3 de dezembro de 2022

Luiza Leite Ferreira lança livro de poesia em Niterói

“Não tem silêncio na minha poesia. É na cacofonia que eu me escuto”. É assim que Luiza Leite Ferreira tenta definir sua poética. São versos do poema “Escudo” que acabaram dando nome ao seu livro de estreia “É na cacofonia que eu me escuto”, publicado pela editora Caravana e que a autora autografa na Biblioteca Pública de Niterói neste sábado (03/12), das 11h às 15h, como parte do evento Ocupação Niterói Livros, realizado pelo selo editorial Niterói Livros. 

 

O evento chega após Luiza lançar seu trabalho na Festa Literária Internacional de Paraty, da qual participou junto ao Coletivo Escreviventes. Este é o seu primeiro livro publicado, mas um marco de uma vida envolta por literatura. Nascida em São Luís (MA), mas criada em Niterói, Luiza Leite Ferreira começou a escrever cedo, incentivada pela mãe e pelos concursos de poesia da escola montessoriana em que estudou. Cresceu preenchendo diários, cadernos e blogs com poesias e pensamentos, criando histórias e personagens e alimentando sonhos e expectativas de seguir carreira literária. Em 2008, aos 18 anos, recebeu menção honrosa no VI Concurso Municipal de Conto de Niterói com o texto “Fuga”, que marcou sua primeira publicação editorial.

 

Em 2017, já atuando como tradutora após se formar em jornalismo, Luiza foi convidada a integrar e organizar a antologia de contos “Debaixo do mesmo céu” (Numa) por André Diniz, escritor e então presidente da Fundação de Arte de Niterói. O livro foi lançado em novembro de 2020, sem eventos presenciais.

 

Foi durante a pandemia e após uma série de decepções amorosas que Luiza voltou a encontrar refúgio na escrita, mas também a encarar o ofício com mais profissionalismo. Passou a acompanhar periódicos de poesia e novos autores, sobretudo mulheres. Integrou dois coletivos de escritores, a Fazia Poesia e o já citado Coletivo Escreviventes, passou a publicar textos com mais frequência em seu blog e em revistas literárias e a trocar experiências com outros escritores. Revisitou cadernos antigos, escreveu um poema por dia e fez muitas edições em seus textos, até achar um formato que foi aceito pela Caravana Grupo Editorial.

 

Em um período marcado por incertezas, tristezas e um silenciamento profundo que colocou em suspensão a vida como conhecemos, Luiza consegue em “É na cacofonia que eu me escuto” dar voz a tudo aquilo que não consegue gritar. Seus poemas versam de lembranças de infância a decepções amorosas, mergulhos profundos a observações do cotidiano, tentando se fazer ouvir no meio ao caos.

 

Após a experiência na FLIP, a escritora quer se aproximar de seus conterrâneos na sessão de autógrafos durante o evento Ocupação Niterói Livros. O encontro visa a comemorar os 29 anos do selo editorial da Secretaria de Cultura de Niterói reunindo autores niteroienses para lançamento de livros e a realização de uma foto histórica com escritores da cidade.

 

O livro “É na cacofonia que eu me escuto” será vendido por Luiza durante o evento, mas também está à venda em formato impresso e digital no site da editora: www.caravanagrupoeditorial.com.br

 

Serviço

Luiza Leite Ferreira - lançamento do livro “É na cacofonia que eu me escuto”

Data: 03/12 (sábado) 

Horário: 11h às 15h. 

Foto oficial com autores de Niterói às 10h.

Onde: Biblioteca Pública de Niterói/Biblioteca Parque de Niterói. Praça da República,

s/n, Centro – Niterói.

29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff