h

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)

Duração: 1h

Capacidade: 190 lugares

Classificação etária: livre (indicação de 4 a 10 anos)

Venda de ingressos: https://funarj.eleventickets.com

Horário da bilheteria: ter a dom, das 16h às 20h

29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff