24 de setembro de 2024

Sons da rua e da cidade se transformam em música na Mostra “Ecos Urbanos” em Niterói

De 22 a 29 de setembro, o Centro de Artes UFF em parceria com o Caminho Niemeyer apresenta a Mostra Ecos Urbanos: um encontro em que sons das ruas e da cidade se transformam em música. O evento, que inclui concertos, shows, teatro musical e exibição de filmes, nos transporta pelas ruas de um Brasil antigo, onde Lundus e Modinhas começaram a moldar a vida urbana. A viagem passa por Pixinguinha, cuja genialidade transformou o choro na trilha sonora das ruas do século passado, um som que ainda ressoa nas vielas e avenidas das cidades brasileiras. O passeio segue com Chiquinha Gonzaga, Ary Barros, Villa Lobos, Baden Powell e com os grupos do Centro de Artes UFF: Música Antiga UFF, Quarteto de Cordas UFF e OSN UFF. Através do teatro musical, é apresentada a tradição de Cosme e Damião, tão marcante nos subúrbios das cidades, e por meio do cinema, é percorrida a história das escolas de samba e bailes blacks.


Avançando para o presente e a nova cena musical de Niterói, a Mostra traz os artistas Júlia Vargas, dadá Joãozinho, a banda Um Amô e o Terreiro da Vovó e da Dj Cris Pantoja, que surgem como resultado de uma fusão de referências diversas, criando sons que refletem a constante transformação da vida urbana. Com raízes fincadas no contemporâneo, esses artistas mostram que as cidades são um organismo vivo, em permanente movimento e mutação, ecoando além do tempo. "Ecos Urbanos" afirma essa continuidade, criando uma ponte sonora entre passado, presente e futuro.


Na programação, vai ser possível conferir, dia 22, às 10:30h, um sarau com o Música Antiga da UFF. O grupo selecionou modinhas e lundus que animavam os salões de palacetes e casas das principais cidades brasileiras, desde o período colonial até do império, com Dom Pedro I e Dom Pedro II. Numa fusão entre tradição e modernidade, este concerto traz os “ecos urbanos” que ressoam, desde os séculos XVIII e XIX, até o nosso imaginário, nos dias de hoje.


Dia 23, às 19h, vai acontecer o lançamento do filme “Não Vamos Sucumbir”, seguido de debate com convidados. Já no dia 24, às 19:30, será exibido o filme “Black Rio! Black Power!”, seguido de Cine Debate com a presença do diretor Emílio Domingos.


Dia 24, às 19h, o Quarteto de Cordas da UFF fará a apresentação do concerto “Clássicos Urbanos”, com a participação de Alexandre Caldi e Marcelo Caldi. "Clássicos Urbanos" traz uma seleção de peças cujo fio condutor está diretamente ligado ao sentimento de brasilidade, a famigerada identidade brasileira, um repertório que dialoga com a música urbana dos salões do último século e também das serenatas do nosso grande interior. Os arranjos são assinados por Marcelo e Alexandre Caldi, irmãos de sangue e da música, sempre atentos a enaltecer o poder melódico de nosso cancioneiro, revisitado dentro da linguagem refinada de música de câmara.


Dia 25 às 19h, é a vez de Júlia Vargas subir aos palcos, contando com a participação especial de Ágatha Blue. No repertório, alguns de seus sucessos musicais e composições em parceria com outros artistas. A artista representa a “Nova MPB” com sonoridade indie e uma mistura ousada de elementos. Cantora, compositora e percussionista, Julia vem emocionando nomes como Milton Nascimento, com quem fez turnê e abriu shows. João Donato, Wagner Tiso, Moraes Moreira, Zeca Baleiro, entre outros, são alguns outros nomes com quem a artista já dividiu o palco. Em 2023, se apresentou no Rio de Janeiro como vencedora do edital da FUNARJ, na Casa de Cultura Laura Alvim, com sua banda e também com o Forró de Pontuada. Ao final deste ano, participou do programa "The Voice Brasil"”, da Rede Globo.Ce


Dia 26, às 19h, dadá Joãozinho faz um show de lançamento de seu primeiro disco solo “tds bem Global”, em que o artista mistura ritmos e gêneros ao redor da sua poesia, cantando sua vida dentro das grandes cidades, no trânsito constante de informação, geografia e sentimento. Um disco que não pode ser definido em um estilo ou categoria ao mesmo tempo em que soa pop, conversando com o passado, presente e futuro da música brasileira e global. O trabalho do artista se espalha pela linguagem audiovisual, dialogando com o cinema nos seus videoclipes lançados acompanhando o álbum. Apaixonado por teatro e cinema, João traz no seu trabalho corporal e narrativo, no palco, nas telas e na sua música a força de colisão dessas linguagens.


Nos dias 27, às 19h, e 29, às 10:30, a Orquestra Sinfônica Nacional UFF e convidados apresentam o concerto “Pixinguinha”. Na direção, Daniel Oliveira; nos textos e apresentação, João Carino; e nos arranjos e regência, Flávio Mendes: Indicado com Melhor Arranjador no 29º Prêmio da Música Brasileira em 2018 pelo trabalho no disco Danilo Caymmi interpreta Tom Jobim, foi também diretor musical e maestro de Bibi Ferreira por 15 anos, sendo o responsável por arranjos e regências de espetáculos como Bibi in Concert 3 – Pop, Bibi Histórias e Canções, Bibi canta Piaf - 30 anos, Bibi canta o repertório de Sinatra e 4X BIBI. Atuou ainda como diretor Musical e arranjador nos espetáculos Estrela Tropical (Marília Pêra), Viva Caymmi (Danilo Caymmi), Caymmi / Amado (Danilo Caymmi e Alice Caymmi), A Primavera se Despede e Divina Saudade (ambos com Zezé Motta), A Era de Ouro do Rádio e Bolero em Bolero (ambos com Tânia Alves), e Quero que a Canção Seja Você (Leny Andrade). Atua ainda como produtor musical de CD’s e como pesquisador, criou o programa O ARRANJO, sobre importantes arranjos da música brasileira.


Como solistas, a OSN UFF contará com Silvério Pontes (trompete): Nascido em Laje do Muriaé/RJ, Silvério começou a tocar trompete na infância e veio pra Niterói em 1977. Ao longo de sua carreira, colaborou com ícones da música brasileira, como Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, Cidade Negra e outros. Seu trompete é reconhecido por sua expressividade e pela capacidade de se adaptar a diversos estilos musicais, do samba ao reggae, do choro à MPB; Fabiano Segalote (trombone): Já se apresentou nas principais orquestras sinfônicas do Rio de Janeiro. Na música popular, se apresentou e gravou com: Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Alcione, Belo, Martinho da Vila, Cidade Negra, Padre Fábio de Mello, Biquini Cavadão, Tiago Iorc, Eduardo Dussek, César Menoti e Fabiano, Matogrosso e Mathias. Atualmente integra a banda do cantor Diogo Nogueira e a banda Cidade Negra. Músico concursado da Banda Municipal Santa Cecília (Niterói) é artista da marca de trombones francesa Antoine Courtois há 14 anos.


Alexandre Maionese (flauta): Tem sólida formação clássica e em bandas de música, com ênfase nos gêneros choro e samba. Participou e gravou com grandes nomes da MPB, tais como: Monarco, Herivelto Martins, Moreira da Silva, Jamelão, Mário Lago, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Braguinha, Carlos Poyares, Altamiro Carrilho, Mestre Marçal, Zeketi, João Nogueira, Délcio Carvalho, Ney Lopes, Wilson Moreira, Elton Medeiros e Zezé Gonzaga entre outros. Hoje integra o Conjunto Os Outros Batutas, Conjunto Gafieirando, Conjunto Forró do Kiko, Grupo Cordão do Boitatá, Grupo Choro da Ribeira e do Coletivo Choro Na Rua.


Whatson Cardozo (clarinete e sax tenor): Como solista, participou da OSB Jovem e da Academia Petrobras Sinfônica. Atuou em orquestras do estado de São Paulo e foi Jovem Artista Residente da Oferenda Musical (SP 2008/09) e Artista Residente do MIMU 2011, em Minas Gerais. Desenvolve um extenso trabalho em teatro musical, trabalhando nas produções brasileiras de Gypsy, Hair, Judy Garland, O Mágico de Oz, Kiss me Kate, A Noviça Rebelde, além de shows e gravações da MPB com Guinga, Leila Pinheiro, Francis Hime, Roberto Sion, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Chico Batera, Velha Guarda da Portela, entre outros. Whatson é curador artístico da série Clássicos de Câmara, Diretor artístico do Encontro com o Samba e integra os grupos Marabô e Gafieira Arariboia; Ronaldo do Bandolim (bandolim): Integrou o famoso conjunto de choro "Época de Ouro", participou de eventos ao lado de cantores como Silvio Caldas, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Elizeth Cardoso e instrumentistas como Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Waldir Azevedo, Rafael Rabello, Arthur Moreira Lima além de integrar o grupo instrumental “Trio Madeira Brasil”.


Dia 28, às 20h, o quarteto Um Amô apresenta um show especial para celebrar a diversidade e pluralidade da música negra brasileira com grandes clássicos que marcaram gerações. O repertório incluirá artistas como Dona Ivone Lara, Sandra de Sá, IZA, Jorge Ben Jor, Seu Jorge e Raça Negra.


— Queremos mostrar como a música preta é rica e repleta de influências — afirma Mariana Braga, vocalista da banda. Cada artista homenageado é uma fonte de inspiração e referência, refletindo a conexão da Banda Um Amô com suas raízes.

Formada por um quarteto de talentosas mulheres pretas, oriundas do universo das escolas de samba, a banda Um Amô traz para o palco toda a essência e sonoridade única das baterias de samba. Com o uso dos característicos instrumentos como surdos, caixa, repique e tamborim, combinados com baixo, guitarra, cavaco e violão, a banda oferece uma experiência musical única. 


Nos dias 28 e 29, às 16h, tem teatro infantil na programação da Mostra. “As aventuras do pé de vento no dia de São Cosme e Damião” resgatam uma das mais emblemáticas tradições do subúrbio carioca, nos lembrando das alegrias de ganhar e distribuir saquinhos de doces no dia dos santos gêmeos. Com texto de Fátima Colin, inspirado em crônica de Rubem Braga, a peça retoma a parceria entre a atriz Clara Santhana (idealizadora do projeto), o diretor Isaac Bernat e o produtor Sandro Rabello, iniciada no sucesso musical “Deixa Clarear”, homenagem a Clara Nunes, há 11 anos em cartaz.


Para encerrar a programação, dia 29 às 19h, tem apresentação da roda de samba “Terreiro da Vovó + Dj Cris Pantoja”. Considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Niterói, o samba do Terreiro da Vovó foi fundado em 16 de abril de 2011, na zona norte de Niterói, no bairro Fonseca. A intenção dessa reunião cultural se deu a partir da necessidade de resgatar o samba tradicional, fazendo desse projeto um ponto de resistência, verdade e amor pelo samba.


Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente via Guichê Web (http://guicheweb.com.br/pesquisa/centrodeartesuff) ou na bilheteria do Centro de Artes UFF, localizado à rua Miguel de Frias, n. 9, Icaraí, Niterói.

 

18 de junho de 2025
A Sala José Cândido de Carvalho abre, com uma recepção para convidados na terça-feira, 17 de junho, a partir das 18h, a exposição Criaturas de Lucia Costa. Com curadoria de Desirée Monjardim, a mostra, que fica em cartaz até 15 de agosto, explora a inquietante estranheza perturbadora constituinte e escondida do eu através de formas retiradas de moldes de roupas. Carioca, mas niteroiense por adoção, Lucia Costa nasceu em 1961 e é artista visual multimídia há mais de 20 anos. É formada em Design de Interiores (2013) pela Arquitec Escola de Arte e Design de Campinas-SP e Estilismo (1996) pela Escola de Moda Cândido Mendes no Rio de Janeiro. A artista vem participando de exposições no Brasil e no exterior, com trabalhos em diversas coleções particulares. Participou na exposição coletiva na Pinacoteca de Luxemburgo como finalista do Luxembourg Art Prize 2018, recebeu Menção Honrosa no ART MATTERS 3 da Galerie Biesenbach em Colônia (Alemanha) e foi selecionada na 14 a Grande Exposição de Arte BUNKYO em São Paulo (Brasil). Em suas obras - sejam elas pinturas, desenhos, fotocolagens, esculturas em papel ou instalações - encontramos volumes, blocos de cor, geometrização de formas e visões espaciais particulares… em uma linguagem influenciada principalmente pelo Construtivismo. Na sua pesquisa artística explora as memórias, os afetos e as afinidades escondidas nas paisagens imaginárias criadas através de volumes de cor em diversos materiais e técnicas. A artista tem trabalhos em coleções particulares no Brasil e exterior, em cidades como Pavia (Itália), Luxemburgo, Barcelona, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Criaturas, por Cristiane Geraldelli Simulacro, avatar, alter ego. São muitas as possíveis vias pelas quais podemos chegar às Criaturas libertadas por Lucia Costa. Apresentando seres que flutuam entre o estranho e o familiar, o conceito de unheimlich de Freud - uma inquietante estranheza perturbadora constituinte e escondida do eu - parece aqui encontrar uma imagem e encarnar um corpo. Brincando com as sete cores do arco-íris essas Criaturas buscam uma identidade própria. Saem de brechas pictóricas para incorporar formas físicas, relações espirituais ou fantasmagóricas e, a princípio, desorientam qualquer tentativa natural de alteridade com o espectador. Suscitam porém uma identificação indireta através da operação pela qual foram criadas: formas retiradas de moldes de roupas, costuradas em modelagens e escalas alteradas, que ao invés de nos vestir, tornam-se a própria pele de cada novo ser-espelho. De maneira ainda mais pungente, a artista busca dar continuidade à dimensão da interioridade já existente em suas investigações pictóricas com a paisagem emocional. Como corpos deformes, estes dispositivos reflexivos explicitamente disponíveis para serem preenchidos de significados, 'vestem' outros corpos ou 'absorvem' outras identidades em suas mais adversas emoções. Cristiane Geraldelli é pesquisadora e orientadora em artes visuais Serviço Exposição 'Criaturas', de Lucia Costa Curadoria: Desirée Monjardim Assistente de curadoria: Lina Ponzi Abertura: 17 de junho de 2025, às 18h Visitação: até 15 de agosto de 2025 - 2ª a 6ª, das 9h às 17h Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita Local: Sala José Cândido de Carvalho Rua Presidente Pedreira, 98. Ingá, Niterói – RJ
16 de junho de 2025
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e Utopias, promove o segundo Festival de Cinema e Política, no Cine Henfil, no Centro. A programação, que acontecerá em dois fins de semana – entre os dias 19 e 29 de junho, terá debates sobre o tema com diversos convidados especiais para debater filmes que abordam diferentes perspectivas da política no audiovisual. A seleção da programação e dos convidados, capitaneada pelo secretário de Cultura e das Utopias, Sady Bianchin, busca valorizar acervos e histórias sobre movimentos políticos, ditaduras, lutas por liberdade e revolução. Antes de cada exibição, serão realizadas mesas de debate com cineastas e especialistas sobre os temas em pauta. Para Sady Bianchin, o 2º Festival de Cinema e Política reforça a missão do Cine Henfil que, por meio da arte e da cultura, torna acessível conhecimentos importantes para a população, em direção à transformação social. “O cinema vai além dos limites de contar histórias que a sociedade quer esquecer: o audiovisual como arte aliada à política ilumina o cotidiano da nossa realidade como uma fúria utópica revolucionária”, enfatiza Sady, que também é ator e diretor de teatro. Toda a programação do Cine Henfil é gratuita. Com o intuito de facilitar o acesso do público, há um sistema de bilheteria totalmente online e automatizado. Para garantir o ingresso, basta entrar no link www.cinehenfil.art.br, escolher o filme e reservar o assento. Filmes e debates A mesa de abertura do Festival será na quinta-feira (19/06), às 17h30, com o tema “Cinema e Política”, com as presenças de Sady Bianchin, do cartunista e diretor-executivo do CECIP, Claudius Ceccon, do coordenador de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Janelson Ferreira, e da cineasta Tetê Moraes. Em seguida será exibido ‘O Sonho de Rose’, premiado documentário da diretora, que narra a luta do MST pela reforma agrária e é um importante retrato da situação das famílias sem-terra nos anos 1980. Na sexta-feira (20), os diretores Léo Edde, Zeca Brito e Ana Abreu (também coordenadora de Audiovisual da Secretaria de Cultura e Utopias) e a produtora-executiva Mariana Marinho compõem a mesa “Política do Audiovisual Brasileiro”, que discutirá a democratização da produção audiovisual no país. Após o debate, o filme exibido será ‘Legalidade’, do gaúcho Zeca Brito. O longa, premiado internacionalmente, retrata momentos marcantes da campanha de Leonel Brizola em defesa da democracia em 1961. No sábado (21), o jornalista Cid Benjamin, a documentarista Susanna Lira e o diretor Guto Neto comandam a mesa “Arte contra a Barbárie”. Depois da discussão, é a vez da exibição de ‘Nada sobre meu pai’. O filme acompanha a busca da diretora pela história de seu pai, um jovem guerrilheiro equatoriano que lutou contra a ditadura no Brasil, e que ela não conheceu. Para fechar a primeira semana do festival, no domingo (22) a mesa “Cinema, Sociedade e Ideias” convida o público para debater sobre roteiros e produções de vanguarda, com a presença dos cineastas Neville D’Almeida e Ruy Guerra, e da coordenadora da Maricá Filmes, Ana Rosa Tendler. Em seguida, serão exibidos dois filmes de Neville: o curta ‘Primeiro Manifesto da Cultura Negra’ e o longa ‘Bye Bye Amazônia’. O evento será retomado na sexta-feira (27/06) com a mesa “Cinema, Religião e Política”, que terá as participações especiais de Frei Betto, do prefeito Washington Quaquá e do secretário de Assuntos Religiosos, Sergio Luiz de Sousa. Após o debate, será exibido o filme ‘Batismo de sangue’, dirigido por Helvécio Ratton, baseado no livro homônimo de Frei Betto, vencedor do prêmio Jabuti. No sábado (28), o tema da mesa será “Cinema e Memória Social”, com participações da documentarista Paula Sacchetta, da gerente de projetos da Secretaria de Cultura e das Utopias, Isis Macedo, da gerente da Incubadora de Inovação Social em Cultura, Mariana Figueiredo, e do professor e pesquisador Beto Novaes (UFRJ). O filme ‘Verdade 12.528’, dirigido por Sachetta, será exibido após a conversa. O documentário trata da importância da Comissão Nacional da Verdade, por meio de depoimentos de vítimas da repressão, ex-presos políticos e outras pessoas afetadas pela ditadura militar entre 1964 e 1985. O encerramento do Festival será no domingo (29/06) com a mesa “Cinema, Política e Contemporaneidade”, com as presenças ilustres da jornalista Hildegard Angel (filha da estilista Zuzu Angel), de Sérgio Rezende, diretor do filme ‘Zuzu Angel’ – cuja exibição fechará a programação -, e do professor Francisco Carlos Teixeira (UFRJ). Serviço: 2º Festival de Cinema e Política Data: De 19 a 29 de junho Local: Cine Henfil (Rua Alferes Gomes, 390 – Centro) Horário: Sempre a partir das 17h30 Programação: ● Quinta-feira, 19 de junho 17h30 – Abertura do evento com a Secretaria de Cultura e das Utopias de Maricá e o CECIP Mesa: “Cinema e Política” — com Sady Bianchin (mediador), Claudius Ceccon, Janelson Ferreira e Tetê Moraes 19h – Filme: O sonho de Rose (Tetê Moraes, 1997) ● Sexta-feira, 20 de junho 17h30 – Mesa: “Política do Audiovisual Brasileiro” — com Léo Edde, Zeca Brito, Mariana Marinho e Ana Abreu (mediadora) 19h – Filme: Legalidade (Zeca Brito, 2019) ● Sábado, 21 de junho 17h30 – Mesa: “Arte contra a Barbárie” — com Cid Benjamin, Lorena Leal (mediadora), Guto Neto e Susanna Lira 19h – Filme: Nada sobre meu pai (Susanna Lira, 2023) ● Domingo, 22 de junho 17h30 – Mesa: “Cinema, Sociedade e Ideias” — com Neville D’Almeida, Ruy Guerra e Ana Rosa Tendler (mediadora) 19h – Filmes: Primeiro Manifesto da Cultura Negra (1984) e Bye Bye Amazônia (2023), ambos de Neville D’Almeida ● Sexta-feira, 27 de junho 17h30 – Mesa: “Cinema, Religião e Política” — com Frei Betto, Marcela Giannini (mediadora), Sergio Luiz Souza, Sady Bianchin e Washington Quaquá 19h – Filme: Batismo de Sangue (Helvécio Ratton, 2007) ● Sábado, 28 de junho 17h30 – Mesa: “Cinema e Memória Social” — com Paula Sacchetta, Isis Macedo (mediadora), Mariana Figueiredo e Beto Novaes 19h – Filme: Verdade 12.528 (Paula Sacchetta, 2013)  ● Domingo, 29 de junho 17h30 – Mesa: “Cinema, Política e Contemporaneidade” — com Hildegard Angel, Francisco Carlos Teixeira e Sergio Rezende 19h – Filme: Zuzu Angel (Sérgio Rezende, 2006)