28 de abril de 2025

Livro "Feminismo na Indústria da Música" será lançado no Rio

Mestra e doutoranda em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Julia Ourique, lança o livro "Feminismo na Indústria da Música", no dia 7 de maio de 2025 (quarta-feira), das 18h às 21h, no Espaço Multifoco, na Lapa, Centro do Rio de Janeiro. Fruto de quase 10 anos de pesquisa, a obra aborda os diferentes aspectos da inserção entre feminismo, artivismo e mercado musical.


Editado pela Multifoco, o livro da jornalista, pesquisadora e musicista Julia Ourique traz uma análise minuciosa sobre a presença de mulheres na indústria da música. O exemplar no lançamento custa R$ 55,00 e, posteriormente, poderá ser adquirido por R$ 59,90 no site da editora e na Amazon.


“Fruto da minha dissertação de mestrado, esse livro é pioneiro ao investigar o feminismo na indústria da música brasileira. Durante a minha carreira no jornalismo, acompanhei uma série de limitações em relação ao espaço da mulher no mercado da música, principalmente instrumentistas. Este lançamento busca trazer a discussão para a sociedade, sobre como estamos tratando as mulheres que participam da indústria e continuam a ter o seu trabalho invisibilizado. Dentro desta questão, analiso no livro a possibilidade de o feminismo ser essa ferramenta para a mudança”, descreve Julia Ourique, autora do livro.


"Feminismo na Indústria da Música” é dividido em três capítulos. O primeiro, introduz uma historiografia do feminismo no Brasil, com ênfase na presença de mulheres no mercado da música brasileiro. Em seguida, apresenta e aprofunda o conceito de ativismo nas artes, ou artivismo (forma de ativismo que usa a arte para expressar ideias e reivindicar causas sociais).


Já o segundo capítulo, examina as transformações na indústria fonográfica, com destaque para a atuação e a mobilização das mulheres no mercado da música. Por fim, a última parte do livro se concentra no estudo de caso do selo musical PWR Records, explorando sua trajetória e o modo como articula, na prática, os valores feministas com as dinâmicas do mercado musical.



Conheça a autora


Julia Ourique é doutoranda em Comunicação, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestra em Comunicação pela mesma instituição. Graduada em Comunicação Social – Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida (UVA). Atua como professora de Jornalismo, na Universidade Estácio de Sá. Possui Especialização em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação, no Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Faz parte do Laboratório de Pesquisa em Comunicação, Interação e Cultura (Lampe) colabora com o grupo de pesquisa Labcult, na UFF. Atua como assessora de imprensa com experiência em estratégia de comunicação nas diversas áreas da cultura, tendo atuado também na Fundação Nacional de Artes – Funarte.




Serviço


Lançamento do livro "Feminismo na Indústria da Música", de Julia Ourique


Sessão de autógrafos com a autora


Data: 7/5/2025 (quarta-feira)


Horário: 18h às 21h


Local: Espaço Multifoco


Endereço: Av. Mem de Sá, 126 - Lapa - Rio de Janeiro (RJ)


Valor do exemplar: R$ 55,00 (no lançamento) | R$ 59,90 (no site)


 Obra disponível para aquisição no dia do lançamento, e no site da Editora Multifoco e da Amazon

27 de outubro de 2025
Como parte da programação do 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe, na terça-feira, 28 de outubro, o texto "Mandrágora", original de Nicolau Maquiavel, que conta a história do jovem Calímaco, que se apaixona por Lucrécia, esposa de um homem rico e tolo. Com a ajuda de um intermediário esperto, o jovem se passa por médico e convence o marido a usar uma "poção de mandrágora" em Lucrécia, com a desculpa de aumentar sua fertilidade, mas com o aviso de que o primeiro homem que tiver relações com ela após ingerir a poção morrerá. Lucrécia, então, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e, no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue do marido, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar sua casa. Serviço 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói - Mandrágora Datas: Terça-feira, 28 de outubro de 2025 Horário: 19h30 Duração: 45min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita (sem ingresso) | O teatro abre 30 minutos antes do início do espetáculo Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Avenida Visconde do Rio Branco, nº 880, Niterói
27 de outubro de 2025
Sucesso de público, o Manga Festival é um dos destaques da agenda em Paraty. A segunda edição vai acontecer na sede do Instituto Manga, em Paraty, no Rio de Janeiro, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é o destaque do evento. Na abertura da exposição, o festival irá mobilizar outras expressões artísticas da cultura tradicional e contemporânea presentes na localidade. A programação é gratuita, e aberta ao público de todas as idades. O Manga Festival faz parte do programa de desenvolvimento regenerativo do território, criado pelo Instituto Manga, como explica a gestora executiva da entidade, Mírian Machado. “O evento pretende destacar e celebrar as expressões de uma cultura constituída através do encontro de moradores de Paraty. A mostra fotográfica reúne imagens que refletem as raízes, os saberes e a vida cotidiana dos bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira – representações da cultura tradicional, caiçara e contemporânea do nosso território. Colaborar com a preservação dessa riqueza esclarece as forças moventes desse estudo, além da realização desse objeto de estudo, também chamado festival”, ressalta Mìrian. Dentre as atrações da 2ª edição do Manga Festival, a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é a mais aguardada pelo público, e será revelada no dia 1º de novembro, às 10h. A exposição vai apresentar fotos selecionadas por meio de convocatória pública que representam os bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira. O Instituto Manga, entidade responsável pela iniciativa, buscou mapear, por meio de imagens, expressões da cultura tradicional presentes nessas localidades. A mostra vai ocupar os muros e as fachadas da rua em que a sede da entidade fica situada. Um dos objetivos da exposição é colaborar com a preservação da memória coletiva, sua ancestralidade e importância. A programação tem início, no dia 30 de outubro, com um desfile dos integrantes da Escola Municipal Parque da Mangueira pelas ruas do bairro. Durante o trajeto, os participantes vão contando a história do local. Nesse mesmo dia, será realizado o “Tombamento Afetivo” do pé de manga, árvore símbolo do lugar e referência ao nome do bairro. No dia seguinte, 31 de outubro, acontece uma homenagem ao Mestre Cirandeiro. Haverá participações de cirandeiros e grupos de ciranda de Paraty. O ponto de encontro será na Praça da Paz, com cortejo até a Rua Prefeito Benedito Domingos Gama. Já no último dia, em 1º de novembro, acontece a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui”. Em seguida, é a vez da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá ministrar uma oficina de barreamento de uma casa (maquete) de estique. Oficinas de pipa e de rima também estão na agenda do evento. O encerramento acontece com uma ciranda e rima coletiva com os participantes da oficina.