5 de outubro de 2024

Niterói apresenta projeto do Museu do Cinema Brasileiro


A Prefeitura de Niterói apresentou, nesta quinta-feira (03), o projeto para criação do Museu do Cinema Brasileiro, que será instalado em um prédio já existente no Reserva Cultural, em São Domingos. Será o primeiro museu do Brasil que vai contar a história do cinema nacional. Na próxima semana, será lançado o edital que vai definir a empresa que vai executar a obra, na qual serão investidos R$ 12 milhões.



O projeto foi apresentado pelo prefeito de Niterói, Axel Grael, acompanhado do secretário executivo André Diniz; da secretária das Culturas, Júlia Pacheco; da presidente da Fundação de Arte de Niterói (FAN), Micaela Costa; e a subsecretária do Escritório de Gestão de Projetos (EGP), Katherine Azevedo.



O Museu do Cinema Brasileiro será um espaço interativo dedicado a celebrar a diversidade do cinema nacional. O museu vai ocupar dois andares, cada um com uma área de mil metros quadrados, e terá uma curadoria que reflete a história e a evolução do cinema brasileiro.



Em um ambiente inovador, os visitantes terão a oportunidade de explorar diversas exposições que incluem réplicas funcionais de cinematógrafos. O público vai ter experiências interativas que utilizam tecnologias como realidade virtual e sensorial. Essas interações são projetadas para criar um ambiente dinâmico e envolvente para estimular a curiosidade e o aprendizado sobre o patrimônio audiovisual do Brasil.



No primeiro pavimento, o museu terá uma linha do tempo que destaca a trajetória do cinema brasileiro e suas influências no cenário internacional. Equipamentos audiovisuais e exposições de curtas-metragens e documentários vão apresentar os principais marcos e efeitos especiais que marcaram a indústria cinematográfica ao longo dos anos.



O segundo andar será dedicado a um espaço educativo e cultural, equipado com infraestrutura moderna para eventos e exposições temporárias. Este espaço terá mostras fixas em homenagem a duas figuras importantes da história do cinema niteroiense: Nelson Pereira dos Santos e Paulo Gustavo.



O Museu do Cinema Brasileiro será um espaço de preservação e celebração do cinema nacional, e vai promover a diversidade cultural e a inclusão. O museu terá uma programação variada e interativa para atrair públicos de todas as idades e estimular o interesse pela sétima arte




12 de novembro de 2025
Suzy Brasil e seu criador Marcelo Souza estão de volta com um novo espetáculo, trazendo alguns personagens inéditos e outros já conhecidos do público tanto no humorístico LOL – Se rir já era, da Amazon Prime, no qual Suzy foi vice-campeã da terceira temporada do programa em 2023, como também da internet. “Uma Noite Horripilante” estreia no Teatro Claro Mais RJ, em Copacabana, no dia 20 de novembro, quinta-feira, às 20h. O projeto é novo, mas a parceria não. Diogo Camargos, Claudio Tizo e Jonatan Fonseca, seus parceiros desde Bye Bye Bangu (2021), pelo qual ganhou o Prêmio PRIO do Humor 2023 de melhor performance no Rio de Janeiro, e no seu show atual Made in Brasil que roda o País desde o ano passado com casas lotadas, estão juntos nesta nova empreitada. Com uma narrativa dinâmica e rápidas trocas de roupa, o público se surpreende e se diverte com Suzy Brasil, a criação mais famosa de Marcelo Souza, que nesta montagem interpreta seis personagens para contar a história de Branca de neve (só para adultos) e a sua saga para conseguir um beijo de um hétero verdadeiro. O espetáculo começa com a velha contadora de histórias, que após contar suas histórias macabras, resolve aplacar os ânimos da plateia contando a história de uma linda princesa. Personagem já conhecido do público, a Branca de Neve alcoolizada de Marcelo Souza agora ganha novos contornos nesta peça, ao entrar num mundo encantado cuja guardiã é a grande Naja QUE PICA, personagem também já conhecida do público através do humorístico LOL da Amazon Prime. Outros personagens que compões a peça é a pastora Gimilde, um disfarce da maléfica madrasta e Ivo Ativo, o príncipe encantado que se recusa a dar um beijo em Branca para despertá-la, além da própria Branca de Neve zumbi que, mesmo sem o beijo, desperta trezentos anos depois, uma mistura de princesa e garota do exorcista, outro personagem de Suzy no LOL. Este é um espetáculo para todos os tipos de público — especialmente para quem aprecia humor, sátiras e contos de fadas. A nova produção apresenta uma proposta totalmente diferente de tudo o que os fãs de Suzy Brasil e Marcelo Souza já viram até hoje. SERVIÇO: Local: Teatro Claro Mais RJ - Rua Siqueira Campos, 143 – Loja 58 – Copacabana Dia e horário: dia 20 de novembro, quinta-feira, às 20h Ingressos: Plateia e Frisa – R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia) Balcão 1 – R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia) Balcão 2 – R$ 39,60 (inteira) e R$ 19,80 (meia) Link de vendas: https://uhuu.com/evento/rj/rio-de-janeiro/suzy-brasil-em-uma-noite-horripilante-15127
12 de novembro de 2025
O Museu Histórico Nacional, em reforma desde dezembro do ano passado, reabre em parte na próxima quinta-feira (13) com a exposição Para além da escravidão: construindo a liberdade negra no mundo. A curadoria é compartilhada com museus dos Estados Unidos, África do Sul, Senegal, Inglaterra e Bélgica. “Todo mundo participou da concepção e da circulação dos objetos que estarão expostos”, explicou à Agência Brasil a historiadora e curadora brasileira da exposição, professora Keila Grinberg.“É uma exposição sobre escravidão atlântica, global. Ela mostra primeiro como a escravidão é um fenômeno global e como ela envolveu todos os países do mundo Atlântico nos séculos 15 a 19, mas também mostra que a escravidão está muito ligada no momento presente. Daí o nome Para além da escravidão, pensando as conexões com o presente”, destacou Keila. Como a mostra não se prende só ao passado, mas repercute também no presente, uma das coisas que o público vai aprender é que as consequências da escravidão existem em vários lugares ao mesmo tempo, segundo a curadora. Keila ressalta que houve resistência à escravidão e ao colonialismo em vários países. “E essas formas de resistência têm conexão umas com as outras”. De acordo com a curadora, o subtítulo “construindo a liberdade negra no mundo” deixa isso bem claro ao reunir peças religiosas, peças de música, como um atabaque do Haiti, por exemplo. A exposição destaca também as questões contemporâneas. “Por exemplo, tem uma parte, no final, que tem discussão sobre reparação, sobre justiça ambiental e efeitos raciais. Tem uma parte que fala de violência policial, e por aí vai”. A conclusão, analisou a historiadora, é que a escravidão, como existiu no passado, não existe mais. Mas as consequências, na forma do racismo, principalmente, continuam existindo. “Eu acho que o grande lance é perceber as estruturas e, também, a luta contra elas. A ideia da exposição, apesar dela ser dura, é que a pessoa sai de lá empoderada com as possibilidades que as várias formas das experiências humanas contra o racismo trazem, embora não se possa falar de esperança no Rio de Janeiro, hoje em dia”. A ideia, de acordo com a curadora, é mostrar o alcance dos problemas e a possibilidade de mudanças. A estreia global da mostra ocorreu em dezembro de 2024, no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, em Washington, nos Estados Unidos.  A mostra reúne cerca de 100 objetos, 250 imagens e dez filmes, divididos em seis seções. Do Museu Histórico Nacional, a mostra seguirá para a Cidade do Cabo, na África do Sul; Dakar, no Senegal; e para Liverpool, na Inglaterra.